Destiny| Jack Gilinsky (#Wattys2016)

Festa!

  Ainda maravilhada com o ambiente daquele sítio, perdi - me na deslumbrante decoração, parecia um jardim encantado  em que as cadeiras eram suspensas lembrando os baloiços em que eu a Lola andávamos quando éramos mais novas. As flores, a fonte de água em que era conhecida como a fonte dos desejos corria água límpida e fria. A pista de dança já estava com algumas pessoas e no fundo, num cais improvisado, estava o DJ a por a música que era igualmente boa.
   - Vou buscar bebidas! O que queres? - o Gilinsky falou ao meu ouvido e aquela voz me fazia arrepiar daquela maneira tão próximo de mim.
  - Pode ser uma vodka! - respondi - lhe.
  Enquanto isto, estava com o Nash e com o Johnson a dançar ao ritmo da música e quando o Gilinsky chegou com as bebidas, brindamos e de seguida fomos para a pista que já estava cheia. Começou uma nova música, um remix do Get Ugly do Jason Derulo e eu e o G começamos a dançar como loucos e o Jonhson, claro, teve que gravar no snap.
   - Larga esse telemóvel! - até o Nash reclamou.
   - Pronto! Já guardei!  - disse colocando as mãos ao ar.
  O DJ anunciou que estavam a distribuir bandanas pelo público e logo o Gilinsky agarrou na minha mão e nós saímos do palco à procura das bandanas e escolhemos a cor, eu escolhi uma branca pois combinava com tudo e o Gilinsky também escolheu esta cor depois fomos até ao bar onde estava o Nash e o Jonhson e pedimos mais uma rodada de vodka e fomos até à pista dançar. Quando dei por mim, só estava o Johnson e o Nash comigo e comecei a olhar em meu redor mas não havia sinal dele, talvez tivesse ido à casa de banho mas na mesma ele avisava - me.
  - Nash, viste o Gilinsky? - perguntei - lhe quase aflita.
  - Está ali! - apontou na direção dele, ele estava sentado numa cadeira de baloiço com a Madison nos seus braços a se comerem, no verdadeiro sentido da palavra.
  Decido não interromper, apenas dirigi - me ao bar e pedi mais um copo de vodka. O meu subconsciente atreve - se resmungar comigo "Leila, o que estás a fazer? Vocês nem namoram.", sim é verdade, nós nem namoramos e sinceramente, seria uma perca de tempo, ele nunca iria gostar de mim, eu não sou nada ao lado da Diva da Madison, ela tem tudo, um físico invejável, ela é maravilhosamente gira mesmo sem maquilhagem, mesmo que nunca tenha visto, consigo imaginar, já eu, já eu sou isto. Dentro de mim, há um borbulhar de emoções como se fosse um vulcão prestes a entrar em erupção, só uma coisa me acalmava, a vodka. Por isso, pedi mais um e mais outro e ainda outro mas não estava a resultar quando ia pedir outro, o Jonhson aparece e dá ordem à empregada para não o fazer.
   - Jack, o que estás a fazer? - questiono - lhe um pouco zangada.
   - A cuidar de ti. - diz ele.
  - Não concordo. Só estás a arruinar mais a minha vida, já não basta ver o G com aquela cabra que agora tenho que te aturar?! - respondo - lhe um pouco alterada com toda esta situação.

  O Nash juntou - se a nós.
    - Nash, vai chamar o Gilinsky e vamos embora. - o Jack J ordenou e o Nash chamou o Gilinsky e saímos do recinto que, mesmo assim, continua a ser maravilhoso e fomos para o carro. Eu fui no carro com o Jack Gilinsky enquanto o Jonhson ia por o Nash a casa. O caminho foi todo em silêncio, o que sei é que cheguei a um sítio que não reconhecia, era a casa dos Jacks, e eu tentei sair do carro mas não conseguia dar nem mais um passo então, o Gilinsky levou - me ao colo até à sua casa e levou para o quarto onde me deitou delicadamente em cima de uma cama e o resto não me lembro, apaguei por completo.

   No dia seguinte acordei cheia de dores de cabeça e com um cheiro a álcool terrível. Levantei - me e reparei que estava com uma T - shirt cinza com o cheiro incomparável do Gilinsky, puxei a gola da mesma para perto do meu nariz e inalei o seu perfume depois apertei a mesma mais contra o meu corpo. Abri a porta do quarto e desci as escadas devagar pois estava com tonturas, ouvi uma conversa entre eles sobre mim e parei logo de as descer.

G: Mas porquê que ela chegou àquele ponto?
J: Porque será Gilinsky? Oh, espera, talvez a Leila viu tu e a Madison aos beijos e ficou assim!
G: Foda - se!
J: Gilinsky, eu sei da tua situação. Mas a Leila não! Não lhe faças sofrer.

Que situação? Porquê que eles estão a me esconder? Tenho que descobrir isso mas, primeiro, preciso corar está minha dores de cabeça. Continuei a descer e assim que eles olharam para mim, calaram-se. Isto, cheira a esturro mas eu não descanso até descobrir isso, nem que seja a única coisa que eu faça!

   - Bom dia. - sorri.
   - Gilinsky, esclarece - me só uma coisa. - vejo os Jacks a entreolharem com medo do que vinha aí. - O que aconteceu exatamente na noite passada, tirando o facto de eu tomar uma grande bebedeira? - disse - lhe olhando para a T - shirt que estava sobre o meu corpo.
   - Ah! Isso! - disse ele. - não aconteceu nada, relaxa. Apenas coloquei a T - shirt para te deixar mais confortável e para não estragar a roupa.
   - Ok, obrigada. - sorri.
Enquanto tomava algo para a dores de cabeça e retirava a maioria da minha maquilhagem que estava toda esborratada, eles foram trocar de roupa e que demora, são piores que eu. E eles foram por - me a casa, pelo caminho, vi a hashtag no Twitter e ops!, parece que, graças ao vídeo da discoteca que o Jack J publicou estava a fazer "furor" pelas redes sociais.
   - Obrigada Jack por isto! - mostrei o que as pessoas comentavam, sobretudo, por estar nos tópicos dos Tweets e traduzi as mensagens da Dina e Ana que estavam furiosas por mim por ter - lhe escondido.

  Recebi uma mensagem da minha irmã a perguntar se poderia falar e então liguei o FaceTime e tivemos a falar pelo caminho, em inglês, obviamente.
  Fomos até à minha casa e passamos lá o resto do dia, agora que sou uma "figura pública" já não tinha nada a esconder e já podia publicar com tanta regularidade como em Lisboa mas, nem tudo era mau, claro que havia pessoas a julgar-me é que me odiavam mas, também vi várias pessoas que me adoravam e ganhei muitos seguidores.