Nascidos para amar (destino Suécia)

Capítulo 16

Alguns capítulos são proibidos para menores de 18 anos.

Boa noite meus queridos!

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Finalmente temos o casório do nosso casal ternurinha....ebaaa... bjs e até mais. 

Estou sozinha para correr com todos os preparativos, vovó ajuda nos cuidados com papai e mamãe trabalhando, só pode me auxiliar depois do horário. Gus fez o que pode, mas o coitado não nasceu para isso, tem péssimo gosto e nenhuma paciência.

Escolho o estilo da decoração com flores diversas, em tonalidades claras, como begônias, gardênias, miosótis e lobélios. No buquê, optei por callas brancas mescladas com roxo, pois me agradei com o formato do arranjo que parece formar uma leve cachoeira.

Analisei duas opções para fazer cerimônia/ festa. Um salão ou uma chácara. Acabei decidindo pela segunda e consegui um espaço na Granja Viana, que não é tão longe dos bairros principais de São Paulo. Feliz com minha escolha, parti para outros detalhes como lembrancinhas, buffet, o padre para realizar a cerimônia e etc..

Com os outros quesitos já encaminhados, direcionei-me para o mais importante, o vestido. Num sábado fui com mamãe até a rua São Caetano e rodamos atrás do modelo perfeito e principalmente, alguém que fizesse isso em três semanas. Andamos bastante e quase no final do dia, achei aquilo que tanto procurava. O vestido é divino e arrancou suspiros e lágrimas de dona Lúcia, o caimento ficou ótimo e o principal, escondeu a pequena protuberância do ventre. É na cor branca com alguns detalhes de pedraria dourada, como não gosto de roupa muito chamativo, atendeu exatamente minha expectativa. O modelo tem alças grossas e pedrarias douradas espalhas pelo busto e parte lateral, a saia mais soltinha vem desde o meio do tronco, até os pés, disfarçando levemente qualquer volume. Serão feitos apenas alguns ajustes e com alguma insistência e o pagamento de taxa extra, conseguiremos que fique pronto para a data esperada.

Gus avisa-me, que precisa ir para o Rio, para encontrar-se com seu sócio brasileiro, combinamos que irá sozinho e aproveitarei para passar uns dias com papai.

Minha chegada foi esperada e festejada, o juiz Artur estava radiante e feliz que pude passar um tempo em sua casa. Foram 05 dias de muito carinho e conversa de pai para filha. Ali encontrei mais liberdade e privacidade para falar certos assuntos, que não pude adentrar da outra vez. Papai queria saber de Gus e de como era tratada por sua família, narrei cada detalhe e não escondi nenhuma vírgula. Contei da minha sogra e falei também de Greta, de nossas desconfianças a seu respeito.