Ciúmes

282 8 0
                                    

  Entrei no Restaurante e logo vi o Jack Gilinsky e o Jack Johnson sentados e fui sentar - me também, como não sabia se a namorada do Gilinsky vinha, sentei - me ao lado do Johnson de frente para o G. O empregado veio à nossa mesa com os cardápios e nós ficamos a escolher até que a Madison chegou, ela estava exageradamente produzida para um ambiente mais descontraído, tinha uma sandália gladiadora até cima do joelho e um vestido mesmo muito curto com um decote até quase ao umbigo. 

  E assim que ela chegou, nem nos cumprimentou, sentou - se ao lado do Gilinsky e começaram - se a lamber, literalmente! E olhei para o Johnson e ele olhou para mim como quem diz "WTF!" e ficamos lá a escolher até que ela dá de conta que nós estamos lá. 

   - Olá! - sorriu falsa. 

   - Olá! - dei um ligeiro sorriso e voltei a olhar para o cardápio embora já tivesse escolhido o que comer à muito tempo. 

   - Oi - diz o Jack J. forçando o sorriso e faz o mesmo, olhar para o cardápio. 

  Até que chegou um empregado e eu agradeci a Deus por isso, não por estar com fome porque até não estava, mas sim porque retirou - nos daquele momento estranho, e pedimos as nossas ordens.

  Eu escolhi sushi e os restantes uma massa japonesa. 

  Depois do jantar, fiquei a cargo de levar o Jack Johnson para a sua casa enquanto o Gilinsky e a namorada foram sair. Eu estava tão furiosa que nem ouvi as indicações do Johnson para a sua casa e fui parar à minha. Estacionei o carro e ele reclamou:

  - Era suposto teres - me deixado a duas ruas acima. 

 - Não interessa Jack, sai! 

 - Mas... - interrompi - o. 

 - Sai! - ordenei. 

 - Ok. 

 - Hoje ficas na minha casa, pronto.

 Chamei  o elevador e aguardamos em silêncio.  Quando este chegou ao piso onde morava, abri a porta e o Jack limitou - se a entrar. 

  - Uau! - disse olhando para todos os cantos da casa. 

 Fui ao meu quarto, troquei de roupa e fui sentar - me no sofá onde Johnson estava jogado ver televisão e a mexer no telemóvel, perguntei - lhe se ele queria beber alguma coisa mas ele logo respondeu que não. Então, sentei lá acabamos por assistir um filme. 

 Durante o filme, quando dei por mim já estava a chorar o Johnson olha para mim e dá uma gargalhada. 

   - Olha aí. - disse - lhe limpando as lágrimas. 

   - Pareces o Gilinsky a chorar no meio dos filmes. 

  - Ah tá! - respondi - lhe indiferente.

 Na verdade, não queria falar do Gilinsky, pelo menos para já, o meu cérebro ainda está digerindo toda a informação o que é um pouco complicado, pelo menos para mim.

   - Posso fazer - te uma pergunta? 

   - O que é? 

   - Porquê que ficas assim quando falo no Gilinsky? - ele olha - me nos olhos e eu recuso - me a olhar para ele. 

  O Johnson, é mesmo muito bom em ler os olhos por isso não quero que ele leia o que me passa na mente neste momento, apenas desvio o olhar, o olhar que divaga no jantar de hoje, nesta tarde e no carro que ele me comprou. Mas, reconheço que a culpa não é dele, nada dele, tudo da Madison, um pouco minha também, por não saber dizer não às coisas mas, também, não importa, nada importa, o que está feito está!

  Fez - se um breve silêncio até que ele concluiu. 

   - São ciúmes?!

Ciúmes?! Eu? 

    - Não, não são! - disse - lhe levantando e virando as costas. - Eu vou dormir, se precisares de alguma coisa diz. Boa noite. 

   Fui para o meu quarto e sentei - me na varanda a ouvir o mar, limitei - me a fechar os olhos e aí todos os meus pensamentos vieram ao de cima, eu não queria lembrar - me de nada, queria apenas acordar e dizer que foi tudo ilusão, que nada foi real, que afinal a minha família estava ali para tudo o que precisava, voltei abrir os olhos, na tentativa de acordar de tudo isto mas, nada resultava. Então, fui até ao computador ver se a minha irmã estava online porque precisava mesmo dela e por sorte, por grande sorte, ela estava então, liguei - lhe pelo Skype e começamos a falar. 

   No meio da conversa, o Jack bate na porta do quarto para ver o que era o barulho que eu estava a fazer e ele decide juntar - se há conversa. Tivemos lá a falar os três, o Jack decidiu acrescentar alguns pormenores ao relato do jantar e no final ambos começaram a dizer que eu tinha ciúmes da relação da Madison e do Gilinsky. 

   - Ok, admito que a Madison é ainda mais gira ao vivo mas daí a sentir ciúmes da relação dela e do Gilinsky é uma diferença enorme. 

    O meu telemóvel toca no momento, era uma mensagem do Gilinsky. Fui logo abrir e li em vós alta o que ele queria. 

  - Eu não acredito que escreveste isso! - a minha irmã comentou

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

  - Eu não acredito que escreveste isso! - a minha irmã comentou. 

  - Sim, tu basicamente mentiste ao G.  - completou o Johnson.

 - Não, eu não menti. Apenas disse tudo o que queria dizer só que ao contrário. Ou preferiam que eu dissesse que achei a Madison uma grande vádia, que só quer se aproveitar dele. Desculpa pessoal, mas eu não ia dizê - lo. 

  Ficamos a falar até bem de madrugada, Johnson disse que a minha irmã era linda vezes e vezes sem conta e eu praticamente a servir de vela, quando ela tinha que desligar, o Jack sentou - se e ficamos a falar sobre a vida. Até que ele teve uma ideia e começou a compor uma música. 

   Até que a música ficou bem gira, ele se levantou da minha cama em direção à cozinha e eu comecei a cantar a letra daquela canção, até que ele ouviu - me. 

   - Tu cantas maravilhosamente bem! - sorriu - me. 

   - Não canto nada, só estás a ser simpático. - senti o meu rosto levemente a corar. 

  - Vá canta desde o refrão. 

  Fiz o que ele tinha dito enquanto ele gravava e mandava para o Jack G. E o mesmo respondia logo de seguida apenas a elogiar - me. 

Destiny| Jack Gilinsky (#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora