LA, I'm back Bitches!

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Prestes a regressar a LA, enquanto arrumo as minhas malas ouvindo música, como sempre, nas colunas que existiam no quarto de hotel, dou por mim a refletir nesta tão curta viagem que fiz a Londres e como as pessoas, inclusive os paparazzis, me abordavam na rua, com o mesmo assunto de sempre, Jack Gilinsky. Obviamente que fiquei conhecida por namorar com ele e não por mérito pessoal e isso não sei se me irritava ou se era, simplesmente, uma pequena desilusão que o meu interior assumira de vez enquanto.
A entrevista ao Capital FM correu muito bem, perguntaram - me sobre mim, sobre o meu futuro, as minhas origens e depois, no fim de tudo, a pergunta que mais receada, o termino de namoro com o cantor o que me fez ficar um pouco de pé atrás a essa questão mas, não disse nada que depois pudessem, de alguma forma, usar contra mim. A minha resposta foi tão simples quanto direta, cada um que interpretasse como assim o entendesse, como, "tudo chega ao fim, mais tarde ou mais cedo e acredito que tudo acontece por um motivo." Segurei as minhas lágrimas pois não queria armar - me em vítima de um termino de namoro com um astro teen, não desse jeito mesmo que dentro de mim houvesse uma avalancha de sentimentos prestes a desmoronar.
Depois eu tinha o Sammy, outra pergunta que o Capital FM, se nós tínhamos alguma coisa, obviamente que não! O Sammy tem sido fantástico para comigo nestes últimos dias em Londres, o que tem me ajudado imenso a me distrair desta minha angústia e quando ele puxou - me para o concerto dele, quando simplesmente, estava decidida a ficar deitada naquela imensidão organizada e iluminada que era o quarto de hotel, ele praticamente retirou - me de lá à força e a verdade é que foi um concerto fantástico, deixem - me que vos diga, mais um item a acrescentar à minha lista intitulada de "Coisas a agradecer ao Sammy". A sua maior preocupação era se me abordavam sobre o Gilinsky e se eu me sentia mal no meio da multidão por isso pois a sua equipa toda atenta cada movimento à minha volta pois, supostamente, o concerto era para descontrair e não para haver choros, ressentimentos, gritos ou qualquer outra energia negativa. Mas, digamos que tudo correu muito bem, eu gravei alguns clipes no Snapchat para ele que possa ver mais tarde e,simplesmente, foi incrível, uma energia fantástica.
  Quando dei por mim, perdida nos meus pensamentos, estavam a bater à porta do meu quarto fui ver quem era com uma certa desconfiança que poderia ser o "vizinho" da frente. E sim era o Sammy, completamente de rastos. Ele vestia umas calças jeans escuras, uma sweatshirt da Adidas e calçava umas Supra. Ele estava de partida em direção a Nova Iorque onde continuaria a sua tour enquanto eu regressaria para Los Angeles. Era o momento de abandonar o hotel e as despedidas são sempre muito complicadas para mim, nunca quis admitir, mas, mesmo que fosse por breves instantes, nunca sabia como despedir pois acabava sempre num longo abraço e cheio de lágrimas como se fosse um adeus para sempre e está despedida não foi, de todo, diferente.
   Seguimos cada um num carro, o senhor do Uber levou - me até ao terminal para regressar a casa. Em Londres, estava uma manhã fria, o céu completamente repleto de nuvens e havia uma Leila desejosa para voltar para Los Angeles, embora as coisas não tivessem mudado, queria chegar lá e ficar um pouco sozinha, desfazer as malas, guardar tudo nos seus devidos conformes e se julgar no sofá com o uma taça cheia de pipocas no seu colo a ver um filme ou uma série no Netflix. Por acaso, já tinha planeado isso algum tempo e ansiava o regresso aquele que era o meu apartamento com a melhor vista sobre o mar.
   Já tinha feito, previamente, o meu check in e agora era só dar as minhas malas para o porão e encaminhar - me para a sala de embarque onde tinha que passar pela zona de segurança de Raio - X e, uma vez mais, senti - me como a Iggy Azalea no clip da minha música favorita, Team.
   As portas de embarque já estavam a abrir e eu fui das primeiras a entrar, de facto, o aeroporto de Londres era um mundo, cheio de lojas e poderia dizer que me irritava pois mesmo que eu quisesse, não tinha espaço suficiente para guardar tudo na mala de mão por isso, controlei a minha ânsia de consumista compulsiva e entrei no avião, com uma primeira classe ainda vazia e acomodei - me, pus os meus phones nos ouvidos e fiquei no meu canto com o meu iPhone ligado no modo de avião a passar as músicas que tocavam, naquele momento, era a Gold da Kiiara e deixei - me levar, somente pela música enquanto que, em meu redor, o avião enchia.
