Capítulo 25: Briga com amor platônico

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Na fotografia a cima é Leonardo Saltzman (16 anos).

No capítulo anterior:

Pensamos e chegamos à conclusão de que beberíamos ice, já que refrigerante não tinha por ali.
Então ficamos, eu, Duda, Isabela, Leonardo e Manuel. Nós estávamos rindo e conversando até um menino esquisito e feio chegar junto com o meu amor platónico, o loirinho. Ele cumprimentou a gente e quando veio falar comigo, quase surtei, além de lindo era muito cheiroso, que perfeito. As meninas riram e me olharam com cara de quem gritaria a qualquer momento, elas são definitivamente doidas.
-Quantos anos cês tem? -o esquisito perguntou.
-Eu e Duda temos 14, Isabela tem 15. -respondi.
-Hum, novinhas... -ele respondeu rindo.

-Quantos anos você tem? -perguntei com uma sobrancelha erguida.
-Eu? Dezasseis. -o esquisito respondeu indiferente.
-Grande diferença.
Revirei os olhos e os moleques riram.

-Qual foi garota, não to te entendendo

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-Qual foi garota, não to te entendendo.
-Quem não tá te entendendo sou eu. E eu tenho nome.
Forcei um sorriso.
-Porque essa mina tá cheia de marra em? -o Loirinho disse enquanto me olhava.
-Cala a boca!
-Gi, para, não arruma briga com esses meninos. -Duda sussurrou.
-Tu tá me mandando calar a boca? -ele cruza os braços e se aproxima de mim. E se ele acha que está me intimidando com essa cara de marrento, duas coisas a dizer: não está. Levantei, ficando de frente pra ele também com os braços cruzados.

-E se eu estiver?-Caralho Lorenzo, vai mesmo deixar essa mina te peitar assim? -um deles disse rindo

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-E se eu estiver?
-Caralho Lorenzo, vai mesmo deixar essa mina te peitar assim? -um deles disse rindo.
-Perdeu a moral em parceiro. -outro menino disse. Mas eles gostam de botar lenha na fogueira né? Meu Deus!
-Vaza daqui garota. -ele disse, me fazendo soltar uma risada alta e irónica. Ele jogou o cabelo pro lado de uma forma tão maravilhosa que, nossa, quase perdi o foco.
-Eu vou embora sim, mas não é porque você mandou, e sim porque não vou perder o meu tempo com gente que se acha só porque tem rostinho e corpo bonito! -falei irritada.
-Deixa a mina Lorenzo, parou. -Leonardo, o irmão dele, disse e o tirou de perto de mim. Lorenzo continuou me encarando de longe e eu correspondi os olhares com a mesma cara de mal.
-Vem Gi, vamos pra casa. -Duda disse e me puxou. Deixei que elas me levassem, até porque se continuasse ali a briga aumentaria. Qual é desse garoto? Só porque é lindo acha que pode mandar em tudo? Metido. Eu odeio tanto garoto assim, meu Deus.
-Gi, você arrasou! Brigou com seu amor platónico, que isso. -Isabela disse rindo ao sairmos do condomínio.
-Ele não é mais meu amor platónico. Sempre odiei esses filhinhos de papai que se acham só porque são lindos e tem uma boa condição, ah para!
-Isso é verdade! Lorenzo é lindo mas se acha muito, isso estraga. -Duda concordou.
-Prefiro o irmão dele, que é mais bonito e muito simpático. -Isabela disse.
-Mil vezes o Leonardo. -falei. As meninas riram.
Logo estávamos na casa da Duda de novo. Tomamos banho -uma de cada vez- e depois nos jogamos na cama de Eduarda. Amo dormir aqui por ela ter uma cama de casal, melhor coisa da vida.
-E o JP Isabela? Parou de perturbar? -perguntei.
-Esses dias ele me ligou bêbado no meio da madrugada implorando pra voltar.
Nós rimos. Foi inevitável não rir. João Paulo fazendo isso não é coisa de se ver todos os dias.
-Cara, esse menino é louco! -Duda disse entre as crises de riso.
-Pois é.
Fomos parando de rir aos poucos, então resolvi perguntar algo.
-Du, e o Igor?
-Ah Gi... Gosto dele, mas ele tá com a Júlia né, fazer o que.
Ela revirou os olhos.
-Partir pra outra gata! -Isabela disse. Duda olhou meio torto mas não falou nada, resolvemos então mudar o assunto.

