Roses for a Punk || L.S

Coroa de rosas.

Depois de ficar impaciente no carro a caminho de volta pra casa, os dois finalmente chegaram. Harry nao dizia uma palavra se quer.

-Little? -Louis estava realmente preocupado com  o menor, depois da ligação de sua mãe,  eles nem ficaram para ver Zayn e Liam. Harry apenas pediu para que fosse levado pra casa e ficou em silêncio, não mudou quando Louis tentou chamar sua atenção.

Eles tinham chego na casa dos Styles,  mas quando Louis foi sair do carro para ficar com Harry, ele apenas agradeceu, pediu para que ficasse sozinho e seguiu em direção a estufa.

-Harry? -Tentou mais uma vez e conseguiu a atenção que queria. Ou não.

-Eu não pedi pra ficar sozinho? Vai embora, Louis. Por favor?- Os olhinhos de Harry pedia claramente pelo contrário e Louis conseguiu perceber isso.

-Eu não vou te deixar assim. -O punk foi se aproximando e recebendo um olhar confuso de Harry.

-Você queria que eu tivesse como? Minha irmã... Minha irmã morreu, Louis. Ela... Morreu. -Em um movimento rápido, Louis já estava perto de Harry, não o deixando cair, o envolvendo em seus braços e o abraçando forte. Deixando que o cacheado chorasse tudo o que podia e queria.

-Eu sei que isso é doloroso, Little Flower, eu não tenho o direito de te pedir pra não chorar ou algo do tipo, por isso, se você deixar e quiser, eu vou ficar aqui com você. Até suas cozinhas reaparecerem e fazer o dia melhor. O que me diz?- Sem responder com palavras,  Harry apenas se aconchegou em Louis, o segurando com todas as suas forças e molhando ainda mais a blusa do Nirvana do mais velho.

Se passaram algumas horas e Harry já havia parado de chorar, mas ainda não tinha se levantando do colo de Louis. Eles já tinham mudado de posição. Agora Louis estava encostado em uma das paredes de vidro, com as pernas esticadas, enquanto Harry estava em seu colo, com uma perna de casa lado das de Louis e com a cabeça encostada no peitoral do Punk.

-Obrigado. -A voz rouca pelo choro se fez presente, tirando Louis de seus pensamentos que iam da primeira vez que viu Harry até agora, como foi rápido, mas ele não se arrependia.

-Por eu ser lindo? Agradeça a dona Jay. -A piada sem graça de Tomlinson arrancou uma gargalhada de Harry e consequentemente, um sorriso sincero de Louis.

-Dona Jay?  -Os olhos verdes, um tanto avermelhados, se encontraram com os azuis contornados. -É sua mãe?

-Yep. Minha e de mais seis crianças lindas. -As mãos pequenas de Louis foram para os cachinhos do outro, fazendo carinhos leves e confortáveis.

-Ela mora onde?-  O assunto foi fluindo, Harry tinha pego muitas rosas lindas e começado a traça-las, depois de um pouco mais de três horas, Louis pode ver o que se tornou aquilo.

-Você... Você vai no velório? Quer que eu... Eu não sei... Vá junto? -As palavras de Louis eram incertas, mas querendo ou não, eles tinham que conversar sobre isso. 

-Eu não quero ter que ver minha irmã assim. Sem o sorriso dela, sem o brilho nos olhos... Sem vida. -As lagrimas voltaram a rolar pelo rosto rosado de Harry, fazendo assim, Louis se arrepender. 

-Me desculpa. Não chore, por favor? -Louis tentava a todo o custo, até que avistou o livro sobre flores de Harry. Poderia dar certo .-Oh, o que é isso?

Ele conseguiu a atenção do seu Little Flower que limpou as lágrimas e olhou pra ode Louis apontava. Levantou sem falar nada e foi até o objeto, o pegou e voltou pra perto de Louis.

-Abra as pernas, Lou. Eu quero me sentar aqui e te mostrar. Por favor? -O punk fez o que foi pedido e Harry se sentou, encostando no peitoral do maior e sendo abraçado por braços tatuados. O queixo de Louis apoiado no ombro de Harry, Afastando um punhado de cachos de seu rosto e conseguindo olhar pro livro. -Aqui. Esse livro tem todas os tipos de flores, todas as cores e espécies. 

-Tem rosas pretas? Combina com a gente.-O punk perguntou e Harry virou um pouco de lado, encostando a cabeça no ombro do outro, sorrindo corado e mostrando suas covinhas.

-Você acha? - E com a confirmação do tatuado, mais sorrisos verdadeiros foram vistos ali e Louis não se conteve, se aproximou do cacheado e deixou um selinho longo em seus lábios rosados. 

O cacheado encostou sua testa na de Louis e iniciou um beijinho de esquimó, logo em seguida, selando seus lábios outra vez.

-Seu celular tá vibrando e eu consigo sentir. Atenda antes que eu passe vergonha, por favor? -Ainda de olhos fechados, Louis sussurrou e Harry gargalhou.

-Que horror, Louis... Alô?... Sim, mãe... Eu não quero ir... Eu sei... Eu sei disso também... Tá bom... Tá bom, mãe, mas eu vou levar alguém... Não, mãe... Tá bom. Tchau... -Era Anne, ela estava ligando para dizer que era pro garoto ir até a casa do pai, pois o velório e enterro de Gemma seria próximo dali. -Lou... Quando você disse que iria comigo até lá... Você estava falando sério?

-Mas é claro que eu vou. -Deixando outro selinho nos lábios do menor, eles se levantaram e tiraram o poeira da roupa.-Quando vamos?

-Hn... Meio que agora? Nós temos que estar na casa do meu pai em cinco horas. -Harry puxou as mangas do sweater e escondeu seus dedinhos, baixou a cabeça e seus cachos caíram em seus olhos e seus pés se juntaram, passando seus pés um por cima do outro, em gestos de pura timidez.

-Vamos nessa. Temos uma viagem de carro pra fazer e eu ainda tenho que mentir pro meu chefe. -Recebeu um olhar reprovador do amado e corou. -Tá bom. Eu explico o que aconteceu e vejo se ele deixa eu ir.

-Muito obrigado, sério. Você é o punk menos punk que eu conheço. -Harry pulou nos braços de Louis e o abraçou forte, sendo retribuído na mesma intensidade. -Mesmo eu só conhecendo você e seus amigos, mas tenho medo do Nick... eu vou ficar quietinho.

-Você é a pessoa mais fofa dessa existência. E olha que eu não conheço muito disso de pessoas... -Depois de mais uma piada boba da parte de Louis, eles seguiram para a casa de Harry, se preparando enfim, para a viajem.

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Olha só quem tá aqui...

Eu estou com wifi outra vez... Então vai ter att mais frequentemente e eu vou conseguir finalizar todas as minhas obras... Obrigado pra quem não desistiu...

Love you.

Noah!! XX