Em 1997, meu amigo (quem vamos chamar de Chris) se mudou pelo estado. Naquela época, tínhamos 10, e não tínhamos meio que um jeito de ver o outro a não ser por um indo com os pais até a casa do outro, o que seria um incomodo para os nossos pais. Então eventualmente perdemos contato. Durante esse tempo, tive uma chance de visitar a casa dele. Com essa história começando nesse tópico, você deve estar esperando que a casa seja assustadora, mas na verdade, não era. Era uma casa de dois andares muito simples que provavelmente foi construída por volta dos anos 80, com vizinhos por perto, então ela não era muito isolada. Como eu disse, perdemos contato um com o outro por dez anos, isso é, até Chris contatar um amigo em comum nosso pelo MySpace (eu não tinha uma conta naquele site). Fizemos planos para ligar e sair, pois agora que tínhamos nossos próprios meios de transporte seria bem mais fácil. Após mais ou menos um mês, Chris mencionou que sua família estaria remodelando a casa e eu ofereci ajuda. Ele e seu pai aceitaram a oferta, pois o (s) proprietário (s) anteriores aparentemente não cuidava (m) muito bem da casa. Então, duas semanas depois, dirigi para a casa dele e estávamos rasgando os papéis de parede, colocando os carpetes, etc. O porão havia virado uma sala para Chris há alguns anos antes e enquanto metade do piso era concreto, a outra metade parecia ter sido destruída e substituída com placas de madeira. Uma dessas placas haviam se quebrado, deixando um piso falso sobre o carpete, esse era o porquê de eles quererem substituí-lo. Rasgamos o carpete e começamos a rasgar as placas no chão quando encontramos o que parecia um buraco de cinco pés cavado sob o chão. Chris pulou ali pensando que poderia ter maior facilidade em soltar as placas quando ele disse que tinha algo ali. O pai dele pegou uma lanterna e pulamos para ver o que era. Era uma caixa. Era semelhante à uma caixa de sapatos, mas havia três pés de largura e estava extremamente danificada pela natureza. Estava tão deteriorada que você não conseguia pegar um pedaço. Acreditamos que seja lá o que estava ali estaria também muito danificado, mas quando decidimos abrir, vimos que tinha a proteção de um saco de lixo preto. Chris pegou o saco de lixo e seu conteúdo fez barulho de plástico batendo em plástico. Estávamos curiosos para saber o que estava ali, então subimos as escadas e cortamos a sacola com um par de tesouras e encontramos 24 fitas de vídeo desmarcadas. Eu e Chris estávamos curiosos para saber o que estava ali, mas o pai dele afirmou que aquilo era uma coleção de material ilícito de alguém, e que se ainda estávamos curiosos, era para checarmos elas depois que acabássemos o serviço daquele dia. Desde que o plano era ficar por ali pela noite e os ajular no próximo dia e sair no domingo à noite, decidimos assistir as fitas naquela noite. O pai do Chris estava cansado e não ligou para o que estava naquelas fitas, então ele foi para a cama um pouco mais cedo naquela noite. Então, tiramos o velho VCR do porão dele, conectamos ele com a TV no quarto do Chris, pegamos uma das fitas do saco e colocamos no aparelho. As fitas certamente não eram filmes contrabandeados como o pai do Chris pensava. Eram filmes caseiros de um homem desconhecido que chamamos de Butcherface. Aparentemente, não havia transição de uma cena para a outra. Era como se ele apenas estivesse filmando algo aleatório por alguns minutos e então deixar a câmera de lado por Deus sabe lá por quanto tempo, até ele achar algo que o interessava. A maior parte da gravação era ele ligando a câmera, encarando uma cadeira. Ele saia de trás da câmera, ia até a cadeira, a jogava no chão, voltava para trás da câmera e a desligava. Ou ele brincando com uma aranha qualquer, com qual ele falava num tom alto, como uma criança, e a fita terminava com ele a esmagando. Ou então, ele filmando seus pés enquanto andava respirando profundamente. A coisa que sempre era comum em todas as filmagens, é que nas poucas vezes que o rosto dele era mostrado, ele era visto vestindo o que parecia ser um saco de pano com dois buracos