Capítulo 26✔

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Megan

A casa era realmente uma mansão, tudo nela era muito lindo. O que me incomodou foi que eu não parava de receber olhares de vampiros.

- Porque eles me olham assim? - pergunto a mim mesma mas o Thiago ouvi.

- Não esquenta com isso. - ele sorri. - Você é uma caçadora para os vampiros.

- Eu acho que já é de mais eles pensarem assim de mim. - digo.

- Fica tranqüila, com o tempo eles vão ganhar sua confiança. Já tem boatos que você é uma hibrida por ai, só que os vampiros não estão acreditando muito nisso porque era basicamente impossível alguém se transformar em hibrido. - encaro ele. - Mas quero te avisar que você não precisa provar nada a eles. Eles mesmo vão ver que é verdade, não precisa se preocupar com isso.

- Eu vou tentar. - digo.

Depois que vi a casa toda fui até o escritório onde estava o Adam o Carlos, Lucas e dois vampiros que não conheço.

- Megan. - o Carlos diz com um sorriso nervoso, o Adam passa a mão na cabeça.

- Interrompi alguma coisa? - pergunto.

- Não. - diz o Adam.

- Sim. - diz o Carlos, sorrio pra ele. Olho pros dois vampiros.

- Oi. - digo e eles sorri. O Adam me encara.

- Esses são, Fernando e Victor. - ele olha pros vampiros. - Essa é minha companheira Megan. - ele parecia um cachorro querendo marcar território.

- Porque estão todos reunidos aqui? - pergunto.

- Não é nada de mais. - diz o Carlos. ''Droga a Megan não pode descobrir que vamos interrogar o James amanhã, se não ela vai querer ajudar''.

- É inútil esconder dela Carlos, eu já te disse. - o Adam diz e eu sorrio.

- Eu vou junto. - digo olhando pro Carlos.

- Vai a onde? - ele franzi a testa.

- Amanhã, interrogar o James. - ele se assusta.

- Mas não falei nada. - diz o Carlos e os vampiros ri.

- Você não disse, mas pensou. - diz o Adam. - Eu já falei que ela pode ler a mente como eu agora.

O Carlos me olha.

- Não tenta me impedir. - digo e ele bufa.

- Não ia conseguir mesmo. - ele diz chateado.

- Foi um prazer conhecer vocês. - digo olhando para o Fernando e o Victor e eles sorriem.

- O prazer foi nosso. - diz o Victor, eu podia sentir o olhar fulminante do Adam nos vampiros. Olho pro Lucas e pro Carlos.

- Até amanhã. - o Carlos revira o olho e eu sorrio.

Saio da sala e vou pro quarto, deito na cama e fico olhando pro nada, a porta é aberta e o Adam entra. Ele se joga na cama e me olha.

- Como se sente? - franzi a testa e ele sorri. - Desculpa, já me acostumei em perguntar se você se sente bem. - sorrio.

- Estou ótima. - apoio minha cabeça em minha mão e o encaro. - O que foi aquilo lá embaixo? Querendo marcar território?

- Tenho que mostrar que você é minha. - reviro o olho. - Sabe agora que cai a fixa, mas você é rodeada por homens, a Lola salva a pátria, mas como ela não está aqui...- ele passa a mão no rosto frustrado e eu começo a rir.

- Para de ser idiota. - ele olha para mim.

Quando ele movimenta seu pescoço consigo ver sua veia pulsando e aquilo fez minha garganta queimar e meus olhos mudar de cor. Caramba pode ser doideira mas era como se eu visse a minha comida preferida, minha boca até encheu de água, isso me assusta. Me assusta muito mesmo.

- Você quer tomar meu sangue? - o Adam pergunta e eu engulo em seco. Ele vira o pescoço fazendo ele ficar mais exposto e eu começo a ficar vulnerável.

- O que é isso? - digo nervosa e respirando rápido.

- É sua primeira refeição é normal ficar assim. - eu aperto minhas mão. - Anda vem, acredite você deve achar nojento, mas depois que prova você começa a gostar.

- Eu não vou tomar seu sangue. - o Adam faz crescer uma garra e corta um pouco o seu pescoço, uma gota de sangue cai e eu sinto aquele cheiro de sangue e eu posso estar ficando louca mas era um cheiro gostoso, muito gostoso, na hora sinto minha presa crescer e eu avanço no pescoço do Adam, eu estava sentada e seu colo tomando o seu sangue. Pensa em um sangue gostoso, e o pior é que eu sentia meu corpo se arrepiar todo ao engolir cada gota seu sangue, era ótima a sensação. O Adam aperta a minha cintura e eu tomo mais o seu sangue, era como se a gente tivesse fazendo aquilo.... Paro de beber o seu sangue, olho ele.

- O que achou? - ele pergunta com um sorriso pervertido.

- É ótimo...eu só não sei se vou conseguir parar. - falo e ele sorri. Ele chega mais perto e lambe do lado da minha boca onde escorria sangue.

- Então não para. - ele aperta minha cintura. - Vou te contar uma coisa. - ele cheira meu pescoço. - Você beber o meu sangue te da prazer e me da prazer, é uma coisa intensa e que é difícil parar. Isso acontece só com a gente porque somos companheiros. - ele mordisca a minha orelha. - Se você ou eu beber o sangue de outra pessoa, não vamos sentir o mesma coisa, o sangue pode até ser ruim. - ele chega no meu ouvido e diz.- Descreva o meu sangue.

- Doce, viciante e gostoso. - digo e ele me aperta.

- Exato, meu sangue é sua droga e seu sangue é minha droga. - ele diz em meu ouvido. - Você ta saciada?

- Não. - digo ele sorri.

- Nós nunca vamos estar saciados. - ele beija meu pescoço e me olha. - Seja a minha droga de agora em diante.

Híbrida 3° - Adam WalkerOnde histórias criam vida. Descubra agora