Capítulo 9 - Vamos anunciar

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- Ah! Eu não me lembro de você.- forço um sorriso e o Jorge parece perceber pois se senta ao meu lado de volta.

- Nos vemos lá então.- sorri amigável. Ai que ódio!

- Pois é.

- Bom, então vamos jantar?- George pergunta alegre.

O jantar foi péssimo para mim. George pediu para que a tal Carol se sentasse com o Jorge e eu me senti deslocada. A Mari até tentou me aproximar, mas não deu.

O Jorge também parecia não estar bem.

- Está tudo bem Jorge?- minha mãe pergunta preocupada.

- Ta sim. Eu já terminei, vou ali fora um pouquinho tá?!- diz triste e sai.

- Bom gente eu já vou indo. Foi um prazer.- Carol se despede com um abraço em todos.

- Tchau linda.- minha mãe despeja beijos em seu rosto.

- Tchau Martina.- me abraça.

- Tchau.

- Martina vai lá ver o que o Jorge tem.- diz séria.

- Mãe ele...- comecei a falar mas a minha mãe me interrompeu.

- Martina, por favor.

- Ok.

Caminhei até o jardim e o encontrei deitado na grama olhando para o céu e limpando as lágrimas.

- Oi.- me deito ao seu lado tímida e ele sorri ao me ver.

- Oi.- diz totalmente sério me deixando preocupada.

- Por favor meu lindo, olha pra mim. - Jorge pousa seu olhar em mim.- O que aconteceu? Por que está chorando?- pergunto limpando sua lágrimas.

- Eu não quero me separar de você. Se a minha mãe estivesse aqui ela não deixaria meu pai fazer o que ele fez hoje.- disse triste.

- Fica calmo, ninguém vai nos separar. O seu pai só quer o seu bem.- digo acariciando o seu rosto e me aninhando a ele.

- Eu te ama sabia?- pergunta sorrindo.

- Eu imaginava.- sorrio convencida e ele sorri.

- Me desculpa por hoje. Era pra ser um dia especial pra você, mas se aquela garota aparecesse, você não estaria chateada comigo.

- Ei meu amor. Eu sei que você não fez por querer. Eu te amo e o fato dela estar conosco não vai mudar o meu amor por você.

- Ah! Muito obrigada por confiar em mim. Já sei, nós vamos agora falar com o meu pai e a sua mãe, anunciar que estamos namorando.

- Jorge a gente não pode.- digo triste.

- Por que não?

- E se eles não aceitarem? E se eles nos separarem?- pergunto triste, com os olhos marejados.

- Ninguém vai me separar de você tá entendendo?- diz olhando em meus olhos.

- Ok.- suspiro.

- Agora vamos lá falar com eles.

Nos levantamos e caminhamo até a casa.

Continua..
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