Capítulo 05✔

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Megan

Meu corpo doía, doía muito. Eu estava me contorcendo de dor na cama, aquilo era horrível. Parece que meu sangue borbulhava em cada parte do corpo, era estranho aquilo. Eu não consigo entender se minha loba está conseguindo me curar ou o veneno está me consumindo. Eu queria acreditar que a minha loba estava dando conta do recado, mas essas dor que eu venho sentindo diz ao contrario.

Caio no chão com a dor e de repente vai sumindo aos poucos. Olha que delicia acordar com uma dor dessas não é mesmo?

Levanto e vou direto pro banheiro, tomo um banho gelado e faço minha higiene matinal. Pego minha mala e visto uma calça preta, uma camisa e calço meu coturno e saio do quarto.

Vou até a lanchonete que eu tinha ido ontem, tomar café da manhã. Chegando lá uma mulher loira me atendeu, ela não era velha mais também não era nova. Bom ela era bonita.

- Cadê a Lola? - a mulher me olha surpresa.

- Você conhece minha filha? - que cidade pequena em, já conheci quase uma família inteira só falta o pai.

- Conheci ela ontem, achei legal da parte dela me convidar para sair. - ela me olha mais surpresa. - Que foi?

- Desculpa querida pela minha surpresa é que a Lola é difícil de fazer amizades ainda mais convidar alguém para sair - ela sorri. - Bom a Lola trabalha aqui só no turno da noite, mas vou dizer a ela que passou aqui.

- Qual é o nome da senhora?

- Meu nome é Jane, e o seu?

- Megan.

- É um prazer te conhecer Megan.

- Igualmente. - ela sorri e sai.

Termino de tomar meu café reforçado e saio. Eu iria andar um pouco pela cidade.

A cidade era pequena e não tinha muitas coisa para ser vista ali, para terem uma idéia pelo que eu via aqui só tem uma lanchonete/bar que é tudo um só, onde a Lola trabalha. Deve ser por isso que lá fica lotado. Fora isso tem, o hotel, uma loja de roupa e tem uma praça e no meio da praça tem uma estatua de um lobo.

Eu to achando que a maioria dos moradores daqui são lobisomens, eu espero estar bem errada sobre isso.

Eu estava andando pela rua e de repente sinto um cheiro de vampiro, olho da onde vem esse cheiro, e vejo um homem alto, não muito musculoso, era um vampiro eu sentia, o que não entendo é o que ele está fazendo andando sob a luz do dia. Fui chegando perto dele bem de vagar, mas ele percebeu olhou para mim e saiu andando rápido, acho que ele queria fugir mas hoje não é seu dia de sorte gracinha.

Sigo ele até um beco e quando chego lá não via ninguém, só uma parede, mas ele estava ali eu sentia. Olho para cima e ele estava pendurado na grade de uma casa, ele se soltou e ia cair em cima de mim mais dou espaço e ele cai no chão e quando ele ia se levantar eu pego ele pela gola da sua roupa e o jogo contra parede.

- Oi gracinha. - digo.

- Quem é você? O que você quer? Eu não te fiz nada. - ele diz se levantando, e então pego sua garganta e faço preção contra a parede enforcando ele.

- Perguntas erradas. Você não precisa saber quem eu sou. O que eu quero? Espero que você me conte tudo que eu preciso saber. Certo você não me fez nada, mas sua raça sim. - dou um sorriso, ele bate em meu braço tentando escapar. - Eu vou te soltar e você vai ser um bom menino e não vai correr, e vai me responder tudo que eu perguntar. Ok? - ele faz que sim com a cabeça.

Quando solto sua garganta ele sorri.

- Docinho, nem se você mandasse eu não iria correr. - ergo uma sobrancelha. - Você pensa que é quem para me enforcar desse jeito? - ele estava bravo? Sim e ia avançar em mim. Levanto um dedo e faço uma unha se transformar em garra. Ele assusta.

- Isso deve responder sua pergunta sobre quem eu sou não é mesmo?

- Como? Eu não consigo definir seu cheiro.

- Engraçado que eu também não. - sorrio. - Conhece algum Vinicius? - ele fica surpreso com minha pergunta.

- Na...Não. - ele diz obviamente nervoso.

- Não acredito em você. - ele engole em seco. - Me diz logo quem é ele e eu te deixo ir.

- Eu já disse que não sei quem é ele.

- E eu já disse que não acredito em você. - pego seu pescoço e o levanto. - Me diz quem é ele, se não arranco sua cabeça.

Coloco ele no chão. Ele passa a mão pela garganta e tenta estabilizar sua respiração.

- Qual é eu já te disse que não sei. - eu ia avançar para quebrar aquele pescoço dele mas ele afasta. - Ta, ta, ta eu vou te dizer o que eu sei.

- Ótimo, diga.

- O que eu sei é que ele é um recém criado e a pouco tempo ele foi morto.

- Ele está morto? - mais que droga. - Faz quanto tempo?

- Faz uns seis dias a trás. - fico encarando ele. - Eu estou falando a verdade. O que mais você quer saber?

- Nada. Obrigada pela cooperação...

- James.

- Obrigado James. - sorrio e ele da a costa para mim. Antes dele sair do beco, bato em sua cabeça fazendo ele desmaiar. Arrasto ele e coloco sentada encostado na parede. - Gostei de você James. Que pena que mentiu para mim.

Híbrida 3° - Adam WalkerOnde histórias criam vida. Descubra agora