Pipocas! E Filme?

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  Dez minutos depois, o Gilinsky apareceu na minha casa para vir buscar o Johnson como tinha pedido. Ele apareceu lá com uns jeans rasgados, uma camisola um pouco comprida com uma camisa de xadrez amarrada à cintura, a sua cap e umas Stan Smith. Convidei - o a entrar pois o Jack Johnson estava na casa de banho a fazer clipes para o snapchat por isso ia demorar e enquanto isso, eu comia morangos. Ambos sentamo-nos no sofá ele aproximou-se mais de mim, não percebi bem o porquê, falta de espaço não é desculpa. Ele pôs a mão na minha tigela, retirando, delicadamente, um morango e pôs a parte verde na sua boca e depois pediu - me para que eu o comesse, eu já sabia que aquilo ia dar asneira mas, fiz o que ele me mandou e nesse preciso momento, o Johnson aparece da casa de banho e encara - nos com um sorriso verdadeiro de orelha a orelha.
   - Finalmente Gilinsky! - ele praticamente grita de emoção.
   - Jack, o que se está a passar contigo? - o G. olha -o levantando apenas uma sobrancelha enquanto eu levanto-me do sofá e vou até à pia deixar a taça dos morangos e voltei para perto daquelas duas criaturas.
   - Nada, simplesmente estou feliz!
   - Não se passou nada! - digo - lhe.
   - Mas não querias? - o Johnson larga esta bomba e sinto dois pares de olhos a incarnarem - me e nem respondi, limitei-me ao silêncio.
  
  Se queria? Obviamente que sim. Mas, é certo que o Gilinsky tem a Madison e acho que eles estão felizes então porquê que eu vou estragar isso? Limito - me apenas ao silêncio, aliás, acho que todos ficaram em silêncio por alguns minutos a olhar para o nada e a pensar em tudo. Por isso, para aliviar a tensão, decidi ligar o Netflix na SmartTV e enquanto o Johnson escolhia o filme mais o Gilinsky, eu fui preparar as pipocas. O que seria de um filme sem pipocas? O mesmo de mim sem a Lola: NADA!! Bem lá no fundo, só queria ela aqui.

   - Precisas de ajuda? - pergunta o Gilinsky aparecendo subitamente do além.
   - Não te incomodes, está tudo controlado. - sorriu - lhe.
   - O quê que o Jack tem? - perguntou - me aproximando-se.
   - Não sei! Deve ser efeitos secundários do sono. - respondo - lhe baixando o tom de voz.
   - Eu estou a ouvir! - vem uma voz do sofá. - Quero pipocas!
   - Tem calma contigo homem de Deus! - eu e o G dissemos em coro e depois gargalhamos.

   As pipocas já estavam prontas o Jack escolheu um filme que nem percebi nada pelo pouco tempo que vi pois, como devem imaginar, antes de chegar a meio do filme eu já tinha adormecido pois fui vencida pelo cansaço.
   O filme já tinha acabado à muito, quando acordei, reparei que estava deitada no colo do Gilinsky e ele me fazia festinhas no cabelo. Abri os olhos e o vi a sorrir para mim.
   - Olá princesa, dormiste bem?
   - Que horas são? - perguntei - o.
  Ele desbloqueou o seu telemóvel e reparei, sem querer, que a foto de desbloqueio do seu iPhone era uma foto dele sozinho com um sorriso majestoso no seu lindo rosto, o que estranhei de não ser uma com a namorada mas, cada um sabe de si.
   - São 19:45.
   - Tenho que fazer o jantar! Vocês ficam?
  Quando disse isto, olhei em meu redor e não vi o Johnson.
    - G, onde está o Johnson? - perguntei - lhe confusa.
   - Ele já foi andando. - respondeu - me.
   - E tu ficas? - fiz beicinho.
   - Tenho como recusar? - ele perguntou e eu apenas assenti a cabeça dizendo que não.
Levantei - me e dei de conta da confusão que estava a minha mesa de centro. Era coca cola, pipocas por todos os lados mas, deixei ficar pelo menos até tirar uma foto.
   - O que estás a fazer? - perguntou - me o Gilinsky.
   - A atualizar as minhas redes sociais... - digo como se fosse óbvio.

