Capítulo 5

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Ansiedade me fez acordar antes que o despertador tocasse, minha mãe não estava em casa, apenas deixou um bilhetinho na porta da geladeira.

"Dave fui deixar seu pai no trabalho, pois o carro dele está na oficina, deixei dinheiro em cima da geladeira para você ir tomar café da manhã na lanchonete. Bjs mamãe."

Pego o dinheiro em cima da geladeira e logo me aprontei pra ir tomar café na lanchonete.
A lanchonete e bem perto de onde moro, chegando lá, me sento em uma das cadeiras de madeira em frente à uma pequena mesa para duas pessoas, o lugar era muito decorado, paredes enfeitadas com pinturas, plantas e vidraças com figuras como as da igreja.

Mais só uma coisa me chamou a atenção naquele lugar, me deparei com uma pessoa de longe com cabelos pretos com uma das mexas vermelhas.
Era a Samantha Praicy mais como?.
Oque q ela tá fazendo aqui?.
Talvez morasse aqui perto, pedi um pequeno sanduíche e um copão de suco de manga, mais sempre de olho naquela linda obra de um artista famoso, fiquei maravilhado com o jeito que ela falava com os funcionários da lanchonete parecia que ela os conhece a muito tempo, ao terminar o lanche que por sinal estava ótimo percebo que já estou atrasado para a escola, já saindo para pegar o táxi ela disse:

Samantha: -  Oi você estuda comigo.

Dave: - Sim.

Samantha: - Prazer sou Samantha Praicy.

Dave: - Prazer Dave Drummond, e eu a comprimento meio envergonhado.

Samantha: - Está indo pra escola?

Dave: - Sim, estou. Quer dividir o táxi?. Disse no tom de voz baixa por causa da vergonha.

Meu consciente fica repetindo um mantra. "Calma Dave... relaxa, não estraga tudo."

Samantha: - Sim, adoraria.

Naquele momento que fique ao lado Samantha Praicy para esperar o táxi vi que, por um lado fiquei feliz que o carro do papai tenha quebrado.

O táxi chega.

O taxista parece muito feliz, ele era careca mais com uma longa barba e estava cantando uma música clássica acho que era meio opera.

Dave: - Vamos pra escola Wayne State.

Taxista: - Ok

Me perco em pensamentos, depois me volto para a realidade estou sentado em um banco de um táxi ao lado de Samantha Praicy.

Dave: - você tá gostando de Detroit?.

Samantha: - Sim, aqui tem várias oportunidades de emprego tenho parentes aqui também.

Dave: - É o professor de biologia é seu tio né?.

Samantha: - Sim, tiozão Patrick.

Dave: - Você gosta daquela lanchonete?.

Samantha: - Eu amo a lanchonete do papai, compramos assim que chegarmos de Detroit, meu pai tem várias lojas de presentes e lanchonete e outras empresas espalhadas por ai, Eu no futuro devo administra-las afinal sou filha única.

Isso é uma explicação para ela ser tão amiga dos funcionários.

Dave: - Também sou filho único, eu amo a casa inteira só pra mim.

Samantha: - E a casa fica inteira só pra mim, mais saio toda hora com minhas amigas nas ruas de Portland.

Dave: - Qualquer dia desse vamos sair pelas ruas de Detroit?.

O táxi para.

Taxista: - Chegamos.

Eu pago a corrida, o taxista meio que cantando opera da um "Obrigado pombinhos". Tentei assimilar oque foi que acabei de Fazer?. Convidei a novata pra um encontro, ela nem me conhece direito, ainda sou um estranho para ela, mais quero a resposta, maldita hora que o taxista corta o clima.

Samantha: - Sim, adoraria conhecer as ruas de Detroit com você.

Thomas, Júlio e Bruna, ficaram boquiabertos quando eu chego ao lado de Samantha Praicy.

Samantha: - Oi galera, vocês sabem me dizer qual matéria vamos ter hoje?.

Thomas e Júlio ainda estão boquiabertos.

Bruna: - Claro temos aula de trigonometria.

Então a Bruna leva a Samantha até os armários me deixando só com Thomas e Júlio.

Júlio: - Oque foi que aconteceu?.
Porque você estava com a novata?.

Dave: - Sinal tocou, vamos temos que pegar os livros.

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