Em busca da felicidade

Cap. 17

Hey galera! Sábado é dia de novo capítulo de Em Busca Da Felicidade! Vamos descobrir como está sendo a chegada de Ronnie em NY? Divirta-se e boa leitura!

Ronnie

"Acalma esse coração cheio de ansiedade menina, relaxa, não pira!"

Eu estava a 5.104 km de casa e me dei conta de que se tivesse sorte em pouco tempo iria conhecer Clare.

Foi nisso que pensei a viajem inteira quando eu não estava dormindo. Sentia meu corpo moído, eu estava exausta e ansiosa depois de quase oito horas de viagem.

Quando chegamos ao Aeroporto Internacional John F. Kennedy eu ainda usava meu vestido da noite anterior e me dei conta de que não tinha levado nada comigo, nem roupas, dinheiro ou mantimentos somente meu celular que agora já estava na minha mão. Havia várias mensagens e chamadas perdidas mas eu não atendia nenhuma, não estava preparada para explicar tudo e ouvir sermões que eu tinha certeza que viriam. Antes eu precisava resolver tudo aqui, depois me preocuparia com os assuntos vindos de Dublin por maiores que eles fossem.

Meus pais tinham que entender que eu já podia muito bem me virar sozinha mesmo aqui, na tão sonhada Nova York onde segundo minhas teorias eu devo ter nascido.

Louis Black, estava agindo diferente comigo, mais distante, preocupado e receoso depois de nossa conversa ontem à noite. Eu sentia que ele estava escondendo alguma coisa sobre Clare e eu precisava saber do que se tratava, afinal era minha mãe. Mas ele não falou mais nada, evitava tocar no assunto para não render incomodações. Mas o que essa mulher tinha que poderia deixá-lo tão nervoso assim meu Deus?

Quando saímos da sala de desembarque pude ver que o clima na cidade não estava dos melhores. Nublado e chuviscando.

__ Bem-vinda ao famoso inverno nova-iorquino, Veronnica. – disse Louis.

Apesar de ainda não ser de fato inverno eu entendi o que ele quis dizer. Era típico ver os nova-iorquinos quase sempre usando capas longas e guarda-chuvas escuros. Penso que se Clare não tivesse me entregue a adoção eu também poderia ser uma dessas pessoas que andam nas ruas de Nova York no inverno ou em qualquer outra estação.

Várias pessoas no saguão me olharam de jeito estranho, como aconteceu em Dublin e no avião. Eu andava com a cabeça baixa ao lado do Sr. Black que avançava a passos imponentes como se aquele lugar fazia parte da sua rotina e como seus sapatos caros já conhecessem cada centímetro do chão daquele aeroporto, o que não era de se duvidar, afinal de contas ele vivia viajando e só agora se fixou temporariamente por aqui. Imagino que as pessoas onde ele trabalha olhem-no com respeito e admiração querendo ser ele.

E aqui não era diferente, nós passávamos por muitas pessoas que eu nunca tinha visto na vida mas que conheciam muito bem o Sr. Black. Algumas acenavam, outras sorriam ou nos paravam para um aperto de mão ou para uma rápida conversa sobre o clima e a economia. E claro, sempre havia algumas que perguntavam quem eu era. E a resposta dele era sempre a mesma.

__ Uma conhecida, de Dublin.

As pessoas assentiam sem dar muita atenção para mim, mas sim para meu vestido. Confesso que foi bem embaraçoso sentir o olhar delas sobre mim por isso Sr. Black decidiu andar mais rápido. Enquanto andávamos ele me contava a história do aeroporto, dizendo que gostava muito desses lugares pelo fato de viajar bastante e conhecer vários países.

__ Mas realmente adoro o JFK. Você sabe que ele fica a 25 km da cidade pela estrada de Midtown Manhattan não é? Além de ter um tamanho bem considerável, são 4.390 (1.776 hectares). É um dos aeroportos mais movimentados do país, especialmente a nível de voos internacionais, e foi inaugurado a 1 de , com o nome de Aeroporto de Idlewild.Em , o aeroporto foi rebatizado como Aeroporto , em homenagem ao presidente dos Estados Unidos. Em de , o JFK foi o primeiro aeroporto dos Estados Unidos a receber o novo com passageiros a bordo. – e depois de toda essa explicação ele olhou para mim para ver se eu realmente prestei atenção na sua narrativa.