15- Floricultura.

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Kyara

Na manhã seguinte, acordei sentindo algo gelado na minha barriga. Abri os olhos de vagar e notei que estava no chão...

Parabéns, Kyara! Você caiu da cama...

Parabéns nada... ninguém mandou eu ser espaçosa.

Levantei parecendo um espantalho, e olhei para a cama da Karla, e em um segundo eu percebi por que tinha caido, ela estava toda arreganhada na cama.

Depois é a Kyara que oculpa muito espaço... Só sobra pra mim!

Sai do quarto e assim que pisei no corredor a mamãe apareceu.

-Bom dia, princesa!-falou me abraçando.

-Bom dia!-falei passando a mão no rosto. -já vai trabalhar?

-Daqui a pouco, vou tomar cafe primeiro.

-Humm, eu vou voltar a dormi. -respondi e entrei no meu quarto.

Me joguei na cama, e afundei a cabeça no travesseiro.

Tem coisa melhor pra se fazer se não dormir?

Tem um monte de coisa, mas no momento, dormir é o melhor.

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Como alegria de pobre dura pouco, a Juh veio me acordar rapidamente.

Abriu aquelas cortinas, e deixou que a luz do sol, entrasse e me cegasse.

Odeio isso...

Nos filmes isso é lindo, aquela luz brilhante, e tals. Mas na vida real só serve pra cegar os outros.

Depois de me espriguiçar muito na cama, levantei e fiz minha rotina normal.

Mais ou menos ne!... Por que colocar foto no instagram e mandar mensagem no wattsaap, não rolou, já que o ser aqui está sem internet.

Desci para começar meu segundo dia de suspensão em casa e sem internet. Eu ate diria "pior do que ta num fica." Mas vai que fica neh!

Deixa eu queta mesmo...!

Tomei um café rápido e fui para o jardim. Eu amava o fato de ter um pequeno lago cercado por um murro de arbustos em um cantinho separado. Quase ninguém ia lá, com exceção das pessoas que Ian limpar e cuidar dos peixes. O que tornava aquele lugarzinho, meu lugar secreto.

Entrei pelo espaço apertado dos arbustos e me sentei de pernas cruzadas no banquinho de madeira grande. Apesar de ser escondido o lugar era enome, e de noite se tornava bem melhor.

Fique lá por um tempo, ate o sol começar a esquentar e eu ter que correr para dentro de casa.

Se não, eu ia virar um palmito
assado...!

Nunca gostei de praia por isso. Além do cabelo virar uma vassoura, eu sempre ficava descascando e toda ardida. E a Karla vivia para me chamar de pimenta.

-Aii que Tédio!-gritei entrando na cozinha. -Eu não aguento mais ficar nessa casa, eu preciso respirar.

-Pare de ser tão dramatica. -a Juh disse.

Aos olhos de DeusOnde histórias criam vida. Descubra agora