Capítulo 50 - Vida nova, Amor novo

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Assim que a festa acabou o Matheus me deixou no apartamento novo. O Jorge ainda não sabe dele e eu nem quero ver a reação dele quando souber.

Me despeço da minha mãe e do George e sigo com o Matheus.

Essa semana eu consegui levar todas as minhas coisas para a casa nova, com a ajuda do Matheus é claro.

Meses depois..

Já se passaram meses que eu estou morando sozinha. Meu amor pelo Jorge está apagado, digamos assim. Eu já não me incomodo tanto ao ver ele com a Miranda, que estão namorando por sinal.

Nos vemos em alguns finais de semanas ou às vezes quando eu vou na casa deles.

Uma coisa que eu descobri que eu amei demais foi morar sozinha. Ter o meu cantinho é tão bom, me sinto mais livre, mais independente.

O Matheus é outro que pareceu amar o apartamento. Não sai mais daqui.

- E aí, o que vai querer jantar?- pergunto, me jogando no sofá ao lado do Matheus.

- Pizza?

- Nada saudável.- faço uma cara feia.

- Hoje é sexta, um desconto tá?

- Tudo bem. Me convenceu. Liga lá. Já sabe os meus sabores favoritos. Vou fazer um brigadeiro para nós.

- Hum, gostei.- sorri e vai atrás do seu celular.

O interfone toca e eu atendo.

- Boa noite dona Martina! Seus pais estão aqui. Posso deixar eles entrarem?

- Oi seu José, boa noite! Pode deixar sim.

Tento dar uma ajeitada básica na sala e eles chegam.

- Boa noite galera, podem entrar.- sorrio.- E aí Jorge.- não sabia que ele também estava aqui.

- Minha linda, pedido feito, cadê o meu brigadeiro?- Matheus chega, de bermuda apenas, olhando para o celular e se assusta quando vê as três pessoas ali.

- Então, nós temos visita.- seguro a risada. Ele está parecendo um pimentão.

- Já volto.- sorri e corre para o quarto.

Gargalho, negando.

- Ignorem ele. Querem pizza?

- Ai, eu quero.- minha mãe diz.- Quer dizer que vocês estão juntos?- pergunta maliciosa.

- E ela me aceita minha sogra?- Matheus surge, me assustando.

- Ai gente, vamos parar, não?

- Um dia, minha sogra.- sorri e beija minha bochecha.

- Não tão longe, posso adiantar.- sorrio e ele bate palmas, demonstrando toda a sua felicidade.

- Ah, obrigada meu Deus.- levanta as mãos para o céu fazendo todos rirem e me puxa para um abraço apertado.

Continua
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