para os olhos. Ele era um cara grande, tendo uns dois metros de altura com um físico decente, com alguns músculos, mas sem ser bombado. O resto da filmagem era muito mais assustadora e sinistra. Algumas das fitas mostravam ele filmando pessoas deixando construções e casas. Ele estava obviamente se escondendo em algum lugar da rua olhando as localizações e também estava respirando profundamente e em alto tom. Muito pior eram as coisas que ele se filmava fazendo. Um pedaço da filmagem mostrava ele sentado numa mesa, com um camundongo preso em um pote de picles grande. Ele destampava o pote de picles, tirava o rato de lá, lentamente colocava sua mão em sua cabeça e começava a torcer até que ele parou de gritar. Ele torceu um pouco mais até a sua cabeça se soltar do corpo, e então desligou a câmera. Outra parte mostrava ele numa fazenda (não havia fazendas na propriedade dos meus amigos, então não sabemos onde isso foi filmado). Ele ligou a câmera, mostrando um porco amarrado à um poste. Ele andou até o porco com um machado em mãos e arrancou a cabeça dele. O que era realmente assustador é que as gravações eram filmadas no que agora era a casa do meu amigo. As gravações eram sempre feitas no escuro, como se esse cara não gostasse de acender as luzes, mas reconhecemos várias localizações da casa. Um pedaço do filme foi obviamente gravado na sala de estar, que mostrava Butcherface usando uma grande faca de caça para cortar a fiação de algo que não podíamos ver, e depois enrolando essa corda bem apertada ao seu braço, grunhindo e gemendo como ele sempre fazia, e usando a faca para fazer cortes profundos em sua mão e braço. Outro desses "clipes" mostrava ele ficando em frente uma mesa na cozinha. Na mesa estava um ferro de passar roupas. Ele então abriu o zíper de suas calças, tirou o pênis para fora, colocou na mesa e pressionou o ferro quente contra ele. Ele gritou, mas não tirou por uns 30 segundos. Ele finalmente tirou o ferro, limpou a câmera e a desligou. O que mais nos aterrorizou foi o "clipe" de Butcherface no que costumava ser o quarto de Chris antes de se mudar para o porão. Ele ligou a câmera e mostrou o quarto todo que parecia estar forrado por milhares de velas. Elas estavam em cada mesa, cadeira e estante. As paredes estavam cobertas de pinturas de faces grotescas e fantasmagóricas. Ele então andava até o canto da sala e começava a cavar furiosamente no chão com a faca de caça. Ele a fincava no chão, e a arrastava por todos os lados, a arrancava e a fincava novamente. Desde que aquele quarto estava vago no momento e era usado para armazenamento, e também seria renovado de qualquer modo, o pai do Chris deixou a gente rasgar o carpete na área do quarto. O que achamos era uma parte do chão que havia sido preenchida com areia, sem reais evidências do que tinha sido escondido ali. Outra fita mostrava Butcherface naquele mesmo quarto, com ainda mais velas. Ele estava de joelhos, encarando a câmera de longe, com seus braços para cima, gritando o que parecia ser "para os poços de dor e tortura" (o interessante sobre essa fita é que ele só tinha três dedos em sua mão esquerda, sendo os faltantes o mindinho e o anelar. Ele tinha todos os dedos nos "clipes" anteriores e achamos que ele os cortou). Esse era o último "clipe" da fita e a câmera parecia perder o foco. A última filmagem da última fita mostrava Butcherface cavando um buraco furiosamente (o buraco que encontramos no porão). Ele estava cavando rapidamente e respirando profundamente. Ele estava constantemente grunhindo. Sua camisa estava de lado, mas ele ainda usava a máscara. Após alguns minutos depois de começar a cavar, ele começou a falar, falar algo como "É isso. É isso. Eles não vão saber. Eles nunca me encontrarão. Será aqui que eu vou me esconder."
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Creepypastas ∆
Horor"O que é creepypasta?" Creepypastas são contos de terror (geralmente de autores anônimos) que se originaram na internet e são passadas entre fóruns, blogs e outros sites para assustar e perturbar seus leitores. O nome "Creepypasta" se originou das p...