Podemos |Livro 1| |Duologia Podemos|

Capítulo 18 - Angústia

Ao final da aula espero todos saírem e vou conversar com o professor Otávio.

- E então professor, aconteceu algo com meus estudos?- pergunto preocupada.

-  Não, na verdade eu queria saber se a sua mãe ainda está solteira?-perguntou tímido.

Otávio já namorou com a minha mãe, mas foi por pouco tempo.

- Não, na verdade ela está namorando e eu acho que vai casar logo.- sorrio aliviada.

- Ah é uma pena mesmo. Mas tudo bem, nos vemos amanhã.- disse sorrindo.

- Até amanhã professor.- saio dali e encontro meus amigos.

- E aí, o que ele queria?- Lodo chega me assustando.

- Que susto, quer me matar?

- Longe de mim amiga!- disse rindo e fazendo sinal de rendição.

- Ele me perguntou se a minha mãe ainda estava solteira, aí eu disse que ela já tá quase casando, ele ficou triste.- digo.

-  Fazer o que amiga, a escolha é da sua mãe.-

Saímos dali e fomos para a saída, procuro pelo Jorge e não o encontro.

- Que estranho, o Jorge disse que me buscaria.

- Vai ver ele se atrasou ou pegou um trânsito.- disse olhando para os lados procurando algo.

- O que você tanto procura??- pergunto incomodada, já estou preocupada com o Jorge.

- A Mechi e o Rugg. Esse dois, ainda vai dar namoro.- disse rindo, sorri também.

Ficamos conversado ali por uns minutos e então vejo o Jorge chegando.

- Meu Amor!- corro para abraça-lo.- Você me assustou.- encosto minha cabeça na curva do seu pescoço e fico ali.

- Eu vou deixar o casal em paz. Até mais Tini.- se despede de nós e sai.

- Está tudo bem Jorge?- pergunto preocupada, ele está meio distante.

- É, sim, está. Meu amor- segura meu rosto em suas mãos.- Nunca se esqueça de que eu te amo muito e tudo que faço é para o seu bem.

- Nunca meu amor, mas você tá me assustando, você está muito distante.- digo com os olhos marejados.

- Não minha Tini, não chora meu amor, eu te amo muito. Me dói te ver chorando assim Paixão. - disse com os olhos marejados também.

Me apertei em seu abraço e fiquei ali sentindo as batidas do seu coração e sentindo aquele aperto no coração.

- Meu Amor, meu coração tá doendo muito, eu não sei explicar, uma angustia muito forte.- digo triste.

- Não meu Amor, vai ficar tudo bem, eu te amo, você me ama. Tudo está bem.- me abraça de novo.- Agora vamos que a minha princesa não vai ficar com fome, vamos jantar.- sorri.

- Vou te deixar em casa, 19:00 eu te pego para jantar e te levo para tomar um sorvete depois.- me animo.

- Humm, eu amo sorvete.- pulo animada em seu colo mas ainda sentindo a dor no peito.

- Eita! Tudo isso pelo sorvete? Se eu soubesse disso faria antes.- sorri triste.

- Você ainda pode fazer.

- Então vamos??- sorri mudando de assunto.

Ele vai terminar comigo...

Continua..
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