Capitulo 32

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Quando amanheceu, Emma estava bem melhor já podia se sentar e estava com uma fome daquelas, e não tinha coisa mais linda do que seu sorriso ao me olhar.

_mamãe quando o tio Josh vai vim me ver de novo, agora que estou melhor ele pode vim né?

Estranhei a pergunta dela, mais sorri de volta e responde.

_meu anjo o tio Josh foi quem fez a doação de medula a você, foi ele quem curou você.

Emma volto a ficar animada pelo visto ela gostava de Josh e mau sabia a verdade. Quando ela terminou de comer deixei ela com uma enfermeira e fui ver o outro paciente do centro cirúrgico.

Quando entrei no quarto, o mesmo se encontrava vazio, Josh não estava mais na cama. Fiquei triste queria tanto ter falado com ele.

Josh

Assim que o sol opinou no céu sai correndo do hospital eu já me sentia bem melhor. Assim que cheguei em casa tomei banho e me deitei, mais a maldita campainha tocou era jena.

_e ai primo fez as passes com ela?

_ela quem sua doida, e como você soube que eu estava aqui?

_o pessoal do hospital me ligou, você é maluco de sair do hospital mau ficou bom.

_já estou bem melhor, e do que você estava falando antes?

_da jennifer, ela já sabe que foi você que fez a doação e foi ate seu quarto ontem a noite lhe agradecer e ai como foi?

_não foi porque fui sedado e acabei dormindo.

Jena fez uma carinha de pena. Eu fiquei indignado com isso, mais não desanimei, depois que jena foi embora me concentrei mais em me recuperar, eu sai do hospital mais ainda não estava 100% bem. Passei o resto do dia deitado tomando calmantes e anti-inflamatórios pra dor.

As dores que eu sentia valeram tudo a pena, Emma teria uma infância normal de novo, e agora teria a mim, pois assim que eu melhorasse iria procurar por jennifer e pegar o lugar que sempre foi meu.

Jennifer

A semana passou voando, Emma saiu da uti e já estava no quarto, logo ela teria alta, meu pai disse que ela estava se recuperando muito rápido a medula a estava curando por inteira, e eu fiquei feliz em ouvir isso.

Um mês se passou, e minha filha estava curada, e já podia ir para casa. Era sexta a noite quando liam veio nos buscar, eu arrumei as coisinhas dela tudo direitinho e Emma estava jogando no meu celular já arrumada e pronta para ir. Foi quando ela perguntou.

_mamãe quando vou ver meu tio Josh, estou com saudades dele.

Isso eu não sabia dizer, jena disse que ele estava sabendo de tudo e que ia tentar ter o direito da paternidade de Emma mais que por enquanto ele estava mais preocupado em melhorar, a cirurgia não fez muito bem a ele e isso também me deixou preocupada, não queria vê-lo mal.

_eu não sei meu amor, quando ele melhorar eu te levo pra ver ele.

Ela sorriu e volto a jogar.

Liam chegou sete e meia e Emma se jogou nos braços dele.

_oi papai urso.

_oi cachinhos dourados vamos pra casa? O polly esta te esperando.

_eu vou ficar com o cachorrinho?

_vai sim meu anjo é seu presente.

Emma apertou liam forte e sorriu ao saber que tinha um novo amiguinho. Saímos do quarto e passamos pela recepção todos os enfermeiros e médicos se despediram de Emma, pois ela era uma criança tão carismática que em nenhum momento da doença se deixou ficar triste e tentou de todos os sorriso me alegrar.

Meu pai nos esperava na porta do hospital, com aquele sorriso imenso dele.

_esta indo pra casa filha?

_sim, Emma tem que conhecer a casa aonde vai morar agora.

_ótimo diga a sua mãe que irei cedo, e você mocinha não durma tarde e repouse ta bem.

Disse ele apertando o nariz dela, Emma riu e apertou o dele também.

_esta bem vovô.

Fomos para casa, Emma não parava de cantar a musicas dos patinhos e liam ainda ajudava ela nas letras. Quando chegamos minha mãe já tomou minha filha nos braços assim que ela desceu do carro.

_é tão bom sentir você quentinha e saudável meu amor. Você dorme mais a vovó hoje.

_acho que não mãe papai disse que volta cedo.

_ah..

_amanhã eu durmo com a senhora vovó.

_é mesmo vocês vão morar aqui.

Mamãe fez cocegas nela ate ela soltar uma gargalhada leve e animada. Fui dar banho nela pra dormir, fazia tempo que Emma não tomava banho de banheira, tomei banho com ela e foi a maior bagunça, ela nem parecia ter ficado doente, só se percebia por causa dos poucos cabelos que ainda eram faltáveis em sua cabeça, mais ela não ligava.

Quando a sequei a revirei de cabeça pra baixo para verificar se não havia nenhuma marquinha em seu corpo, não havia mais nenhuma, senti um alivio enorme, vesti seu pijama e a acomodei na cama. Contei uma historinha para ela, mais assim que comecei sabia que logo ela dormiria, seus olhinhos ficaram pesados e ela adormeceu num sono profundo.

Vendo ela assim, tão bem de novo me fazia sentir uma paz que a meses não sentia. E isso só me fazia lembrar Josh, se não fosse ele nada disso teria acontecido. Eu nunca ia esquece-lo por mais que eu tenha tentado ele sempre estaria nas minhas memorias e agora na minha vida.  

BREATH OF LIFEOnde histórias criam vida. Descubra agora