127- O misterio sobre butcherface

460 13 1
                                    

 Então, vou começar dizendo que não sou Dash32. Bem, essa é a conta dele, mas eu não a criei ou inventei as histórias sobre Butcherface. Eu não sei por quê eu fui jogado nessa, pois, pelo que eu sei, não tenho conexão alguma com Dash ou Butcherface. Na verdade, eu li apenas as três partes da história original e eu nem mesmo sabia que a história tinha continuado até eu receber o e-mail.

Para distinguir essa história daquela contada pelo Dash, me chame de "Hawk".

Tudo começou a um mês atrás quando eu recebi um e-mail de um bom amigo chamado Alan. Eu achei isso meio estranho, pois nós nunca trocamos e-mails e nos falávamos por outros meios, como textos, chamadas de telefone, twitter, etc. Estava intitulado como "Auseil Equinox". Quando eu o abri, vi muitas palavras aparentemente aleatórias, e embaixo delas, um link, seguido por números aleatórios e sinais. Quando cliquei no link, ele me levou para a página do Dash32 no Reddit. Eu estava muito confuso e não fazia ideia do que fazer em seguida. Forçando a visão, digitei a palavra do e-mail na barra da senha e "Dash32" na do Username e cliquei no botão. Fiquei surpreso ao perceber que eu estava logado no reddit como o Dash. Voltei para o e-mail para ver se eu poderia entender do que o resto da mensagem se tratava. Não fazia ideia do que aquilo significava, mas mesmo assim, salvei num documento do word para mais tarde.

Aqui está a mensagem:  

"[a senha]
[O link]  

D-O U O S V A V V-M

1I2I1I4I9I8 2I8I10I1I22 11I15 16I9I18I13 13I9I11I2I4I9 1I9I1I22  

MacGilGunn- Superstitio victimarius

Mondo King"  

E assim acabava o e-mail. Enviei uma resposta de volta para o Alan perguntando que diabos aquilo significava e fui para a cama. Quando acordei na manhã seguinte, procurei por alguma resposta, mas ele não havia enviado nada. Nós trabalhamos muito perto um do outro, então, decidi perguntar para ele mais tarde, naquele mesmo dia. Eu liguei para ele rapidamente e perguntei para ele sobre o e-mail. Ele não tinha ideia do que eu falava e fizemos planos para sair após o trabalho.

Naquela tarde, nos encontramos num bar para falar sobre o e-mail, mas quando eu fui mostrar para ele no meu celular, ele não estava mais lá. Parece que ele havia sido apagado da minha lista de mensagens. Eu sei que não deletei aquela mensagem. Ele olhou no e-mail dele e não encontrou evidência alguma da mensagem. Decidimos deixar isso para lá. Alan brincou, dizendo que devíamos zoar com a página do Dash. Eu decidi não fazer isso, pois eu queria ver até onde isso iria. Tomamos um drink e fomos cada um para um lado. A volta para casa foi assustadora. Eu me sentia observado.

Sem contar que eu quase fui atingido por um caminhão velho vindo na direção oposta, no meu lado da estrada, apertando a buzina.

Quando cheguei na garagem, encontrei a porta da frente aberta com um monte de luzes acesas na casa. Eu estava preocupado com os bandidos que podiam estar na casa, e também, com o fato de eu ter um filhotinho que eu havia ganho uma semana atrás. Eu estava certo de que ele havia fugido. Eu entrei lentamente na casa, chamando o nome do meu cãozinho e averiguando se alguém estava tentando se esconder pela casa. Eu não ouvi nada e ainda achava que ele havia fugido. Os móveis haviam sido revirados e alguns deles estavam desaparecidos. Eu fiquei ainda mais nervoso, pensando que eles haviam ferido ou matado ele. Foi quando eu ouvi o latido dele pelo corredor, em direção do meu quarto. Corri pelo hall e virei a esquina para ver minha porta do quarto aberta, mas com os móveis faltantes empilhados na frente da porta, bloqueando o caminho. Empurrei os móveis e meu cachorro vazou dali o mais rápido que ele podia. Olhei para a sala e vi a caminha dele no centro da sala. Alguém havia jogado um monte de pregos enferrujados nela. Eu dei meia volta e corri atrás dele o mais rápido que eu pude. Quando o peguei, olhei todo o seu corpo e fiquei muito feliz por ele estar bem. Chamei os policiais logo depois. Eles chegaram e olharam em volta da residência. Eles perguntaram se algo estava faltando. Eu nem mesmo pensei sobre isso naquele momento, mas não havia dado falta de nada. Enquanto eles ainda olhavam em volta, recebi uma ligação do Alan perguntando a senha para a página do Reddit do Dash32. Eu falei para ele que não era um bom momento e expliquei o que estava acontecendo. Os policiais fizeram um B.O. sobre o que havia ocorrido e saíram. Precisando relaxar, sentei na mesa e percebi que o computador estava no modo "hibernar". Balancei o mouse e a tela piscou na página do Butcherface, parte 4. Foi quando decidi ler o resto das partes.

Decidido a ler as partes lentamente, esperando encontrar algo que eu houvesse perdido, eu favoritei elas para ler mais tarde. Eu me encontrei lendo a próxima parte no telefone, no trabalho, num dia lento. Eu estava no meio do caminho, quando meu telefone toca, me fazendo pular da minha cadeira. Eu havia recebido um e-mail de outro amigo. Estava intitulado como "Abrigar a Fênix do Pico Azul".

Dentro tinha outro link. Clicando nele, eu fui levado para um site chamado "Tumba da Mãe Scarlet".

O Layout era caótico e cheio de fotos, vídeos, escritas, e links que levavam para outros sites aleatórios. Alguns levavam para o reddit. Aleatoriamente clicando pelo site, eu me encontrei numa página chamada "Ad Vertere Rutilus Phasma". Que estava escrita em muitas línguas, então eu não entendi a história inteira, mas parecia contar a história de uma mulher chamada "Egeria". Pelo que eu entendi, ela havia sido judiada severamente, perdido grande parte de sua pele, e morrido, mas antes disso, sussurrou o que aparentemente seriam os "dogmas" do grupo, ou as leis, no ouvido de um amado. Os últimos parágrafos eram em outras linguagens, então eu não consegui entender o resto da história. Também achei uma página chamada "Mundus" que estava cheia de fotos de buracos no chão, ou de lances de escada indo para a escuridão. Alguns desses buracos estavam cravados tão fortemente no chão enquanto outros tinham paredes de cimento e escadas de metal. Eu notei isso pois isso instantaneamente me lembrou dos "poços" no site da história de Dash. Eu imediatamente chamei minha amiga da mensagem, Claire, e perguntei se ela havia me enviado isso. Ela afirmou não fazer ideia do que eu dizia.

Eu não entendi a importância desse site até eu ler o resto das histórias de Dash.

Creepypastas ∆Onde histórias criam vida. Descubra agora