Rosas Fúnebres.

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O dia chegou. Harry não conseguiu dormir por muito tempo naquela noite. Depois de deitar com Louis, ele pegou no sono por poucas horas e acabou sonhando com Gemma, resultando em um choro dolorido da parte do pequeno.

Louis acordou com a cama balançando levemente, seus braços estavam frios e sem o peso de Harry ali.

-Little, deita aqui, hn? tudo bem. -Louis se sentou na cama e passou os braços em volta de Harry e o puxou para perto, o aconchegando em seu peito, o deixando chorar tudo o que precisava. Era quase quatro da manhã, quando Harry conseguiu finalmente dormir, todo encolhido na cama e entre os braços de Louis.

De manhã, no dia seguinte, os dois acordaram cedo, assim como o resto da família, mas eles aproveitaram um pouco e ficaram trocando beijinhos e carícias preguiçosas.

-Temos que ir. -Louis já estava pronto em seu terno preto, sapatos da mesma cor e sem todos os seus acessórios. Ele não estava com humor para tudo isso e nem queria se preocupar tanto, pois estava sempre ao redor de Harry, não o deixando cair e sempre o ajudando no que fosse preciso.

-Eu não quero... Não quero ter que ver a minha irmã daquele jeito tão... Tão... Eu estou com medo, Lou. -Os olhos verdes mais uma vez estavam molhados, fazendo assim, o coração de Louis partir mais um pedacinho.

-Little Flower, me ouve. Eu sei que não é a melhor situação de se estar, mas são coisas da vida, coisas que acontecem pra mostrar o quão forte somos. Eu sei que você está triste, todos estamos, mas meu amor, por favor, aguente firme. Eu não aguento te ver assim. Que tipo de punk eu sou? -Louis estava tentando de tudo para que Harry sorrisse, ele sabia que seria muito difícil, mas suas esperanças não iam acabar tão rápido.

-Você é o melhor dos punks, Louis, Amigo e de todas as pessoas do mundo. -O cacheado se jogou nos braços do Punk e o abraçou com toda sua força. -Obrigado por estar aqui comigo hoje. Obrigado por existir em minha vida.

-Por nada, meu pequeno. Não quero estragar o clima, mas... Temos que ir. -Louis se afastou um pouco e sorriu fraco, fazendo Harry respirar fundo e concordar com a cabeça. -Toda vez que precisar, segure minha mão ou me abrace. Estou aqui somente por você.

Todos os Styles e amigos saíram da casa, se dividiram nos carros e foram até o cemitério de Highgaten, onde seria o enterro da jovem Styles. Louis, Harry, Anne e Mary, mãe de Anne, foram no carro de Louis. Depois de muita negação da parte de Anne, eles conseguiram ir enfim.

-Você é um garoto bom, Louis. Eu queria que a Gemma tivesse te conhecido. Você seria bom pra ela. -A senhora falava e se segurava pra não chorar novamente. Os outros três do carro, se olhavam e apenas concordavam as vezes, sem saber muito o que falar.

-Eu a conheci, dona Mary, mas não acho que eu seria o suficiente para Gemma. Ela era uma alma livre... - Louis disse e Harry sorriu, concordando com Louis. Ele sabia que Gemma era uma garota alto suficiente e não se prenderia a ninguém.

Quando chegaram, foram para perto dos outros. Estavam todos em volta ao grande buraco que o caixão entraria, o caixão estava em um suporte, que na hora certa, ele funcionaria e levaria o caixão lá pra dentro.

-Você quer ir na Gemm? -Louis perguntou a Harry, que estava enroscado em seu corpo, seus braços em volta da cintura do maior e o rosto no pescoço do mesmo. -Tem certeza?

Roses for a Punk || L.SOnde histórias criam vida. Descubra agora