25º Capítulo

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Harry – Eu vou lá.

Eu – É melhor eu ir contigo, Harry…

Harry – Não, Nicole… Eu acho que não é a polícia.

Eu – Deixa-me ir contigo!

Harry assentiu e lá me deixou ir com ele. Afinal íamos apenas abrir a porta. Provavelmente ao homem mais psicopata que conheci em toda a minha vida. Porque é que não desiste? Até agora viveu bem sem nós.

Abrimos a porta e, num abrir e fechar de olhos, tinha uma arma apontada à minha cabeça. Lágrimas começaram a escorrer pela minha face. Fechei os olhos e só desejei não estar ali.

Max – Harry, mexes-te e mato a tua amiguinha.

Harry – Que por acaso é mãe da Angie!

Max – Não te preocupes, ela tem-me a mim… *sorriu*

Eu – M-Max… P-por favor… Pára c-com isto.

Max – Não enquanto tiveres a Angie do teu lado. *pressionou mais a arma contra a minha cabeça*

Harry – Vá lá, Max… Podemos resolver isto a bem…

Max – CALA-TE!

Ouvi os carros da polícia a chegarem e suspirei. Eles vão ajudar-nos, eu sei que sim. Max continuou a pressionar a arma e as suas mãos tremiam. Harry começou a afastar-se quando a arma foi apontada para ele e novamente para mim. Ouvi a campainha tocar e ninguém se mexeu.

Max – Quem é? *berrou*

Xxx – Polícia! Abram a porta, já!

Max – Não! Se não querem que ninguém saia magoada, afastem-se!

Xxx – Abra a porta imediatamente.

Max manteve-se quieto, como se estivesse a pensar. Harry tentava ler a sua expressão. O silêncio fez irritar os polícias que tentaram arrombar a porta. Max ficou nervoso e notei que não sabia bem o que fazer. Quando, finalmente, a polícia conseguiu abrir a porta, a arma foi afastada da minha cabeça. Ouvi um estrondo e ficou tudo preto.

:::Harry POV:::

O Max esta a pensar em alguma coisa. Talvez em fugir ou no seu próximo plano. Angie continua deitada no sofá, aparentemente a dormir. A polícia continua do outro lado a tentar convencer Max a abrir a porta, mas sem sucesso. O silêncio enfureceu, de certa forma, a polícia, que tentou arrombar a porta. Max ficou assustado. Ele não pode fugir. Meti-me a frente dele e ouvi a porta a ser arrombada, ouvindo um grande estrondo de seguida.

Eu – NÃO! MAX! NÃÃO! *levando as mãos à cabeça e caindo de joelhos no chão* Nicole? Chamem a ambulância! JÁ!

Xxx – Tenha calma… Ela vai ficar bem. A ambulância já está a caminho.

Eu – CALMA? ELA LEVOU UM TIRO! ONDE É QUE ELE ESTÁ?

Xxx – Foi detido. Tenha calma, por favor!

Senti uns braços a abraçarem-me por trás e logo reparei que era Angie. Peguei nela e abracei-a, não a deixando ver o estado de Nicole. Um dos polícias avisou-me de que Nicole já estava na ambulância. Avisei-o que iria ter ao hospital, depois de deixar Angie em casa da minha mãe. Era o melhor. Peguei numa mochila e pus lá a roupa dela e alguns brinquedos e objectos pessoais.

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