Não dá para viver sem ti!

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A meio da entrevista, fui deitar-me, desliguei a televisão e fui para a minha cama onde me abafei até à cabeça. No meu nariz, ainda passava o perfume intenso do Gilinsky, tinha saudades dele, do seu abraço, do seu sorriso. Sabem aquela sensação de que estragaram tudo?! É o que estou a sentir neste momento, eu preciso dele mais do que o próprio ar que respiro, por mim, sairia a correr até si e dava um enorme abraço mas, o meu orgulho é maior do que a minha saudade e se ele fez o que fez, então é ele que vai resolver, isto é, se assim o quiser. E no meio destes meus pensamentos, acabei por adormecer.
No dia seguinte, acordei com uma certa vontade de jogar basquete, então fui arranjar - me, tomei o pequeno almoço e saí. Precisava mesmo de descontrair e o basquete permitia - me esquecer as coisas. Conduzi até ao campo e estacionei o meu carro num pequeno parque de estacionamento mesmo ao lado, não estava ninguém lá, era relativamente cedo. Entrei no campo, pousei as minhas coisas num canto e retirei uma bola e comecei a encestar, ou pelo menos a tentar.

{Jack Gilinsky}
Acordei bem cedo, liguei o meu snapchat a ver se havia novidades, por acaso até havia mas não da pessoa que queria ver. Será que ela viu a entrevista com a Ellen? Será que se eu falar com ela, ela irá ouvir - me? Um monte de dúvidas começou a surgir na minha cabeça, eu precisava de falar com ela mesmo que não quisesse me ver tinha que me ouvir mas, nem sei por onde começar muito menos por onde anda. Vesti qualquer coisa e decidi espairecer as ideias, peguei nas chaves do meu carro e dei uma volta pela cidade.
Estava eu a passar pela rua e vejo alguém no campo de basquete que parecia ser a Leila, parei o carro, mesmo junto ao dela, sei do mesmo é dirigi - me ao campo onde ela continuava a marcar cestos e que cestos. Fiquei lá parado a olhar, ela parecia ainda não me ter visto, como ela era tão linda! A sua simplicidade tornava - a ainda mais linda, uma beleza incomparável. Ela olha para mim interrompendo, assim, os meus pensamentos que tentavam arranjar alguma comparação possível para a descrever com mais facilidade e, muito provavelmente, estava a sorrir feito de doido quando ela deu por mim ali parado.
- O que estás a fazer aqui? - perguntou - me.
- Eu... Eu estava a passar por aqui e... e vi - te então achei que era uma boa oportunidade para falar - mos. - disse eu atrapalhado a gesticular as mãos com os nervos, uns nervos bem diferentes do que estava habituado a lidar.
Sentamo-nos num banco que havia lá e olhamos para o chão sem saber bem por onde começar fazendo-se ouvir a brisa fria da manhã. Então, retirei o meu casaco e coloquei por cima dos ombros da Leila com medo que ela ficasse doente. Algum tempo sem nos falarmos, ganhei coragem e contei tudo de uma vez, fazendo despertar a sua atenção que andava perdida por entre os seus pensamentos:
- Leila, desde o primeiro dia que nos cruzamos senti que eras diferente e especial, até que criamos uma amizade muito forte que, para mim, foi muito importante e basicamente estraguei tudo. Eu não sou muito bom com as palavras muito menos de exprimir os meus sentimentos, a verdade é que eu te amo e já não consigo viver sem ti, estar sem ti, a verdade é que, nem dá para imaginar a minha vida sem ter que ver o teu olhar todos os dias, sem ter que te tocar, sem ver o teu lindo sorriso a brilhar no teu rosto, já não consigo estar longe de ti, este dia sem ti, mesmo que tenha sido só um, foi um sufoco para mim sabendo que não estás por perto, saber que não sinto o teu cheiro e quando não estás é como se parte de mim também não estivesse, tu completas - me e só o facto de estar aqui, contigo, mesmo que não esteja a ser como das outras vezes, faz - me sentir bem, feliz, faz - me sentir completo, eu diria. És tudo para mim e já não vejo a minha vida sem ti porque ela já não faz sentido. Por favor, perdoa - me.

{Leila}
Quando ouvi aquelas palavras, me apetecia agarrar - lhe com toda a força e sentir o seu cheiro. E quando dei por mim, ele estava a limpar as lágrimas que me caiam pelo meu rosto, nunca ninguém tinha dito algo assim tão bonito é perfeito como ele disse e pensei que só acontecia nos romances e nos filmes mas, na verdade, estava a acontecer agora comigo e eu estava maravilhada com toda aquela situação e nem sabia como dize - lo então, dicidi beijar - lhe. E foi um beijo tão desejado e romântico que se perdeu no tempo no meio da chuva que começara a cair com muita intensidade, um beijo que parecia nunca mais ter fim, nem eu queria que tivesse, foi o nosso melhor beijo, cheio de sentimento e de paixão, foi aí que percebi que, não há volta a dar, o meu coração pertence ao Gilinsky e o dele a mim me pertence, ele é, sem sombra de dúvidas, a pessoa que quero para mim, ao meu lado, para o resto da minha vida.
Estávamos encharcados, entramos cada um no seu carro e eu fui para casa mudar de roupa e o Gilinsky fez o mesmo, dez minutos depois, ele aparece na minha casa onde ficamos lá, jogadas no sofá a ver um filme, ou pelo menos, a tentar pois nós estávamos mais atentos a fazer o nosso filme, com muitos beijos e abraços à mistura. Foi sem dúvida o melhor dia da minha vida. Fomos nos deitar, estávamos agarrados um ao outro, tinha a minha cabeça encostada no seu peito onde sentia o seu coração bater cada vez mais forte, ele passou os braços à minha volta me prendendo a ele para não fugir e sempre que eu tentava me mexer ele puxava cada vez mais forte para junto dele e acabamos por dormir assim, foi bom voltar a sentir o seu irresistível cheiro, um cheiro que eu não pensava sentir tão cedo bem perto de mim.

Destiny| Jack Gilinsky (#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora