Capítulo 18✔

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Megan

- Porque você quer tanto saber? – Adam pergunta.

- Porque eu tenho o direito de saber Adam. – digo sem paciência.

- Tudo bem. – ele respira fundo. – Tem três possibilidades, a primeira seria você se tornar uma vampira, - olho assustada para ele. – a porcentagem disso acontecer é de 60%.

- O QUE. Tudo isso. – ele me ignora.

- A segunda possibilidade é de, sua loba conseguir combater o veneno, a porcentagem disso acontecer é de 10%. – olho para ele com cara de espanto.

- E qual seria a terceira possibilidade?

- Isso é tecnicamente impossível mas, a gente não pode descartar essa possibilidade....de você se tornar uma hibrida.

- O que? E qual a porcentagem? – sem olhar para mim ele diz.

- 5%. – ele levanta e fica andando de um lado pro outro.

Qual é, porque isso tinha que acontecer comigo?

- Porque só isso? – pergunto aérea. – Isso nunca aconteceu? De um lobo virar um hibrido? Quer dizer, você é um hibrido.

- Isso ai, eu sou um hibrido e o único que existe. – ele coloca a mão na cabeça. – Alguns lobos que queriam ficar mais poderoso para me derrubar, levaram mordidas de vampiros de propósito só para conseguir virar um hibrido.

- O que aconteceu com eles?

- Depois da mordida eles viveram só 30 minutos. O veneno consumiu os corpos deles, deixando totalmente secos, o veneno ele consome todo sangue que existe no corpo e depois todos os órgãos é destruído. – ele senta na cama. – E só pelo simples fato que você já ultrapassou esses 30 minutos, que você tem 5% chance de se tornar uma híbrida. Na verdade nem 5% você não teria, mas teve por estar viva até agora.

- A maior porcentagem aqui é de eu virar uma vampira, e nem temos certeza disso, minha loba conseguir combater o veneno? Ta quase anulada, e eu me transformar em Híbrida? É impossível. – olho para o Adam. – Porque ainda me ajuda? Porque não deixa eu morrer logo?

- Porque eu acredito em você. – ele diz sem tirar os olhos do meu. – Você não percebe? Você está com o veneno no seu corpo já tem quase um mês, a sua loba é forte, você é forte. Sinceramente eu não sei no que vai dar tudo isso, mas sei que você vai agüentar. – droga, droga, droga. Mil vezes droga. Porque ele me olha assim? Olho para bolsa de sangue desviando do olhar dele.

- Você está fazendo com que eu receba sangue porque o veneno está consumindo meu sangue? – pergunto ainda olhando pro sangue que saia da bolsa e passava pelo cano até chega na minha veia.

- Na verdade você não está perdendo sangue. – olho para ele sem entender. – Esse sangue que você está recebendo é tipo uma vitamina para fortalecer o seu. O seu sangue só está ficando fraco, você não está perdendo nada.

- Você disse que eu estou recebendo sangue desde o dia que eu cheguei aqui. Da onde você tira tanto sangue? Eu sei que tem um hospital, mas até para um hospital é muito sangue. – ele sorri e estica o braço e bate no mesmo.

- Tiro daqui. – assusto. – Fica tranqüila o meu sangue não vai te matar. – fecho a cara.

- Não vai me matar, mas se você ficar tirando tanto quem vai morrer aqui é você. – digo e ele sorri.

- Acredite o sangue que tiro não faz falta para mim. – ele diz e deita ao meu lado, colocando os braços de baixo da cabeça.

- Porque não me deixa sair? Qual o motivo real? – ele vira a cabeça me olhando. – Sério mesmo que tem medo de eu matar seus vampiros? Já superei isso, no momento quero matar só um. – ele da um meio sorriso.

- Você não pode ficar andando por ai. Está muito fraca para isso. A qualquer momento pode desmaiar ou ter um ataque de dor. Seria melhor você ficar aqui no quarto onde eu tenho certeza que vou te encontrar. – viro meu rosto olhando para ele.

- Pra um cara que é bem chato, mandão, arrogante, idiota...- ele fica bravo, eu sorrio. – Você está sendo bem atencioso comigo. Porque?

- Mulher você pergunta demais sabia? – eu reviro o olho. – Como o Carlos te agüentou?

- Quando nós vivíamos juntos, eu era diferente. – digo.

- Como você era? – ele pergunta olhando nos meus olhos.

- Ingênua, calma, amorosa, paciente, um amorzinho. – digo e ele ri. – Qual é a graça idiota?

- É difícil de acreditar que você era assim. – reviro o olho de novo.

- E você? Sempre foi assim?

- Se você diz, gato, gostoso, maravilhoso sim sempre fui. – ele diz todo presunçoso.

- Eu digo convencido, arrogante, idiota, bipolar...

- Não sei. Acho que sim. – ele diz colocando os braços a trás da cabeça novamente.

- É você parece ser bem compreensivo quando te dizem o que realmente você é. – digo me virando para o outro lado.

O silencio tomou conta do quarto, só a luz da lua que iluminava aquele cômodo. Eu estava preste a fechar meu olho para dormi quando sinto ele se mexer na cama, ele se virava toda hora. Não parava. Mais que droga.

- ADAM. – grito perdendo a paciência. Me viro olhando para ele. – Eu quero dormi. Da para parar de se mexer.

- A culpa não é minha sua estressada. – ele diz sentando na cama, ficando de costa pra mim.

- De quem é então, se não for sua?

- Sua. – ele se vira me olhando com aqueles olhos verdes. – A culpa é sua por eu não conseguir dormir.

- Minha? Qual é não tinha uma desculpa melhor não? O que eu fiz?

- O seu cheiro. – meu coração acelera.

- Está me dizendo que eu estou fedendo, seu imbecil? – sento na cama.

- Você é idiota ou se faz? – ele chega mais perto de mim, meu coração dispara mais ainda. – O seu cheiro é bom de mais, e não consigo dormir ao seu lado sem chegar mais perto para sentir. – ele está tão perto que sinto sua respiração bater na minha pele, ele passa a mão em meu cabelo e no meu rosto, o seu olhar é concentrado em minha boca, ele chega mais e mais até que acaba o espaço entre a gente e então ele me beija.

Híbrida 3° - Adam WalkerOnde histórias criam vida. Descubra agora