É suposto seguir em frente!

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  Cheguei a casa, a prova estava destrancada pensei logo que o Gilinsky já tinha chegado. Quando entrei, não estava ninguém na sala, a televisão estava apagada, não havia sinal dele. 

    - Amor! Cheguei! Onde estás? - Ninguém respondeu. 

  Pousei os sacos no sofá, assim como as chaves e a minha mala e fui à procura do homem da minha vida até que, vi um bilhete em cima da bancada da cozinha, aproximei - me e li em voz alta, não queria acreditar no que estava lá escrito, eu queria acreditar que aquilo fosse apenas um plano para ir à sua procura pedir explicações e quando chegasse perto dele, ele me retribuía um abraço e tinha preparado uma surpresa, e fui com essa imaginação que eu fiquei atenta, pelo menos criei - a na minha cabeça, não queria acreditar naquilo que estava escrito. Peguei na minha mala, nas minhas chaves e no meu telemóvel e corri pelas escadas abaixo sem a mínima paciência de esperar pelo elevador. Nem me vi estava bem apresentada ou não, apenas, entrei no carro e foi bater à casa dele, sempre na esperança de que aquilo que estava escrito não era mesmo o que ele queria dizer. 

  Cheguei lá, estacionei o carro, suspirei fundo e dirigi - me para a porta de entrada onde toquei na campainha. E o Johnson abriu a porta. 

   - Olá! - disse ele abraçando - me!

   - Desculpa vir sem avisar mas, o Gilinsky está!? - retribui o abraço. 

   - Sim ele está lá em cima mas eu não sei se ele quer ver - te! - ele diz - me cabisbaixo. 

   - Porquê?! - fico confusa. - Afinal aquilo do bilhete era mesmo verdade? - peguei - o dentro da bolsa e o entreguei com as mãos a tremelicar. 

   Ele leu o que estava escrito, suspirou e assentiu. Para mim, foi um choque,  afinal era mesmo verdade, não sei o que tinha feito afinal para merecer isto, estava tudo tão bem entre nós, porquê agora? Eu sinto um lágrima a cair pelo meu rosto, não queria acreditar que isto estava a acontecer, nunca tinha chorado em frente ao Johnson mas, ele foi incrível e puxou - me para um abraço bem apertado. 

    - Porquê? Porquê? - perguntava eu ao Johnson. Foi então que ele se afastou e olhou - me nos olhos. Ele parecia querer dizer alguma coisa, havia algo que ele estava a esconder, ele sabia de alguma coisa que não podia contar, eu pressentia isso, ele estava estranho. 

   - Leila, sabes, tudo tem um fim. E este foi o vosso, já sabias que mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer, sabias tão bem quanto nós que não iria durar muito. Agora pode ser o fim do mundo na tua cabeça, mas, um dia mais tarde vais perceber. - limpou - me as lágrimas que insistiam cair no meu rosto. 

  Eu levantei - me e limitei - me a sair sem dizer nem mais uma palavra. Apenas deixei as alianças em cima da mesa e fui embora, já não estava ali a fazer nada. As lágrimas não paravam de cair, no caminho de regresso a casa, tive que fazer diversas paragens para me tentar recompor e liguei à Lola a contar o que se tinha passado depois, publiquei no meu Twitter uma indireta: If you don't fight for what you want, don't cry for what you lost. It isn't the end, it is just the beggin! Have fun without me! (Se não lutas por o que queres, não chores pelo o que perdeste. Não é o fim, é apenas o começo! Diverte - te sem mim!) 

  Quando cheguei a casa, joguei - me para cima da cama e desatei num choro. De repente, o meu telemóvel tocou, era a Molly que queria fazer FaceTime. Eu atendi e as meninas surgiram no ecrã e repararam de imediato na minha cara de choro lamentável. Tivemos a conversar e elas ficaram mesmo espantadas quando contei - lhes a atitude do irmão delas inclusive, a Laura, ligou para o Gilinsky no meio da chamada e pôs em mãos livres mas, ele, simplesmente, desligou a chamada. Alguns minutos depois, fiz o mesmo, queria estar sozinha para por as minhas ideias em ordem. 

  No dia seguinte, acordei e fui preparar o meu pequeno almoço quando recebi uma chamada do Hayes. 

Chamada On:

H: Olá, o que estás a fazer? 

L: Estou a fazer o pequeno almoço e tu? 

H: Estou a apanhar sol! 

L: Que vida boa é a do menino, sim senhor!

H: Estás em alta voz! 

N: Hey Leila! 

L: Oi Nash. 

N: O que foi aquela indireta no Twitter? 

L: Simplesmente o que pensava! Acreditam que o Gilinsky acabou tudo comigo? 

H: (suspiro) ele não teve outra escolha! 

N: puto, então! 

H: desculpa!

N: Sim nós sabemos, o Johnson nos disse! 

L: Que outra escolha Hayes?! 

(silêncio...) 

L: Então quer dizer que vocês sabem de alguma coisa assim como o Johnson e não querem contar - me! Grandes amigos que eu tenho! 

N: Desculpa Leila, mas não podemos, prometemos ao Johnson e não vamos dizer nada. 

H: Sim, é para te proteger!

L: Obrigada pela parte que me toca mas eu não preciso de amigos cheios de rodeios e segredinhos que depois venham com a história que "é para te proteger"! 

DESLIGUEI A CHAMADA! 

  Afinal eles também sabiam do que estava a passar - se e isso estava a enervar - me, eu detesto quando alguém fala por códigos ou simplesmente não me contam as coisas como se eu fosse invisível ou como se eu não existisse e isso magoa - me  e feta - me imenso!  

  Bem, é suposto seguir em frente e é mesmo isso que vou fazer! Coloquei a música bem alta e vesti a roupa mais ousada que encontrei no meu closet assim como o meu chapéu, maquilhei - me e saí de cabeça erguida passear por aí, na verdade, nem queria saber, acabou, acabou. Embora por dentro, só quisesse ficar deitada jogado no sofá a assistir filme românticos a lamentar - me e a comer chocolate, arranjei toda a uma força anterior, o meu ego, que me fez jurar não deitar nem mais uma lágrima por ele. 

  Estava pronta para sair de casa, quando o meu telemóvel toca, era os jornalistas da Radio Capital FM para marcar uma entrevista comigo e eu acabei por aceitar, só mesmo para que parassem de me incomodar. 

 Coloquei o meus óculos da Dior, peguei na minha mala da Stella McCartney, coloquei o meu iPhone, que estava "vestido" com uma capa de glitter dourado, dentro da minha da mesma e fui embora aproveitar o ótimo dia de verão em Los Angeles

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 Coloquei o meus óculos da Dior, peguei na minha mala da Stella McCartney, coloquei o meu iPhone, que estava "vestido" com uma capa de glitter dourado, dentro da minha da mesma e fui embora aproveitar o ótimo dia de verão em Los Angeles. 

Destiny| Jack Gilinsky (#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora