35

1.6K 202 61
                                    

Pedro

— Não podemos mais esperar! Vamos atacar agora! — Gritei.

— Se contenha Pedro, não podemos fazer isso agora. — Disse Guilherme.

— Eles pegaram Luara, não podemos mais esperar!

— Já disse que não! — Gritou Guilherme se aproximando de mim. — É muito arriscado partir agora. Se acalme Pedro, tenho certeza que Lua está bem. — Abaixo a cabeça e seguro para não chorar.

O Dia passou mais devagar que o normal, eu estava agonizando. Pensamentos horríveis sobre Luara circulavam em minha mente a todo instante, o medo e o nervosismo faziam minha cabeça doer. Quero Diogo morto, e quero eu mesmo ter o prazer de matar.

O dia seguinte surgiu, planejamos todo plano, ficaremos atento a todos os detalhes. E para minha alegria e desespero, a noite chegou.

— Patrícia, avise a todos, partimos essa noite. — Avisou Guilherme.

...

Partimos em disparadas em 6 carros. Não demorou muito e logo chegamos em uma trilha no meio da mata por onde Luara e eu fugimos. Continuamos andando até chegar próximo o suficiente daquela enorme casa, havia muitos homens de guarda em todos os lado como previsto.

— Vamos nos dividir em duas equipes. Metade ataca pela frente, o resto vem comigo por trás. — Todos concordaram e então seguimos.

Junto com uma equipe, esperei que atacassem primeiro para chamar a atenção de todos, os homens que vigiavam a parte do fundo saíram em disparada para frente, era esse o momento de agir.
Entramos na casa e logo vários homens vieram em nossa direção atirando. Era como uma Guerra, o barulho de tiro vinha de todos os lados, pude ver muita gente morrer de ambos os lados, mais não me abalo. Continuei o Massacre atirando em todos os homens que vinham e acertei golpes de facada em muitos que estavam mais próximos.

— Pedro! — Gritou Guilherme. — Vá atrás de Luara! A gente dá conta por aqui. — Concordei e corri.

Alguns dos homens de Diogo apareceram em minha frente, atirei com vontade, seus corpos ficaram atirados ao chão, um cara saiu de uma sala e não tinha me visto, atirei direto em sua cabeça, seu sangue espirrou em mim deixando minhas roupas um pouco suja.
Continuei andando no corredor olhando de sala em sala, até ver a figura loira de uma menina.

— Lua! — Chamei, ela me olhou aliviada.

— Pedro! — Ela tentou se levantar mas as correntes a impediam.

Comecei a dar chutes na porta até ela se abriu com toda a força do mundo.

— Se Afasta. — Ela obedeceu, atirei nas correntes que na mesma hora se partiram. — Vem temos que sair daqui, fica atrás de mim, e qualquer coisa use isso. — Entreguei uma arma a ela. — Ela concordou.

Saímos de lá as pressas, mas assim que saímos na porta, demos de cara com Diogo.

— Olá, Pedro — Disse aparentemente calmo.

— Lua sai daqui, corra e se esconda. — Sussurro. Ela saiu correndo para trás.

Apontei a arma em sua direção, mas ele caiu aos Risos.

— Sejamos convenientes, Pedro. Vai mesmo me matar com uma arma, psicopata? Não quer ter o prazer de brigar comigo?

— Não me importo de matar um verme de você. — Aperto o gatilho, mas nada aconteceu. Tentei novamente mais definitivamente a arma estava sem balas.

— Agora você não tem outra escolha, não é? — Joguei a arma para o chão.

— Se é assim que você quer, por mim tudo bem.

Fui para cima dele, seu estilo de luta era idêntico a de Gustavo, eu nunca iria conseguir derrotar ele. Ele conseguia desviar ou se defender de todos os golpes.

— Gustavo sempre me falou, que você era um fraco. — Provocou Diogo. — Mas nunca achei que fosse tão fraco. — Isso fez meu sangue ferver, rapidamente fui em sua direção e acertei um soco certeiro em seu rosto que o fez dar dois passos para trás. — Isso é o melhor que pode fazer? — Ele voltou, levou sua perna para me dar um chute, coloquei meus braços para impedir a pancada, mas a dor que senti no braço me fez gemer, ele se aproveitou de minha distração e me acertou outro chute que pegou em minha cabeça me jogando de peito ao chão. — Levante Pedro! Cadê o psicopata? Me mostre ele! —  Novamente chutou minha barriga.

— Não sou psicopata! — Tentei me levantar mas ele me deu um soco me jogando no chão novamente.

— Não mesmo, você é fraco! Admita, Pedro, você não é nada! — Dito isso, me chutou novamente acertando minha barriga.

— Que interessante, ia falar o mesmo de você. Será que somos irmãos? - Sorri, o que o enfureceu ainda mais.

— Vamos acabar logo com isso. — Ele puxou a blusa e tirou uma arma de dentro do bolso interno. — Prometo dar um tiro certeiro para que tenha uma morte rápida. — Ele Apontou o revolver para mim, fecho meus olhos com força e vejo a imagem de Luara em minha mente, o que me fez sorrir. Ouvi um disparo, mas não senti dor nenhuma então abri os olhos. Diogo estava parado e sua camiseta branca por baixo da blusa começou a ficar vermelha. Ele se virou para trás. — Você? — Perguntou aos gemidos e novamente um disparo, Diogo caiu de peito no chão morto. Olhei para cima e vi Luara assustada com os olhos cheios de lágrimas e uma arma na mão.


Ele Psicopata, Ela Suicida (2°Temp) Onde histórias criam vida. Descubra agora