Pedro
— Que cara é essa Pepe? — Disse Maria enquanto terminava de ajeitar sua roupa.
— Preciso mesmo falar? — Virei para o canto.
— Você irá se acostumar meu amor.
— Prefiro morrer!
— Tenho mais o que fazer. — Ela veio até mim, segurou com força meu queixo e deu um selinho na minha boca. Em seguida caminhou até a porta e saiu.
Já faz uma semana que estou aqui, Maria vem faz o que quer comigo e sai, em seguida seus capangas vem e me espancam. Já estou cansado disso.
Tentei me levantar, mas estava muito fraco para isso, virei me para o lado e meu corpo tombou até se chocar com força ao chão. E ali fiquei até apagar.
Acordei com muita conversa do lado de fora da minha sela, alguém estava brigando e pude ouvir por um instante o nome de Lua. Pouco tempo depois a porta se abriu e uma figura loira entrar correndo aos prantos vindo em minha direção.— PEDRO?! Gritou, se ajoelhou ao meu lado e puxou meu corpo para seu colo. — O que fizeram com ele seus canalhas! — Sua voz estava alterada de uma forma que nunca tinha visto antes.
— Ordens de Diogo. — Um falou.
— Pois que venha falar comigo e que me mate se quiser! Tragam coisas para ele comer e beber, agora! — Eles ficaram se olhando até um cara meio familiar aponta na porta.
— Ouviram ela — Eles apenas concordaram e saíram nos deixando a sós.
— Pedro meu amor. — Ela acariciava meu rosto chorando. — Onde você foi se meter. — Eu não tive forças para responder. — O que fizeram com você?
— Lua... — Tentei falar mais saiu apenas sussurros.
— Não fala nada meu anjo, deixa eu cuida de você. — Ela continuou acariciando meus cabelos.
Aquele mesmo cara famiar entrou.
— Está aqui o que pediu, comida e bebida. — Ele me entregou uma marmita e duas garrafinhas de água — A propósito Lua, está melhor?
— Estou sim Marcos, foi apenas um enjôo momentâneo, deve ser pela viagem. — Ele concordou.
— Espero que sim, agora tenho que lavar meu carro que vc sujou. — Ele sorri, me encara e sai.
— Vem Pe, come um pouco. — Ela ajeitou para mim e eu comecei a comer.
A comida estava ótima, e a água não estava com aquele gosto de xarope de antes. Na mesma hora já me senti melhor, mais renovado. Mas Lua quem não parecia nada bem, estava um pouco pálida e meio distante?
— Você está bem Lua? — Ela sorriu e voltou a me olhar.
— Só um pouco enjoada. — Concordei. — vc esta todo roxo — Ela analisa meu Rosti machucado devido aos caras que me espancaram. — O que são essas marcas? — Lua ponta para meu peito nú, eu estava apenas de calça jeans. Olhei tentando ver e eram marcas das unhas de Maria.
— Olha Lua, preciso te contar uma coisa e preciso que me entenda. — Eu estava perdido, não sabia como Luara iria reagir ao saber que havia me relacionado com Maria mesmo que eu não pudesse fazer nada para impedir.
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Ele Psicopata, Ela Suicida (2°Temp)
RomanceA vida de Luara nem sempre foi um "mar-de-rosas". A morte de seu pai, as brigas e humilhações de sua mãe, o suicídio e a depressão e ainda por cima quase ser morta por um psicopata... Mas pelo menos ela conheceu Pedro, um psicopata que salvou sua vi...