Destiny| Jack Gilinsky (#Wattys2016)

O Sonho (Parte II)

{Jack Gilinsky}

  Dei por falta da Leila, já tinha passado uns dez minutos que ela tinha ido deitar a Sky e ainda não tinha voltado, levantei - me do sofá onde estava sentado com o Jack Johnson e o Hayes e todos olharam para mim com um ar de caso mas, nem liguei e subi as escadas. 

   A porta do quarto da pequena Sky estava encostada, abria cautelosamente e observei a Leila sentada ao lado da Sky a fazer mimos na cabeça da mesma que dormia tranquilamente agarrada ao Olaf de peluche. Não consegui escapar um sorriso, não por ver a Sky a dormir, embora fosse um amor, mas, pela Leila estar lá a fazer mimos como se fosse a filha dela. Por momentos imaginei -a como mãe deu uma risada atraindo a sua atenção. 

   - O que foi? - diz - me ela com um tom de voz baixo e suave. 

   - Nada. Só vim ver se estava tudo bem mas já percebi que está tudo ótimo por aqui. - disse - lhe olhando para a Sky. Foi aí que a Leila levantou - se da cama onde estava sentada, dando um beijinho na bochecha da pequena que dormia como um pequeno anjinho e veio até mim. 

   - É uma princesa, não é? - perguntou - me e eu apenas assenti. 

  Saímos do quarto em silêncio, eu encostei a porta para que a Sky pudesse descansar um pouquinho e depois seguimos para a sala onde juntámos - nos ao grupo. Eles queriam ver o filme, o Hayes estava a preparar as pipocas enquanto isso, escolhemos o filme. Era um filme de terror mas eu e a Leila nem prestamos bem atenção, ela estava sentada ao meu lado com a cabeça deitada sobre o meu peito enquanto brincava - mos como os nossos dedos até que, quando o filme acabou, a pequena Sky acordou com o grito que se fez sentir na sala por parte do Jonhson e dos irmãos Grier, aliás, aquele grito fez - se ouvir na sala, na casa do vizinho, na rua acima e em toda a Califórnia o que me fez tweetar " If you listened a scream it's ok. It's just @Nashgrier  @HayesGrier and @JackJ" (Se vocês ouviram um grito está tudo bem. É só o Nash, o Hayes e o Jack J.) enquanto isso, a Leila foi a correr em direção à Sky pegando - lhe ao colo, encostando - a ao seu ombro e dando beijinhos no topo da sua cabeça. Eu confesso que já estava a ficar com ciúmes, porque a Skylynn já tinha levado mais beijos dela do que eu que sou o seu namorado mas, tudo bem. 

  Depois de acalmar - mos os ânimos, assim que os pais deles chegaram a casa, fomos embora e levei a Leila de volta a casa. 

{Leila}

  A viagem de regresso a casa foi bem tranquila mas, decidimos parar pelo caminho porque a fome conseguia falar mais alto do que nós por isso, fomos, à última da hora, a um restaurante. Mal chegamos lá, fomos invadidos por paparazzis famintos por fazer as notícias deles e, saímos do carro e logo o Gilinsky deu - me a mão e saímos caminhando por entre os flashes e os sons das máquinas fotográficas a capturar cada movimento, cada passo que nós dávamos. 

   Entrámos e logo sentamos numa mesa vaga bem no fundo da sala, chegou o cardápio e que comido, cada prato parecia - me melhor que o outro e acabei por ficar por uma salada de frango com queijo fresco. Pedi - mos a nossa ordem e ficamos em silêncio, muito agradável, a olhar um para o outro. 

   - Foste como uma mãe esta tarde para a Sky. O que achaste? 

   - Ela é um amor. - digo não conseguindo conter o sorriso. 

   - Quando falo na Sky, os teus olhos brilham mais que o habitual. Porquê? - perguntou - me curioso. 

   - Sabes, eu adoro crianças e acho que apeguei - me muito a ela. A Sky, para além de ser uma princesa encantada, ela é uma menina muito especial que me conquistou o coração, tal como tu!

   - Obrigado pelo elogio, acho eu! - fez um careta engraçada. - E como foi brincar com as bonecas durante 3 horas. 

   Ri - me até que chegou as nossas comidas. 

   -  Foi bom! Sabes, eu sempre quis ter uma família grande com o meu príncipe encantado. E agora que o encontrei... 

    - É por a já, se quiseres pode ser mesmo aqui. - diz ele se levantando. 

    - Para de ser parvo! - toco - lhe no braço tentando conter o riso. - Tu percebeste!

    -  Queres que eu seja sincero?! 

  Neste momento, estava a ver as coisas irem por água abaixo, estava a ver ele dizer que não queria ter uma família, muito menos comigo e estava com um nervoso miudinho enquanto me preparava para o pior. E se ele não pudesse ter filhos? E se ele não me quisesse como mãe dos seus mini Gilinsky? E se...? Um monte de possibilidades veio à cabeça naquele preciso momento mas, eu precisava de saber. Apenas assenti eu sentia - me pálida, o meu sangue tinha deixado de correr nas minhas veias como se congelasse por completo. 

     - A verdade é que... Também sempre quis ter muitos filhos mas... nem sei como dizer isto! - ele levanta - se, chega mais próximo de mim, ajoelha - se - Queres casar comigo? 

    Eu nem sabia o que dizer, tudo tinha acontecido rápido demais e de uma tal maneira que nem eu conseguia explicar, se o meu sangue já não percorria direito pelo meu corpo, os meus músculos da face ficaram sem reação claro que queria dizer um SIM com todas as letras mas, não conseguia gesticular aquela palavra, como se ela não saísse. À minha volta estava toda a gente espancada a olhar para a minha triste figura, eu estava perplexa com aquilo tudo. Até que finalmente, o meu cérebro começou a receber várias sinapses com a informação de como agir naquele momento e todo o meu corpo começou a corresponder a todas as ordens do meu cérebro. 

    - Ahm... SIMMMMMM! - abracei - lhe e ele retribui o abraço tão apertado que só Jack Gilinsky sabia dar. 

   Depois, todas as pessoas se sentaram e todo à nossa volta estava normal. E eu, ainda sem acreditar que no meu dedo tinha uma aliança de compromisso, digo - lhe: 

    - Sabes, esta noite sonhei com o nosso casamento. Foi lindo! 

     - Mais lindo do que te ter ao meu lado é impossível. 

  Eu sorri, envergonhada. De seguida, fomos pagar a conta e os gerentes disseram que ficara por conta da casa como forma de felicitar os noivos, nós agradecemos. E saímos, atravessando aquele imenso mar de luzes claras e entramos no carro onde seguimos viagem!