Memorial Day

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   Acordei eram umas sete horas da manhã com uma mensagem do Gilinsky, sinceramente, ele é um ótimo madrugador, um exemplo a seguir mas, aquele exemplo que eu nunca seguirei porque eu sou a pessoa mais preguiçosa e sonecas que existe na vida. Se eu pudesse, dormiria 24 horas por dia eu o faria e mesmo assim, queixaria de estar cansada, exausta e outros afins. 

  Para a maioria das pessoas, sete da manhã é a hora perfeita para acordar para recomeçar mais um dia com as mesmas rotinas de sempre mas, para mim, a preguiça em pessoa, sete horas é aquela hora do meu segundo, ou seja, nunca me obriguem a acordar a uma hora destas a não ser que me queiram ver mal disposta o resto do dia o que não é assim tão agradável mas o Jack é aquela pessoa impossível de se chatear, deixa - me completamente fora de mim é como se ele soubesse como tomar posse de mim.

  Abri a mensagem e logo um sorriso veio aos meus lábios. 

(Traduzido:)

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(Traduzido:)

  - Bom dia linda! Queres ir comigo à igreja? Hoje é o Memorial Day. 

  - Bom dia G. Claro! Quando e Onde nos encontramos? 

  - St. Brendan às 10 da manhã. 

  - Então espera por mim, eu vou ligar o GPS e encontro - te lá! Tchay bae G. 

  - Ok. Eu adoro - te bae Leila, por favor, nunca te esqueças disso!

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  Eu congelei, o que poderia  eu responder? Dentro de mim, senti logo que algo não estava bem mas pensei em não responder e perguntar pessoalmente o que ele queria dizer com aquilo. Ganhei coragem para me levantar do quentinho da minha cama e fui até à casa de banho fazer as minhas higienes diárias e depois fui até ao closet escolher o que vestir e acabei por vestir uma blusa branca e uns jeans claros, coloquei os meus sapatos que tinha comprado no dia anterior e estiquei o meu cabelo sem me esquecer de passar uma leve maquilhagem. 

  Fui até à cozinha e aqueci um copo de leite e tirei do armário uma tigela e nela coloquei alguns flocos de cereais depois, juntei o copo de leite e saboreei aquele momento mais que nunca, afinal, passar tantas horas sem comer, uma pessoa não aguenta. Depois deste meu pequeno momento fui escovar os dentes, retocar o batom e ainda aproveitei para atualizar as minhas redes sociais que, dia após dia, "chovia" seguidores. 

  Pus a caminho, ainda era um pouco longo então, aproveitei para fazer uma paragem perto da strarbucks e pedi um café e bebi enquanto conduzia, faltava um minuto para as dez e eu já tinha chegado ao local. Saí do carro trancando - o, de seguida, e fui em direção ao Gilinsky que estava 
à minha espera e ele veio a correr a meu encontro e me abraçou, um abraço inesperado porém necessário, eu sabia que ele não estava bem e retribuí este abraço dado o maior reconforto possível. 

  - O que se passa? - sussurrei - lhe ao ouvido. 

  - Eu preciso de te contar uma coisa que tu  ainda não sabes e nunca tive coragem para o dizer mas o J. está sempre a dizer para o fazer só que eu tenho medo... - naquele momento nós nos separamos ficando frente a frente, o que será que vinha dali? Será que tinha haver com a conversa que ouvi? Medo? Do que é que ele tinha medo? Já estava a ficar assustada com toda aquela situação o que me fez querer  - lo abraçar, novamente. Estava com um mau pressentimento e só queria e precisava daquele abraço bem forte e apertado que só ele poderia dar. 

  Fomos para dentro da igreja que em dentro de minutos começou a cerimónia. Foi a cerimónia mais linda que já tinha assistido em toda a minha vida, muito comovente e emocionante, quando dei por mim, já estava a chorar. 

  Depois da cerimónia, o Gilinsky estava estanho, os seus olhos já não brilhavam mais, então, combinamos em minha casa para que ele pudesse contar tudo o que, supostamente, parecia algo grave. 

  Quando chego ao meu lar, aproveitei para arrumar melhor umas coisas que tinha feito ontem, um retrato dele, mas não queria que ele visse. E aproveitei para mudar de roupa, coloquei uns shorts da Ivy Park, coleção da Beyoncé, com uma sweater também da coleção e calcei uns tennis brancos, retirei os acessórios e prendi o cabelo num rabo de cavalo bem alto. Dez minutos depois, ele aparece também com outra roupa, tinha os mesmos jeans pretos mas, substituiu a camiza de xadrez por uma sweatshirt da Adidas.
  Eu ia começar a fazer o almoço então, fomos até à cozinha onde ele se ofereceu para fazer o cozinhado que me deixou um pouco reticiente mas, pelo menos, cheirava maravilhosamente bem.
  - O que é que querias contar?
  - Eu e a Madison acabamos.

Finalmente!! Não foi eu, foi o meu subconsciente que gritou.
 
   - Sinto muito mesmo!! - digo - lhe abraçando.
   - Mas, eu estou bem. Aliás, eu acho que a Madison e eu nem gostavamos mais um do outro, pelo menos as coisas entre nós já não estavam bem, muitas discursões e ciúmes doentios e eu já não aguentava mais com isso. - nos separamos.
  - Desculpa!
  - Porquê?
  - Em parte a culpa é minha, apareci na tua vida e aproximei - me. Sinto - me culpada por isso.
  - Princesa, não te sintas culpada pois não tens culpa de nada, antes de te conhecer, muito antes até, as coisas já não estavam a funcionar bem. - abraçou - me.
  Ele chamou - me de Princesa?! Afinal o que se estava a passar ali? Ele estava sendo bem fofo comigo e eu não queria que isso mudasse nunca. Fomos comer e tenho que admitir que aquela sopa era a melhor que já tinha comido em toda a minha vida, nem a da minha mãe se era assim tão boa quanto esta.
  Depois disso, fomos lavar a louça, ele quiz lavar enquanto eu secava e guardava porque ele não sabia o lugar das coisas. Durante isso, ele jogou - me água e fiquei molhada e comecei a fazer o mesmo a ele e acabamos ambos numa "guerra" e na trntativa de fugir dele, acabei por escorregar e caí nos seus braços só que ele também acabou por cair e ficamos estendidos no chão, eu estava em cima dele e estavamos a rir às gargalhadas.
  Ele retirou o telemóvel do bolso e gravou um snap e eu não conseguia parar de rir das nossas figuras.
  

Destiny| Jack Gilinsky (#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora