capítulo 10

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Liam queria me ajudar, mais as circunstâncias em que ele queria me ajudar não era justas. E saber que ele me amava me pegou totalmente de surpresa.

O beijo, e o sentimento que ele expressou me deixou em choque, não senti nada, apesar de ter cido forte. Mais meu coração pertencia a outro apesar dele não merecer meu amor.

Cheguei no quarto e jena estava pintando as unhas, do jeito desastrado dela.

_oii!.

Disse e me deitei na cama.

_e ai conversou com o grandão?

_conversei, e você não imagina o que ele disse e fez.

_ele ficou muito bravo?

_não. Só se declarou pra mim, e me beijou, disse que assumiria o bebê e cuidaria como se fosse dele.

Jena soltou o esmalte e me encarou.

_sério?

Jena ficou de boca aberta e em seus olhos eu vê um pouco de inveja.

_não acredito, vocês não eram amigos?

_crescemos juntos, e ele já me amava desde pequeno, mais me escondeu isso. Meus pais adorariam que eu ficasse com ele, e é por esse motivo que ele quer se responsabiliza com tudo. Mais não acho justo.

_Jennifer deixe de ser uma otaria, meu primo largou você grávida, liam esta fazendo isso porque ele te ama, eu ate notei isso, ele trata você como uma princesa.

As palavras de jena me fizeram pensar. Mais mesmo assim ainda não achava justo. Pois a obrigação não era dele.

Liam.

Depois de tudo que ouve, e toda a decepção da parte de Jennifer, não nos falamos mais. Três dias se passaram e eu me segurei para não meter a surra naquele imbecil. Era tudo culpa dele.

Estava no treino do time e lá estava ele, a namorada por perto, Jennifer encostada num canto com as amigas, o semblante triste. Olhou pra mim mais não expressou emoção nenhuma.

Ate entendia o porque. O imbecil estava ali, lógico que ela ia ficar mexida com ele.

Seus olhos vermelhos pelo constante choro, e isso era demais pra mim. Larguei a bola com força no chão e rumei em disparada ate ele.

Assim que me aproximei bate em seu ombro, ele se virou e me encarou. A cara de marrento idiota.

_o que você quer?

_nada só vim te dar um presente.

_que presente?

_Esse!.

Acertei meu punho em seu rosto, ele caiu com a mão segurando aonde havia batido. Suas mãos ensopadam de sangue, o mesmo que ele cuspia.

No mesmo instante ele se levantou e revidou, veio pra cima de mim, mais seus golpes eram fracos comparados aos meus. Saímos bolando pelo gramado, um tentando acertar o outro.

Acertei se olho que no mesmo momento inchou.

Mais Jennifer acabou se metendo.

_liam pare com isso agora.

Ela ordenou em pé, seus lindos olhos azuis havia fúria.

_agora liam.

Olhei pra josh e ele riu em deboche.

_vai obedecer a patroa.

_cala boca idiota, eu tenho vontade enorme de acabar com a sua raça.

_eu não fiz nada contra você.

_não fez comigo, mais fez com ela.

Apontei pra Jennifer.

_é foi fácil usa-lá. Por um tempo.

Ele debochou mais ainda humilhando Jennifer, não suportei e enche sua cara de socos, que ele quase ficou irreconhecível. Ele virou uma massa de sangue humana, Jennifer se meteu de novo tentando impedir mais acabei acertando seu rosto, ela caiu no chão.

Ao olhar pro seu rosto vê o sangue escorrer por sua boca, ela se afastou na mesma hora, segurou a barriga invisível e saiu correndo.

Ia atrás dela mais josh me impediu.monitor nos interrompeu, me levou pra detenção e ele pra enfermaria. Ao menos havia me vingado. Não do jeito que eu queria, a vontade mesmo era de matar ele.

Meu castigo foi quase a expulsão e meus pais iriam vim assinar. Odiei isso. Meus pais nunc sabiam resolver nada.

Dei uma escapada pra enfermaria e Jennifer estava deitada na maca, leti do lado dela. Segurando sua mão. Seu rosto estava inchado, pelo soco que dei sem querer.

_Jennifer me perdoe eu não queria eu juro.

Ela levantou e veio na minha direção e do nada me abraçou. Como era bom sentir seu calor.

_não tem nada isso vai melhorar. Você não devia ter batido nele agora você esta encrencado.

Isso era verdade mais eu nem ligava.

_e dai pelo menos eu conseguir ensinar alguma coisa a ele. Ele merece mais daquilo depois do jeito que ele falou de você.

_eu ouve o que ele disse liam. E você tinha razão ele só me usou.

_isso nunca mais vai acontecer, porque eu estarei com você nessa, e com esse pequenino também.

Acaricie sua barriga e ela sorriu, estava gostando de ser pai. Era algo novo, uma emoção que nunca havia experimentado, e o bebê nem havia nascido ainda.

O ruim seria contar a nossos pais, mais enfretaria mais essa, por Jennifer.

Josh

A enfermeira cuidava dos meus machucados que não eram poucos, aquele idiota acabou com a minha cara, ia ter volta.

Fiquei quase deformado por causa dele. Claudia estava comigo, e sua preocupação era evidente.

_você vai ficar bem meu amor.

Dizia ela segurando minha mão enquanto eu era medicado. Fiquei a noite na enfermaria. Para esperar o remédio fazer efeito.

Na manhã seguinte era feriado, eu tinha que ir pra casa revelar minha grande novidade.

Me arrumei e sai da enfermaria ainda cheio de dores. Cheguei em meu quarto e comecei a arrumar minhas coisas. Talvez depois que eu contasse ao meus pais sobre o bebê não iria mais voltar pra faculdade.

Claudia estava com as malas arrumadas e jena ainda estava arrumando as suas. Vê Jennifer abraçada com aquele ignorante, meu peito doeu uma lagrima rolou por meu rosto.

Claudia chamou minha atenção.

_o que foi querido?

Balancei a cabeça negativamente e a beijei, precisava me livrar da imagem de ver jennifer perto de outro homem, estava doendo mais do que imaginei que seria.

Claudia estava comigo nessa, era a mãe do meu filho, tinha que me acostumar com isso, teria que dar a ela o que ela e o bebê iriam precisar.

A viagem de volta pra casa foi terrível, não parava de pensar em Jennifer e na cena que vê. Mexeu tanto comigo que não tive mais forças pra contar nada quando cheguei em casa.

Fiquei no meu quarto e só sai a noite jena veio falar comigo. A cara nada amigável.

_o que você fez não foi nada bonito, sabia que você a magoo, isso não se faz com uma garota.

_do que você esta falando?

_da Jennifer, você a enganou.

Não dei mais ouvidos a ela, fui pra sala para tentar me distrair. Antes da bomba estourar.

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