34 capítulo

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Alguns dias depois

Hoje é sábado, dia do almoço na casa dos meus avós maternos, estou morrendo de ansiedade.

São 10:00, estou na casa do Pedro, já tomei banho e nesse momento estou secando meu cabelo.
Após terminar de secar, vou até o closet, tiro a toalha em que estou enrolada, visto uma lingeri preta e visto a roupa que comprei no shopping (roupa da mídia )
Faço uma maquiagem leve para o dia, mas muito bonita.
Passo creme de pele, desodorante e perfume, faço cachos na pontas do meu cabelo e jogo ele para o lado.
Calço minha sandália e pego minha bolsa, ponho celular e minha carteira dentro.
Dou mais uma conferida no espelho e desço para sala, onde todos estão, meninos e meninas.

Alicia : Como estou?
Dou uma voltinha.

P2 : Tá gata amor.

Luiza : Vai arrasa na cara deles amiga.

Alicia : Essa é a intenção.

Menor : Como você da conta de fica nesse salto, com essa barriga.

Alicia : Pequeno amore, quando a mulher quer arrasar ela faz de tudo.

Thiago : Hoje ela tá que tá.

Alicia : Lógico, não é todo dia que sua família enteira te pede desculpa.

Natália : Demorou mais chegou a hora.

Alicia : Fiquei três anos esperando por isso.

P2 : Vamos morena?

Alicia : Vamos. Tchau gente.

Despedi deles e eu e o Pedro saímos para garagem, entramos na sua Hailux preta e fomos para casa dos meus avós.

Depois de pouco mais de uma hora, o trânsito tava orrivel, chegamos.
Paramos na porta onde estava cheio de gente sentados em algumas mesas que tinha na área da frente, praticamente a minha família enteira por parte de mãe estava ali.

Respirei fundo e olhei para o Pedro, ele pegou na minha mão.

P2 : Vai dar tudo certô Princesa.

Alicia : Espero. Apesar de tudo, eu sinto falta deles.

P2: Eu sei.

Ele me deu um selinho, abriu o porta luvas do carro e tirou um revólver.

Alicia : Pra que isso?
Falei assustada.

P2: Não posso andar desarmado morena, é pra nossa proteção.

Alicia : Pedro pelo amor de Deus, nem pense em usar essa arma lá dentro, meu avós são idosos.

P2 : Relaxa Ali eu não vou usar não, só não posso ficar desarmado.

Ele levantou a camisa pólo branca que ele usava e colocou a arma no cós da sua calça jeans azul.

Descemos do carro, ele deu a volta e pegou na minha cintura, ativou o alarme, oque fez todos olhar para nós.

Ele aperto minha cintura, como se estivesse falando "fica tranquila".

Caminhamos até o portão que era de grade, como estava aberto entramos, minha avó veio até mim e me deu um abraço forte.

Avó (Marta): Oh minha menina, perdoa a sua avó pelo erro que eu cometi com você, me arrependo tanto de não ter acreditado em você.
Ela falava chorando, nessa hora eu estava tentando me controla para não chorar também.

A Patricinha e o FaveladoOnde histórias criam vida. Descubra agora