Podemos |Livro 1| |Duologia Podemos|

Capítulo 11 - Pensa em mim

Martina

Na sala se instalou um silêncio, ninguém falava nada. De repente o George começou a andar de um lado para o outro pensativo.

- Pai? Tudo bem?- pergunta preocupado e vai até ele.

- Como isso foi acontecer?- perguntou sério e o Jorge voltou para o seu lugar.

- Eu não seu pai. Eu nunca tinha me apaixonado, ela foi a primeira. E justo a primeira é a minha meia-irmã.- diz triste.

- Olha eu sinto muito, eu não queria causar isso. Se vocês quiserem eu sumo da vida do Jorge. Eu me mudo, sei lá, só não quero atrapalhar os seus planos para ele. - digo e me levanto junto com o Jorge que me encara preocupado.

- Como assim minha princesa?- pergunta segurando meu rosto em suas mãos.

- Jorge eu disse que a nossa relação seria impossível.- acaricio seu rosto.

Eu já sabia que não daria certo isso. Eu realmente estou triste, mas não posso ser egoístas e fazer o Jorge brigar com seu pai apenas para ficar comigo.

- Mas eu não vou desistir de você.- se vira para todos.- Não vai adiantar me separar dela. Eu não vou desistir.- diz bravo.

- Estou sem reação.- minha mãe diz atônita.

- George você decide. Se eu e o Jorge não pudermos ficar juntos, Eu vou embora, sumo da vida dele. Mantenho contato com minha mãe, a Marina e você.- continuo dizendo ao George. Me viro para o Jorge e entrelaço nossas mãos.- Você vai arrumar outra namorada. A Carol por exemplo.- digo sorrindo de lado e dando um beijo em sua bochecha.

- Eu não quero saber da Carolina.- diz muito bravo, me assusto.

- Eu preciso processar tudo isso.- George diz e se senta ao lado da minha mãe.

- Bom, por mim eu não vejo nenhum problema. Afinal a minha relação com a Tini mudou graças ao Jorge e o Jorge mudou graças a Tini.- minha mãe se manifesta e o Jorge abre um sorrisão me deixando triste.

Sou arrastada para o seu abraço mas não correspondo. Quero saber a opinião do George antes.

- O que foi paixão??- perguntou preocupado.

- O seu pai ainda não decidiu.- digo séria.

- Estou um pouco assustado ainda, mas não vejo tanto problema nessa relação. Afinal, vocês não tem o mesmo sangue né.

Dito isso o Jorge falta pular de alegria. Me puxa para um abraço muito forte e esse sim eu correspondo.

- Eu te amo muito.- segura meu rosto em suas mãos e me puxa para um beijo feroz e apaixonado.

Somos interrompidos pelo George que finge tossir.

- Eu também te amo pai.- Jorge diz e puxa o pai para um abraço.- Valeu mesmo.- da mais um abraço no pai.- Obrigado por ter entrado na vida do meu pai Dona Stela.- abraça a minha mãe agora.

- Só Stela meu bem.

- Tudo bem mãe.- Jorge diz e todos se emocionam. Foi muito linda a cena.

- Ai gente, eu vou chorar. Mas tá na hora de nós irmos mocinha.- sorri limpando umas lágrimas involuntárias.

- Já?- pai e filho perguntam fazendo todos rirem deles.

- Já. Amanhã você vê a Tini.- diz rindo.

- Parabéns meus amores.- Marina diz.- Mas agora a lindona aqui vai falar com o boy.- sorri e pisca para mim.

- Que boy Marina?- Jorge pergunta ciumento e ela revira os olhos.

- Martina, controla seu namorado ai pelo amor.- diz rindo e se despede de todos.

- A conversa não acabou aqui.- Jorge diz bravo.

- Mor.- digo rindo.- Para, coitada.

- Vamos amore?- minha mãe pergunta.

- Eu vou ter que esperar até amanhã para te ver meu amor?- pergunta fazendo uma carinha triste, mas tão fofa que me deu vontade de mordê-lo.

- É só um pouquinho.- sorri.

- Ei.- seguro seu rosto.- Vai passar mais rápido do que você está pensando. Que tal você ficar pensando e sonhando comigo?- pergunto acariciando seus cabelos.

Virou mania.

- Não precisa nem pedir.- sorri e me beija na bochecha me abraçando bem apertado.

- Vamos?- minha mãe pergunta e o Jorge me aperta mais.

- Sim. Tchau paixão.- puxo-o para um beijo.

- Tchau meu amor.- me puxa para mais um beijo e enfim me solta fazendo todos rirem muito.

Continua..
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