Devil Side ||H.S||

||25||

|Harry P.O.V|

Um novo dia começa, e desta vez senhora Amélia vem me buscar.
Sento-me na cadeira a espera de Audra e alguns minutos depois ela aparece na porta com um sorriso alegre.

-Oi.
Ela fala sentando-se ao meu lado na cadeira.
Ela está encrivelmente linda hoje, seu cabelo está solto em seus ombros com as pontas enroladas, vestia uma blusa branca e uma calça que ascentuava as curvas de seu corpo.

-Oi.
Falo e fico a encarando.

-Que foi?
Ela pergunta com uma gargalhada depois de eu ficar alguns minutos encarando seu rosto.

-Você está tentando me provocar?
Pergunto colocando minha mão em sua coxa esquerda a apertando.

-Não mesmo.
Ela fala docemente enquanto se enclina mais dando visão ao seu decote.
Fecho meus olhos por alguns segudos e depois abro a encarando novamente.

Ela quer realmente me tirar do sério?

-Acabou intervalo.
Fala um homem alto.

Essa não!

-Vamos, Amélia me deu novamente a chave para que eu te levasse até a sela.
Ela levanta e anda ao meu lado segurando meus braços.
Por sorte minha sela é no final do corredor aonde existe apenas uma porta a um metro a frente, prenso Audra na parede e ataco seus lábios, 
e do nada as luzes se apagam e Audra segura minha mão.

-A energia caiu?
Ela pergunta.

-Não, subiu.
Falo tirando onda com a sua cara.
Ela bate em meu ombro e se junta a mim na risada.
Algo sintilante pisca e na nossa frente aparece algo estranho, que no mesmo momento fez Audra se agarrar mais a mim.

-Ha-aarry é ela.
Ela fala gaguejando pelo medo.

-Ela quem Audra?

-Foi aquela mulher que me empurrou da escada.
Ela fala em desespero.
Olho atentamente para a mulher e  reconheço, essa mulher desconfiguranda me persegue em meus pesadelos sempre tentando me atingir de algum modo.
De um segundo para o outro vejo de relance seu corpo correndo em nossa direção, assustado coloco os braços em volta do corpo de Audra pra tentar protege-la da mulher que agora está ao meu lado.

-Eu não irei machuca-lo querido.
Ela sussurra enquanto coloca suas mãos em meus cabelos rodando meus cachos em seus dedos devagar.

-Vai embora.
Audra fala e o som sai abafado, porque o seu rosto está enterrado no meu abdômen.

-Ah sim, me lembro de você coisa linda, eu queria te dar mais do que uma mãozinha enfaixada.
Ela fala e fica encarando o corpo de Audra preso ao meu.

-Por favor vai embora.
Audra fala e sinto as suas lágrimas molhando minha roupa.

-Solte-a Harry.
A mulher a minha frente grita.

-Eu não posso.
Falo olhando para o rosto desconfigurado.

-Solte-a Harry.
Ela eleva mais o seu tom.

-Você irá machuca-la.
Falo segurando Audra mais forte.

-EU ESTOU PERDENDO A PACIÊNCIA HARRY SOLTE-A AGORA.
Ela grita.

-Corre.
Sussurro no ouvido de Audra.
Em um ato rápido solto o seu corpo que sai correndo e eu perco a visão do mesmo.

A mulher me olha enquanto está bem  a minha frente.
Algo em mim não está bem, a raiva está fazendo meu corpo desencadear oque eu estou tentando segurar a vários dias, meus olhos parece ter ganho novamente a coloração escura e meu corpo que parecia preso por cordas agora se libertou.

-Ora, ora, vai tentar me comer agora Harry?
Ela fala em sarcasmo.

Seguro seu pescoço tentando prensa-la na parede, mas ela me joga ao chão e me olha com um sorriso cheio de cicatrizes.

-Agora você quer brincar?

Ela chuta meu estômago, tento me recompor, mas o local arde me fazendo cambalear pra trás.

-Vamos seu frouxo.
Ela fala olhando em meus olhos.

Vamos ver quem é frouxo agora.

Ergo meu corpo por completo e corro até a mulher a pagando pelo pescoço e apertando em meus braços.

-Cadê sua força menino? Tem que bater mais punheta pra fortalecer os braços.
Ela fala em sarcasmo e eu sem querer deixo a escapar dos meus braços.

Tomei distância e corri até seu corpo saltado em seu pescoço e o girando deslocando sua cabeça de seu corpo, seu sangue agora escorria de suas entranhas nojentas e se espalhava por todo chão, solto sua cabeça perto de seu corpo e tento me acalmar.
As luzes retornam e eu percebo barulho de passos vindo em minha direção, uma mulher que eu já vi levando pessoas para as selas aparece e olha chocada para o que estava a sua frente, ela grita alto fazendo alguns enfermeiros aparecerem e olharem para a situação igual a mulher que parece estar em estado e choque.

-Chame a Virgínia.
A mulher fala e um dos enfermeiros corre para um dos corredores e volta depois com uma mulher alta e loira.

-O que aconteceu aqui?
Ela pergunta.

-As luzes falharam e nós vinhemos até aqui para ligar o gerador, só que no meio do caminho as luzes voltaram e eu encontrei este paciente fora da cela, o pior de tudo ela matou uma de nossas enfermeiras.
A mulher fala olhando para a tal de Virgínia.

-Espera não foi uma enfer-
Enterrompo a mim mesmo quando olho para o corpo ao meu lado, a mulher estava do mesmo jeito em que matei a outra, só que me espanta é como isso aconteceu?
Olho atentamente e vejo o amoleto azul na mão da enfermeira morta.

-Só tem um jeito de resolvermos isso, leve ele para a sala de castidos, que lá veremos o que fazemos com ele.
Ela fala e os enfermeiros seguram meus braços me carregando pelos corredores.
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BABES EU NÃO CONSEGUI PUBLICAR ONTEM.
MAS ESPERO QUE GOSTEM
TCHAU 😘