    A chegada ao LAX foi bem melhor que planeava, eu pensava em chegar lá, apanhar um Uber e ir para casa mas, ao invés disso, quando lá cheguei estavam lá todos à minha espera, quer dizer, todos menos a pessoa que mais aguardava ver, o Gilinsky. Eu até poderia negar mas, na verdade, é que ele ainda mexia com o meu interior, ainda pensava naqueles momentos inesquecíveis que passámos juntos, de todos os abraços, de todos os carinhos e todas as surpresas que ele me fazia e por vezes questionava se ele também não sentira a minha falta.
   Mas, estavam lá todos à minha espera, o Nash, o Hayes, o Johnson e a pequenina Skylynn com um cartaz, quase maior que ela, com letras bem grandes pintadas a cor de rosa, a dizer Welcome to Home (Bem - vinda a casa) e assim que ela me avistou, ela largou o cartaz e veio a correr para mim com os braços afastados pronta para um abraço e eu peguei - a colo e dei - lhe um beijo na sua bochecha que ficou marcada do meu batom vermelho.
    Avancei, ainda com a menina nos meus braços, até eles e pousei delicadamente a pequenina mais linda no chão e cumprimentei um por um com um abraço. Depois, fomos, no carro do Nash, em direção à sua casa e passamos lá um bom bocado. Pelo caminho, falávamos sobre tudo menos no assunto intocável, o Gilinsky, também contei - lhes o quanto achei Londres bonito e eles concordaram.
    Estava prestes a amanhecer em Los Angeles e estávamos todos acordados a conversar, a Sky acabara por dormir acomodada no meu colo e não havia barulho que lhe acordasse, deixei - a estar contra mim, apenas coloquei alguma manta embrulhada sobro o seu corpo para que ficasse mais aconchegada e não sentisse frio. Até que, a campainha toca, e o Nash foi abrir, era o Gilinsky, imaginem só com quem, com a Madison. Assim que o Nash reparou na sua presença, não teve como não os deixar entrar pois, praticamente, a Madison já tinha invadido o seu espaço e assim que o Gilinsky me avistou, ficou cabisbaixo e sem nada para dizer até que a Madison começou a falar e a cumprimentar todos com um sorriso falso. O Jonhson olhou para mim assim como o Nash e eu revirei - lhes os olhos sem que os outros percebessem então, eu encontrei uma boa desculpa para sair daquele momento estranho, levei a Sky para o quarto e repousei - a na sua cama, dei - lhe um beijinho na bochecha e agradeci - lhe ao ouvido, depois enviei uma mensagem ao Jonhson para que ele me fosse por a casa pois não queria estar mais ali e ele concordou.
   Fiquei lá mais um pouco ao lado da Sky, não estava disposta a levar com aqueles dois lá em baixo e quando dei por mim, o Gilinsky estava ao meu pé a pedir para falar comigo. Levantei - me da cama da princesinha e falei num tom mais baixo para não acordar aquele anjinho, que se fosse para falar que fosse num sítio mais tranquilo e não no quarto da pequena para não a acordar.
  Então, ele agarrou - me no meu braço e levou - me para o quarto do Hayes. Aquele toque, aí que saudades que eu sentia, mas, nada justificava ou apagava o que ele tinha feito momentos antes, sobretudo, trazer a Madison à sua trás.
  - O que é que queres? - perguntei - lhe sem a mínima paciência.
  - Queria saber como estás. - diz - me aproximando-se.
  - Não tão bem como tu! - afasto - me.
  - Eu ouvi a tua entrevista...
  - Olha Gilinsky, se viesta aqui dar - me nos ouvidos sobre o que eu disse ou deixei de dizer na porcaria da entrevista, azar. Mas de facto devia ter dito tudo o que me estava a passar na cabeça naquele momento, devia ter dito mais e mais mas não, mais uma vez fui burra pois pensei em nos proteger porque tive a esperança que tudo fosse um mal entendido e que tu abrisses os olhos e estava disposta a esquecer tudo mas mudei de ideias a partir do momento em que entras tu é a lambe botas da Beer agarradinhos. Por isso esquece de uma vez por todas o que existiu entre nós porque eu vou fazer o mesmo. - virei as costas mas, lembrei - me de mais alguma para atirar - lhe à cara. - Já agora, para a semana volto para Portugal, não tenho mais nada a fazer aqui. Por isso sê feliz com ela. - dizendo isto fechei a porta do quarto e saí de seguida, desci as escadas e fiz sinal para o Jonhson e ambos saímos.

Destiny| Jack Gilinsky (#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora