O primeiro olhar

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Llegaste un día
para cambiarme de pronto la vida
Dibujamos todas las salidas
Llegaste y supe ser feliz ...

- Logo hoje que preciso de um par o Fritz me fez o favor de terminar esse namoro de merda - toma mais um copo de tequila - alemão filho da mãe eu te odeio desgraçado.

- Tem alguém nessa cadeira? - pergunta educadamente.

- Parece que você quer a cadeira do meu amigo invisível cara - olha nos olhos do homem de sorriso bonito e senti seu coração acelerar - não tem ninguém nessa cadeira senhor - volta olhar o copo vazio de tequila.

- Sou Victor Fernandes - senta na cadeira ao lado dela - espero que seu amigo não se importe.

- Ele não vai Victor - olha nos olhos dele e sente a garganta secando - você é amigo dos noivos?

- Vamos dizer que eles se conheceram por minha culpa - cruza os braços e olha na direção dos noivos - eu não pensava em encontrar uma mulher tão linda na festa.

- E quem é essa mulher? Por acaso está com você? - se levanta contrariada - os homens são conquistadores baratos e sem noção - começa a andar impaciente para saída.

Victor vai atrás dela e consegue alcançar a linda mulher, mas ela estava desmaiada e ele se aproxima dela preocupado - o que aconteceu linda?

Ele a pega em seus braços e vai até um táxi e a leva para um pronto socorro perto e fica esperando por notícias bem impaciente porque parecia que o tempo não passava e sua angústia sem explicação aumentava.

- Você está acompanhando a senhorita Inês?

- Inês? - pergunta confuso por não saber o nome da mulher que ele ajudou.

- Você provavelmente é o namorado dela o Fritz?

- Ela falou de mim? - pergunta dissimulado - eu vou puder ver a Inês?

- Ela ainda está com o efeito da anestesia e por isso está confusa

- Eu entendo doutor. Mas onde ela está?

- Eu posso te levar até ela senhor Fritz - o acompanha até o quarto e o deixa lá.

Ele se aproxima e tira o cabelo que estava no rosto dela - porque eu menti falando que era o tal namorado? Mas você é bem mais bonita dormindo.

- Inês abre os olhos - Fritz? Você não é ele - volta a fechar os olhos.

- Não sou esse homem - aproxima o rosto do dela e a beija.

Uma semana depois cidade do México Inês tinha acabado de desembarcar de mais uma turnê e foi direto para casa da família ver o irmão e o filho.

- Ana Leal cade meu menino e o meu irmão? - pergunta aí avistar a governanta e melhor amiga.

- Estão todos fora senhora Inês - pega uma bagagem de mão - que algo para beber?

- Não me chama de senhora Inês - fala a abraçando - que saudade das nossas conversas minha amiga.

- Você está diferente ou é impressão minha? - pergunta curiosa - você acabou de terminar com o tal alemão e já está toda sorridente.

- Conheci um homem no casamento de uns amigos - sorri com o simples fato de lembrar dele - e ele era simplesmente um deus grego com um sorriso magistralmente magnífico.

- Isso tá me cheirando a paixão mana - da uma gargalhada - e o que houve depois?

- Tive uma crise alérgica e acabei desmaiando e fui levada por ele até um pronto socorro - suspira - e ele mentiu pro médico dizendo que era meu namorado e entrou no meu quarto e me beijou.

- Como assim rolou beijo - curiosa - e onde está o deus grego agora?

- Eu não tenho ideia Ana - um sorriso brota em seu rosto - eu só tenho a impressão de que vou encontrar ele mais uma vez.

Haras luz de luna era de propriedade da família mais rica da cidade e só frequentava o lugar apenas pessoas da alta sociedade e seu dono era um dos melhores cavaleiro do mundo e já tinha ganhado muitos prêmios de hipismo em sua vida e por isso o prestígio do haras era bem maior.
Alejandro Huerta era o número um do ranking e o melhor cavaleiro do país muito simples e educado não parece que é sobrinho de Máximo Huerta um homem prepotente e autoritário ao extremo que se mete na vida de todos da família.

- Não me conformo com o fato de um Huerta ser um simples cavaleiro e deixar o império da família.

- Eu não nasci pra cuidar de um império tio Máximo.

- Isso que dá sua mãe dar liberdade total a você e depois não vai puder mais puxar as rédeas.

- Eu não sou um cavalo pra ter as rédeas puxadas tio.

- você um dia vai trabalhar nos negócios por bem ou por mau

- me deixa em paz tio - sai mal humorado do escritório de Máximo

Inês já não aguentava esperar o filho em casa e por isso foi para o único lugar que ele poderia estar.

Alejandro estava selando o cavalo quando olha de lado e observa a mãe vindo em sua direção sorridente.

- que saudade meu menino - fala com um grande sorriso nos lábios e os olhos cheios de lagrimas.

- que bom que a senhora chegou mamãe - corre para abraçar a mãe - já não tava aguentando a chatice do meu tio.

- eu voltei foi pra ficar meu menino

- vamos cavalgar? - pergunta com um sorriso travesso - como agente sempre faz?

- pode selar meu cavalo rapazinho.

Mãe e filho se divertem juntos ate se cansarem. Inês deixar o filho treinando e vai guardar seu cavalo sem esperar que alguém a surpreendesse.

- é você Victor? - cruza os braços - ou devo dizer Fritz?

- você é a mulher que me deu aquele fora e que ajudei quando tava desmaiada? - olhando Inês admirado.

- faltou dizer que me beijou no hospital

- me desculpa senhorita... É senhorita? - com o rosto ruborizado de vergonha.

- sou Inês Huerta - sorri sedutora e aperta a mão dele - você por aqui?

- eu vim andar um pouco a cavalo pra relaxar

- eu também relaxo em cima do cavalo com o vento batendo no meu rosto.

- você quer tomar um café comigo?

- uma ótima ideia Victor - pega na mão dele e vão ate a lanchonete.

- aqui também tem um ótimo restaurante - puxando a cadeira para ela sentar - se você quiser podemos ir.

- não se preocupe - eu gosto do café que eles fazem aqui - coloca a mão por cima da dele - porque me beijou?

Victor se incomoda com a pergunta e se encanta com o jeito de decidida que ela tem de falar com ele.

- porque quer saber isso Inês? - pergunta um pouco receoso.

- por que eu quero saber o porque de um homem totalmente desconhecido me beijar.

- você é uma mulher belíssima Inês

- só quero saber o porque Victor - se levanta da mesa impaciente - é por isso que não confio nos homens do seu tipo

Victor levanta da mesa e segura o punho dela e a olha nos olhos.

- de que tipo eu sou senhorita Huerta?

- do tipo inconveniente conquistador barato - solta o punho e anda ate a saída sendo seguida por Victor - que homem insuportável meu Deus - para impaciente e sente os braços de Victor sobre sua cintura e seus olhos sobre os seus - vic...tor?

- desde que te vi naquele casamento eu senti algo diferente e hoje eu tive certeza de que estou apaixonado por você senhorita Huerta - a aproxima do seu corpo a beija com desespero e sente que é correspondido.

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