Acordei com Duda se mexendo na cama, olhei pros lados e Isabela não estava mais, provavelmente deve ter se levantado. Fui ao banheiro, fiz minhas necessidades matinais e cai no sofá junto de Isabela. A mãe da Eduarda estava terminando de fazer o almoço. Ficamos as duas assistindo televisão e Duda não demorou pra aparecer. Almoçamos juntas, passamos um tempo no quarto e depois fomos pra praça esperar minha mãe chegar -a mesma já estava vindo me buscar-. Porém assim que chegamos tivemos uma surpresa, e acreditem, não foi uma surpresa boa.

-Olha quem apareceu... -o esquisito de ontem falou. Apenas revirei os olhos.
-Já chega cheia de marra. -Loirinho disse.
-Será que dá pra me deixar em paz? -perguntei irritada. Lorenzo riu, debochado.

Escroto! Sentei no outro banco com as meninas e ficamos conversando enquanto minha mãe não chegava

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Escroto! Sentei no outro banco com as meninas e ficamos conversando enquanto minha mãe não chegava. De vez em quando eu notava Lorenzo me olhando com um sorriso nos lábios, mas sabe aquele sorriso debochado? Era assim. Tive que revirar os olhos umas trinta vezes seguidas, porque né. O garoto chato.
Graças a Deus minha mãe chegou. Me despedi das meninas e antes que eu fosse, Léo se despediu de mim. Que fofo, ele era o único legal dali. Dei tchau pra geral e entrei no carro. Minha mãe deu partida e logo chegamos em casa.
O resto do dia foi chato. Hoje era domingo, e domingo sempre é chato. Só foi menos tedioso porque fiquei conversando com meu melhor amigo, ele me anima. Até que de repente ele veio com uma notícia.
Igor, 23h12: Não to mais com a Júlia.
Giovana, 23h15: Meu Deus! Por que?
Igor, 23h17: Por causa da mãe dela, ela pediu pra gente ficar junto e a mãe dela disse que ela ainda tava muito nova pra namorar e tal. Ai terminamos.
Giovana, 23h20: Poxa Igor! Lamento... E como você tá?
Igor,23h21:Até que to bem.. Quero te ver.
Giovana,23h25: Falta pouco pra amanhã.

(...)

Esse seria mais um dos meus fins de semana em casa sem fazer nada. Sexta-feira à noite e eu estou aqui, deitada no sofá olhando o teto. Se fosse em outra época, eu estaria na rua com o Gabriel. Certeza. Sai de casa para ir pegar o note do meu pai no carro e vi o dito cujo abraçado com a prima do Artur, Thayane. Um mês que paramos de nos falar e ele já está bem, com outra. Enquanto eu? Eu não vejo graça em mais ninguém. Difícil. Peguei o notebook e voltei pra casa, eles não me viram. Entreguei a meu pai e fui pro quarto. Inevitável não chorar. Eu ainda sentia... Todas as noites eu sinto falta, eu amo, eu choro, eu sofro. Ele ri, e com outra. Complicado essas coisas de sentimento. Só tenho 14 anos e estou trancada dentro de um quarto chorando por um menino que não está nem aí pra mim. Mas isso vai passar, ah se vai, não nasci pra ficar sofrendo, eu mereço sorrir, ser feliz. Depois de tudo, eu mereço. Chegou uma hora que cansei de chorar, e acabei pegando no sono...

xxx

Heyy amoras e anjos💕

Como estão? Espero que estejam bem 😁

O que acharam do capítulo?

Queria agradecer pelos mais de 300 seguidores💕 Vocês são foda viu❤

E desculpem-me não ter postado ontem, mas sai e depois não deu pra postar.

Até à proxima, beijos, fiquem bem e comportem-se😂😂❤💕
-A.R.A.R.💙

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