Tenho vindo a pensar bastante na vida mas para minha surpresa não cheguei a nenhuma conclusão óbvia, realmente a minha vida ultimamente tem andado assim mesmo, ninguém sabe mas nem eu mesmo sei também... Não posso afirmar que sou uma pessoa complicada, não sou, sou bastante aberto com as pessoas, e sou de me dar demasiado, talvez esse seja o problema mesmo, sou demasiado amigo do meu amigo, e isso óbvio nem sempre é uma coisa boa...
Tenho saudades de quando era miúdo, onde os meus problemas graves na vida era por não ter meias para ir jogar a bola, ou porque rasguei um joelho. Porque as coisas não se podem manter assim? Enquanto somos crianças as coisas são tão diferentes do presente... antigamente queríamos lá saber de raparigas ou rapazes, queríamos era brincar com bonecos/as, jogar a bola, estar com a família. E agora porque as coisas mudam tanto? Agora que cresci sofro de amores, não tenho vontade de jogar a bola como tinha, e muito menos brinco com bonecos. Penso que o que nos acontece tem tudo um motivo, se o "nós" não deu era porque também não estava destinado, disseram-me uma vez que a dor de aguentar é bem maior que a de deixar ir, e é bem verdade. Não nego que ainda sinto saudades tuas, não nego que ainda me assalta os pensamentos e os sonhos, não nego que quando a vejo o meu corpo ainda treme, mas agora tens alguém e eu não posso interferir. Sabes o que desejo para mim? Desejo encontrar alguém que me ame tanto como eu te amei a ti. Se eu encontrar essa pessoa eu vou ser feliz. Se calhar isto que tinha por ti não era assim tão forte, se fosse estávamos juntos não é? Fizeste questão de me mandar a cara tudo o que fiz de mal quando erras-te o triplo e sempre te perdoei. Mas sabes? um dia vou-me apaixonar de verdade e não vai ser por ti. Talvez vá levar o seu tempo para encontrar essa pessoa, vou precisar de tempo para pensar na minha vida pensar nas inseguranças que tenho, nos ciumes, no medo que tenho de voltar a ficar sozinho sem ninguém. E nessas alturas espero que lá esteja a pessoa certa para me mostrar que não existe motivo nenhum para estar daquela forma, e ela não vai fazer isso com palavras mas sim com atitudes. Um dia vou encontrar alguém que me vai dar tanto amor como eu te dei, vou encontrar alguém que não se chateie comigo só porque quero ir aos carrinhos de choque. Vou encontrar alguém que não faça birras parvas. Até essa pessoa aparecer eu vou apenas esperar pacientemente. Penso já ter encontrado alguém mas não vou apressar nada, as coisas entre nós não deram bem porque eu na verdade não te conhecia. Tinhas muito passado escondido dentro de ti, e eu sei que não foste sincera comigo a tempo inteiro como eu fui contigo, penso que merecia um pouco mais de respeito da tua parte mesmo depois de tudo o que fiz. Como eu sinto saudades de ser criança. Na altura não gostava de ti e era feliz. E agora parece que tudo depende de ti. Mas não depende, nunca dependi de ninguém e não vais ser tu que me vais tirar a minha alegria. De inicio é tudo mau. custa tudo a passar, é normal uma relação não se esquece assim do nada para quem ama. E eu sei que vai me continuar a custar, mas olha, agora tenho amigos/as, sim porque me proibis-te de ter amigas. Na minha vida so podias existir tu. Amigos são todos e nunca mais troco amigos por namorada alguma. Porque no fim, quem vai estar lá, é a namorada que terminou comigo? Ou será que são os outros que sempre tiveram lá independentemente de não gostarem de ti? É isso. A partir de agora vou pensar em mim. Tratar de ser feliz
Realmente espero que encontres alguém que te trate mal, que te bata, que te chame nomes que faça birras estúpidas contigo, que passe a vida a discutir contigo. Talvez nesse dia tu entendas que era tudo o que me fazias. Mas eu espero que sintas a minha falta, espero que chores todos os dias de arrependimento, não vais encontrar alguém como eu. Posso te garantir isso. Cuida de ti que eu vou tratar de ser feliz. Mas sem ti. Porque descobri que o melhor para mim era ficar sem ti.
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Amo-te mas não dá
RomantizmLivro baseado na minha história de vida pessoal. Sitio este, onde sou capaz de dizer aquilo que na realidade eu guardo.