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Luara

Pedro me deixou em casa e seguiu rumo a sua, fui até a cozinha onde encontrei minha mãe preparando o almoço.

— Já voltou querida. —Sorriu, retribui e concordei com a cabeça.

— Mãe? — Ela me olhou. — Como seria se o papai ainda estivesse aqui? — Ela Parou de picar os tomates mas permaneceu com os olhos intactos neles.

— Tenho certeza que muito diferente. — Sorriu torto. — Mas tudo bem, aprendemos a superar.

— Esse é o problema, eu nunca vou superar.

— Amanhã é o aniversário dele né? — Concordei. — Tenho certeza que ele deve estar feliz por nós e que nunca vai nos deixar sozinha.

— É o que eu espero. — Sorrimos.

— Vai lavar as mãos e vem almoçar querida. — Sorri.

Caminhei em direção ao banheiro e por um instante senti uma tontura e minha vista embaralhar, parei de andar e me apoiei na parede. Não demorou quase nada e já tinha voltado então continuei caminhando até chegar no banheiro, lavei minhas mãos e novamente senti a tontura e minha vista embaralhar, uma fincada muito forte surgiu na minha cabeça me fazendo perder a consciência.

— Mãe...

...

Acordei com uma forte luz na cara, abri os olhos com dificuldades e percebi que não estava em meu quarto.

— Lua graças a Deus você acordou minha filha, tá sentindo algo? — Minha mãe estava do lado da minha maca em prantos.

— O que aconteceu? Cadê Pedro? — Perguntei.

— Escutei um barulho e te chamei mas você não respondeu aí te achei caída no banheiro.

— Onde está Pedro? — Perguntei novamente.

— Eu não sei, chamei a ambulância desesperada, você estava apagada quatro horas!

— Quatro horas?

— Vou chamar o médico para te examinar — Saiu sem dar satisfação nenhuma.

Fiquei ali deitada esperando, logo um homem com vestes brancas acompanhado de minha mãe entrou.

— Olá Srt. Hunter, fico feliz que tenha acordado. Como está se sentindo? — Perguntou o msm ficando do lado da minha maca.

— Estou bem, posso ir para casa?

— Bom, poder você pode, mas sobre essa dor na cabeça, é por causa do reumatismo eu não te aconselho a ir... — Interrompi.

— Eu vou, só me passe algum remédio. — Ele assentiu e escreveu algo em uma folha.

— Tome 1 cápsula se sentir dor, não tome mais de 1 cápsula em menos de 8 horas. Ele é muito forte. — Concordei e peguei a folha, ele tirou o soro que estava em minha veia e autorizou minha saída.

Ele Psicopata, Ela Suicida (2°Temp) Onde histórias criam vida. Descubra agora