51 capítulo

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Já se passou a alguns dias, desde a minha vingança. Posso dizer que eu o Pedro estão a mil maravilhas.

O Pedro falou que não vai precisar que o Diego vá para São Paulo, só vai precisar que ele vá lá as vezes ver como estão as coisas de perto. Fiquei muito feliz pois não vou ficar longe deles.

Esta tudo na perfeita paz e eu estou achando isso muito estranho, tá muito calmo e isso me assusta um pouco.

Hoje é sábado, tem baile e eu já posso beber e isso é massa.

Nesse momento estou na minha cama com as meninas e o Pedro, estamos brincando com elas.

P2 : Nunca imaginei que eu iria construir uma família assim.

Alicia : Assim como?

P2 : Duas filhas lindas, uma mulher perfeita, tô muito feliz sabia.

Alicia : Sabia, porque eu também estou muito feliz, te amo.

P2 : Também te amo.
Me deu um selinho.

O rádim do Pedro começa a apitar que nem louco e logo depois escutamos barulho de tiro e bombas.

P2 : É invasão, pega as meninas e vai pro cofre.

Ele me ajudou com elas e nós descemos para dei baixo da escada.
Colocamos as meninas no sofá.

Alicia : Amor. Cuidado por favor. Te amo.

P2 : Pode deixa. Também te amo.

A Nat entrou no cofre também, ele fechou o cofre e o som dos tiros foram abafados.

Sentei ao lado das meninas que estavam assustadas e chorava.

Peguei elas e tentei acalma - las.

Alicia : Aí Nat eu tô com medo.
Senti um aperto no meu peito.

Natália : Calma Ali, eles sempre sai dessa, vai dar tudo certo.

Alicia : É você tem razão.
Abracei as meninas e fiquei ali só pedindo em pensamento que tudo ficasse bem.

Pedro narrando

Peguei meu fuzil, subi na minha moto e sai rasgado, matando todos que não era do meu morro.
Parei a moto em um beco, desci e fiquei ao lado do Menor.

Menor : É o desgraçado do beto.

P2 : Filho duma puta, ele quebrou nosso acordo.

Assim que eu falei ele apareceu na nossa frente.

Apontei a arma pra ele, o menor também e ele pra mim.

P2 : Você é um grande filho da puta, quebrou nosso acordo.

Beto: Nunca fiz acordo com você, você que foi um idiota em acreditar em mim.

P2 : Desgraçado eu vo te matar.

Beto: Não seu eu te matar primeiro.

Apertei o gatilho e atirei, logo depois escutei mais dois tiros e um impacto sobre o meu peito, minha vista ficou turva e logo depois apaguei.

Alicia narrando

O aperto no meio peito só aumentava, eu sabia que aquilo significava alguma coisa.

Já tinha se passado quase uma hora que estávamos ali dentro.

A porta do cofre se abriu e eu me levantei, o menor parou e olhou para nós com uma cara não muito boa.

Me levantei e fui até ele.

Alicia : Cadê o Pedro?

Menor : Ele...
Ele parou de falar como se tivesse caçando as palavras certas para me dizer.

Alicia : Fala menor, fala que ele tá bem.
Eu já estava chorando e entrando em desespero, estava com medo do que poderia sair da boca dele.

A Patricinha e o FaveladoOnde histórias criam vida. Descubra agora