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Pedro

— O que aconteceu no seu passado? — Perguntou.

— Eu nunca agi certo Lua, nunca fiz por merecer estar vivo. Já matei tantas pessoas que não posso contar nos dedos.

— Mas por que? Qual o motivo da matança? — Abaixo a cabeça.

— Puro prazer. Eu era um corpo vivo dentro de uma alma morta, eu vivia em função de matar.

— E hoje, você vive em função de que? — Não pude esconder o sorriso, levantei o rosto e olhei aquele rosto lindo de Luara, aquilo não tinha preço.

— De você! — Ela fico meio sem jeito e sua pele branca ficou vermelha, me aproximei dela e a beijei.

Ela não parou o beijo então continuamos, agarrei em sua cintura e a puxei para mais próximo, mas dessa vez ela se afastou.

— Pedro... Eu... Eu... — Gagueja.

— Me desculpa. — Ela sussurra, vamos dormir? — Lua concordou com a cabeça. — Ela puxou a coberta e virou para o canto. — Boa noite.

— Boa noite Pedro. — Virei para o outro canto e fiquei observando a escuridão por um tempo, estava sem sono e meio pensativo.

Luara começou a se mexer muito na cama e do nada me puxou subindo em cima de mim. Ficou me encarando por um tempo e respiro fundo.

— Eu te amo! — Disse baixo. — E é você que eu escolhi, é você que eu quero pra sempre.

— Tem certeza? Não quero e não vo te forçar a nada. — Falei calmo.

— Tudo o que eu mais quero é você! - Sorriu e eu retribui.

— Eu te amo Luara!

Começamos a nós beijar, Lua ainda estava em cima de mim, giro seu corpo passando a ficar em cima dela.  Ela era linda e eu a amava em todos os sentidos. Começo a subir minha camiseta a qual ela vestia devagar, eu delirava em cada fio de seu cabelo ou cada curva de seu corpo, eu a amava da ponta da cabeça ao dedo do pé. E agora ela era minha, apenas minha, como sempre foi.

Ele Psicopata, Ela Suicida (2°Temp) Onde histórias criam vida. Descubra agora