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Pedro

Acordei na manhã seguinte não tão disposto quando nas noites anteriores. Meu corpo estava horrivelmente dolorido, Umas sensações estranhas começaram a me perseguir como se fosse acontecer algo ou como se estivesse acontecendo.
Sacudi a cabeça tentando afastar esses pensamentos, fui até o banheiro joguei uma água no rosto e olhei meu reflexo no espelho.
Desci as escadas e sai de casa, nessa madrugada muitas coisas aconteceram, quero estar muito bem prevenido.
Entrei numa loja que vendia armamentos sua variedade era impressionante, socos ingleses, facas e armas de diversos tipos. Fui direto nas facas, é claro. Peguei uma tão pequena na mão que acredito ter uns 5 centímetros, ela seria uma boa escolha caso precise levar camuflada. Fiquei a examinando e sem querer acabei cortando meu próprio dedo, fiquei chocado pela faca ser tão pequena e carregar consigo uma lâmina tão afiada.
Peguei ela é escolhi mais três novas facas, uma delas tinha um efeito cromado, tão brilhante que me chamou muito a atenção.

Sai de lá e peguei meu celular, eram 14:21. Pensei em ligar para Luara que não me atendeu. Deixei por isso mesmo e voltei para minha casa. O calor estava me sufocando então resolvi tomar um banho para me refrescar.
Saio do banheiro só de bermuda e me deparo com Maria sentada na minha cama. Ela me olhou de cima em baixo o que me deu enjôos.

— Eu fico imaginando, como é possível você ter o corpo tão definido sem fazer um pingo de esforço? — Sorri.

— Tenho meus truques, Maria. O que quer? — Perguntei indo em direção ao meu guarda roupa para procurar uma camiseta.

— Quer saber como foi meu dia hoje. — Peguei uma camiseta e voltei a olha-la. — Ou por favor, continue sem camisa?! — Sorriu.

— O que faz ou não, não é do meu interesse. — Vesti uma camiseta preta, Cruzei os braços e continuei a olha-la.

— Até mesmo se eu dizer que conheci Luara? — Mordeu os labios.

— Se você fizer algo a ela juro que acabo com sua raça. — Ela riu, se levantou e começou a andar em volta de mim.

— Tão ingênua, sua pureza chega a me encantar. — Fiquei em silêncio e a mesma continuou. — Fico surpresa por se encantar com alguem tão simples assim.

— Você não sabe nada sobre ela, não tente criar palavras. Ela é a pessoa mais linda que já conheci, e eu mataria por ela — Me aproximei de Maria falando em um tom ameaçador.

— Assim como a pequena suicida morreria por você? Por favor né Pedro! — Ela se aproximou me empurrando e me jogando contra a parede. — Tenho muito mais a oferecer. — Sussurrou em meu ouvido prensando seu corpo ao meu.

Derrepente meu celular toca, eu a afasto e olho o número que era desconhecido.

— Alô? — Perguntei.

— Pedro é você? — Era uma voz feminina um tanto familiar.

— Quem é?

— Sou a mãe de Luara, eu ouvi ela gritar e pedir ajuda sai correndo para ver o que tinha acontecido e um carro preto saiu arrancando. Por favor alguém levou ela!

— Fica Calma, não se preocupe estou indo aí agora.

Desliguei.

Me aproximei de Maria.

— Luara foi sequestrada, se eu apenas desconfiar que você está metida nisso, eu mato você e dou seus restos aos animais de rua. — Ela ficou quieta e eu simplesmente sai de lá.

Ele Psicopata, Ela Suicida (2°Temp) Onde histórias criam vida. Descubra agora