  Enquanto fazia o jantar, o G ajudou - me a dar um jeito na sala e depois disso, fomos comer, fiz um esparguete à bolonhesa "de comer e chorar por mais" como a Lola costumava dizer e aquilo estava a saber muito bem. O Gilinsky comeu tudo, parecia ter gostado. 

 De repente, a Madison liga - lhe, como o telemóvel estava na bancada, consegui ver que era ela e mais uma vez, estranhamente não estava escrito "babe" ou algo do género, era mesmo Madison o que me fez ficar ainda mais confusa. Ele rejeitou a chamada.

  - Não vais atender? - perguntei - lhe. 

  - Não me apetece! - ele encolheu os ombros. 

  O telemóvel tocou mais uma vez e ele, mais uma vez, rejeitou. Eles pareciam não estar lá muito bem como aparentavam estar. Até que depois de tanta insistência por parte dela, ele acabou por atender. E eu praticamente consegui ouvir a conversa toda. 

Chamada:

  Madison: Até que enfim! Onde é que estás? 

  Jack G: Estou com uns amigos porquê? 

  Madison: Já reparaste que nunca estás comigo?! 

  Jack G: Vais começar? Chega, Madison! 

O Jack G desligou a chamada na cara. 

  Eu praticamente queria rir da situação sobretudo só de imaginar a cara que ela não deve ter ficado quando o Jack desligou - lhe a chamada. Mas, tive que conter o máximo que pude e fui solidária com o Gilinsky e dei - lhe um abraço. Ele parecia triste, não parecia o mesmo Jack que eu conheci à uns dias atrás. 

  - Está tudo bem! - segredei - lhe ao ouvido. 

  - Obrigado! - ele forçou um sorriso e retribuiu o abraço. 

 Depois de algum tempo assim, ele convidou - me para sair e que eu, finalmente, ia conhecer uns amigos e ainda disse para eu vestir algo mais produzido. Eu aceitei, entrei na casa de banho do meu quarto e tomei um banho enquanto ele estava na sala a ver televisão depois do banho, foi vez de escolher a roupa, a parte mais difícil para mim, enquanto isso pus a minha playlist a tocar na coluna do meu quarto, encaixei o iPod lá e pus a música a tocar: Ella Mai - No Rush. 

Finalmente, decidi o que vestir, a maquilhagem obtei por um olho esfumado neutro e um batom rosa bem chamativo

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Finalmente, decidi o que vestir, a maquilhagem obtei por um olho esfumado neutro e um batom rosa bem chamativo. Quanto ao cabelo passei a babyliss somente para dar aquelas ondas como tivesse acabado de sair da praia.

 Fiz pausa na minha playlist e assim que abri a porta do meu quarto, deparei - me com dois olhos castanhos a olharem - me de cima a baixo e o mesmo fez - me dar um uma volta. 

   - Exagerei?! - perguntei - lhe. 

   - Não, estás maravilhosa! - piscou - me e senti o meu rosto a corar. - Vamos? - assenti. 

 Fomos no seu carro e cantávamos as músicas que passavam na rádio o caminho todo e gravávamos snaps, por momentos esqueci - me que tinha duas melhores amigas malucas por eles por isso preferi guardar apenas na galaria de fotos. Quando chegamos, deparei - me com um sítio lutado de pessoas e o Jack Johnson, assim que saímos do carro, foi ter connosco. Ele e mais um rapaz mais ou menos do meu tamanho, ok, talvez um pouco mais alto porque eu estou de saltos, com uns olhos intensamente azuis e brilhantes. Fomos apresentados e o seu nome era Nash Grier e entramos todos juntos naquela sala, era uma discoteca ao ar livre que entrávamos numa porta que tinha um grande corredor coberto e depois tinha saída para o exterior onde era a dita discoteca, achei a ideia engraçada e lá estava um ambiente maravilhoso, eu diria.   

Destiny| Jack Gilinsky (#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora