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Luara

— Não acredito Pedro! — Gritei já estando alterada. — Diz que é mentira Pedro! — Me levanto e me encosto na cama.

— Não foi porque eu quis Lua, a tempos ela vem tentando e... — Corto suas palavras.

— E agora ela conseguiu.


— Lua me entende por favor. — Ele me puxou para sentar ao seu lado, eu recusei.

— Não da para aceitar Pedro! — Uma tontura dominou meu corpo então me ajoelho no chão. — Você e ela... — Pedro se ajoelhou do meu lado e segurou em meus braços.

— Lua... — Me fez olhar em seus olhos — Anjo, eu não tive culpa. Você viu como eu tava, eles estavam me dopando eu não tinha força para mover um dedo, não pude fazer nada. — Abaixo a cabeça. — Eu te amo Lua, nunca faria nada para te magoar, não foi porque eu quis, ela subiu em cima de mim e eu não pude fazer nada.

— Quantas vezes ela fez isso? — Ele abaixou a cabeça.

— Várias. — Encostei a cabeça no ombro de Pedro e comecei a chorar, chorar muito, ele não moveu um músculo enquanto eu estava ali, me deixou quieta. — Me perdoa Lua? — Sussurrou.

— Você não teve culpa, me desculpa te xingar dessa maneira — Comecei a acariciar seu rosto. — Te amo.

— Te amo Lua, obrigado por estar aqui. — Eu Sorri.

Ouvi um barulho na porta, curvo a olhar, Maria.

— Que gracinha os pombinhos, da até vontade de vomitar. — Senti uma vontade de matar ela naquele momento.

— Sua vaca! — Me levantei ficando frente a frente com ela, ela era mais alta mas tudo culpa do salto.

— Vaca? Eu? — Começou a rir. — Não me culpe se você não sabe segurar seu macho. — Dessa vez eu comecei a rir.

— Segurar meu macho? Quer dizer que prender em um porão é segurar macho? — Ela ergueu uma das sombrancelhas.

— Não me diga o que fazer criança. — Ela se aproximou mais de mim.

— Criança? Imito ela. — Sou tão criança e mesmo assim Pedro tá apaixonado por mim e não por você! — Ela cruzou os braços e continuou me olhando. — Você é tão baixa que pra ter algo com ele precisou dopar!

— Olha aqui Luara, já estou cansada de você!

— Eu que estou cansada de você! — Parti pra cima dela, ela se desequilibrou e caiu no chão, cai por cima. Ela tentou sair ou se proteger e eu continuei a bater nela até que Pedro me puxou de cima.

— Você me Paga Luara Elisabeth Hunter!

— Não tenho medo de você! — Disse firme e ela saiu da sala.

Fiquei ali junto a Pedro que me acalmou. Mas não por muito tempo, Marcos entrou no cômodo.

— Diogo quer falar com você, Luara.

— Por que comigo? — Perguntei e olhei assustada para Pedro.

— Não sei, isso você vai ter que ver com ele.

Ele Psicopata, Ela Suicida (2°Temp) Onde histórias criam vida. Descubra agora