Capítulo 17✔

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Megan

A Lola me puxa do banheiro e fomos até a cama. Ela tinha trazido comida para nós. Ficamos comendo e conversando a tarde toda.

Já devia ser por volta das cinco horas da tarde. Eu e a Lola conversávamos deitadas na cama quando alguém entra no quarto a Lola senta rápido.

- Seu idiota, não faz uma coisa dessa comigo, pensei que fosse o mandão do seu irmão. – diz a Lola. Levanto e vejo o Eduardo rindo.

- Eduardo. – digo sorrindo.

- Oi. – ele sorri. A Lola levanta.

- Bom eu tenho que ver meu irmão. Depois a gente se fala Megan. – ela se despede e sai.

- Estou quase achando que estão aqui para me vigiar. – digo e ele senta ao meu lado.

- Sério? – ele pergunta.

- Para de ser debochado. – digo e ele ri. – Então o Adam é seu irmão?

- Não é de sangue mas sim. Como descobriu? – ele pergunta.

- Bom a Lola disse que o ''Idiota mandão'' é teu irmão, eu só conheço um Idiota Mandão. – ele ri. – Porque não deixam eu sair daqui?

- A casa está cheia de vampiros Megam. – franzi a testa. – E você é considerada uma caçadora de vampiros querida.

- Entendi. – digo e sorrio.

- Eu só vim aqui para ver se você está bem.

- Bom não morri ainda. – digo e ele me olha sério. - To brincando, eu estou bem.

- Que bom. – ele levanta. – Eu já tenho que ir.

Ele me abraça e sai do quarto. Me jogo na cama, olho pras cortinas, vou até la, fiquei feliz ao ver que tinha uma sacada, mas minha alegria durou pouca quando vi que a porta tava trancada.

Vou até o closet, pego um vestido de seda azul. Vou pro banheiro e fico desfrutando da banheira. Termino o meu banho e visto minha roupa. Saio do banheiro fazendo um coque no cabelo. Entro no quarto ao mesmo tempo que o Adam, ele estava carregando uma bolsa de sangue na mão.

- Oi. – ele diz colocando a bolsa de sangue na cabeceira.

- Oi. – digo, ele tira uma chave e coloca na cabeceira também.

- Eu vou tomar banho e daqui a pouco eu volto. – ele diz e vai pro banheiro.

Quem estivesse vendo o que acabou de acontecer, ia jurar que somos casados. Balanço a cabeça negativamente, mandando esses pensamentos para longe. Vou para cama e fico sentada olhando pro nada.

Depois de algum tempo o Adam sai do banheiro com apenas uma calça e sem camisa,
MEU SANTO PAI O QUE É ISSO. Mas que droga porque esse cara tem que ser tão lindo. Olho pro outro lado sem deixar ele ver que eu o secava.

- Você está bem? – ele pergunta sentando do lado direito da cama, olho pra ele com os olhos semi cerrados. – É pelo jeito não, o que foi?

- O que foi? Qual é o seu problema senhor Walker? Acha que é meu dono? Vai me prender aqui até quando? Além de eu não poder ir embora quando eu bem entender eu também não posso sair do quarto. Está com medo de eu matar seus preciosos vampiros? – ele sorri. – Qual é a graça seu imbecil?

- Eu sabia que você estava se segurando. – reviro o olho. – Olha só, não reclama. Só agradece por eu estar cuidando de você.

- Você tem problema? Isso se chama cárcere privado. – ele da uma gargalhada mais gostosa que eu já ouvi. Eu estou enlouquecendo só pode.

- Acredite, não é não. – ele levanta e vai para o meu lado direito, pega a bolsa de sangue. Em quanto ele se mexia os seus músculos se contraia, droga esse homem é um pedaço de mau caminho. – Da o seu braço.

Acordo do meu transe idiota e estico meu braço para ele.

- Da para vestir uma camisa? – pergunto olhando para o outro lado.

- Estou na minha casa, no meu quarto. Tenho todo o direito de ficar pelado se eu quiser. – olho para ele, ele tinha um sorriso malicioso.

- Não me importa se é sua casa ou seu quarto. Eu estou aqui, então me respeite. – ele sorri.

- Pedido negado. – argh que idiota. Ele finca a agulha no meu pulso de novo, estremeço. – Desculpa.

- Faz quanto tempo que estou recebendo sangue? – pergunto, ele rodeia mas uma vez e senta do meu lado.

- Desde quando chegou aqui. – olho para ele assustada. – É normal, não se preocupe.

- Porque eu dormi tanto? – pergunto.

- É um remédio que dou para você. – quase voei no pescoço dele.

- Porque me faz dormi tanto? – pergunto brava.

- Você é menos irritante dormindo. – eu vou matar esse cara. Ele ri. – Calma, brincadeira. Você costumava ter dores certo? – confirmo. – Você dormindo não sente nada, na verdade eu injeto morfina as vezes em você.

- Então tudo isso é para mim não sentir aquela dor? – ele confirma. – Porque você está fazendo isso Adam? – ele me olha sem entender. – Porque está me ajudando, não tente falar que é pelos seus subordinados que isso não cola mais.

- Não fica fazendo perguntas. Só me agradece por ajudar. – ele diz sério.

- Você é muito arrogante. – digo me virando de costa para ele. – Seria melhor você não ter mandado a Lola me buscar, assim eu morreria e fim de papo.

- Megan. – não me viro. – Olha não me pergunte o porque te ajudo, porque nem eu sei. – viro de volta e vejo seus olhos cheio de confusão. – Eu só sinto que devo te ajudar. Você está passando por uma fase e eu quero te ajudar a passar por isso.

- Você sabe no que eu vou me tornar? – pergunto baixo.

- Eu suspeito, mas não tem nada concreto. – ele diz.

- O que você suspeita?

- Megan é só umas possibilidades, como eu disse não tem nada concreto.

- Então não é só uma possibilidade é mais de uma. – digo meio avoada. – Adam me diz logo, quais são essas possibilidades? Por favor.

Híbrida 3° - Adam WalkerOnde histórias criam vida. Descubra agora