38 capítulo

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P2 narrando

Feio: Chefe, eu trouxe o cara.

P2 : E tá esperando o que pra entrar com ele.

Os dois entram na minha sala, o outro rapaz entrou com computador e outros equipamentos nas mãos.

P2 : Qual seu nome.

Xxx : Henrique.

P2 : Henrique é o seguinte, minha mulher foi sequestrada, quero que você faça o possível para rastrear o carro dela.

Henrique: Isso fica um pouco mais caro, porque eu tenho que entrar em contato com outras pessoas.

P2 : Já falei que dinheiro não é problema, eu quero agilidade e tudo que você precisar, é só me falar que eu mando providenciar. Quanto tempo isso demora.

Henrique: É demorado, 2,3 dias.

P2 : É muito tempo.-pensei- Eu te pago o triplo, se você consegui em 1, 2 dias no máximo.

Henrique : Vou fazê o possível. Eu preciso de alguns dados do carro. Modelo, ano, placa, cor e se tiver algun documento.

P2 : Feio chama o Lipe lá.

Ele saiu e voltou com o Lipe.

Lipe: Manda ae.

P2 : Junta as meninas e revira aquelas caxas que a Alicia trouxe e vê se vocês acham um documento do carro dela, do ano passado.

Lipe : Beleza, tô vazando.
Ele saiu.

P2 : Pode começar seu serviço aqui na minha sala mesmo, se der.

Ele colocou no computador na mesa e conecto uns aparelhos lá, eu só fiquei observando.

Alicia narrando

A porta foi aberta e um homem entrou na sala, com um pão e um copo de água e colocou em cima da cama.

Alicia : Onde estão minhas filhas.

Xxx : Sei não.
Falou somente isso e saiu.

Fui até a cama, eu estava com fome, mais nada passava pela minha garganta.
Peguei o pão, eles está duro igual pedra, tomei só água, que tinha gosto de cloro.
Sentei na cama e ali fiquei.

Bruna : Fez seu lanchinho.

Alicia : Cadê minhas filhas.
Gritei.

Bruna : Já falei pra abaixar o tom. Eu vou ser boazinha com você e vou te falar. Elas estão bem, só não sei até quando.

Eu corri até ela é dei um tapa na sua cara, que fez um estralo.
Os homens entraram e me seguraram.

Bruna : Será que vou ter que te ensinar a me respeitar.
Deu um soco na minha boca, que saiu sangue.

Alicia : Tem que manda eles me segurarem, pra você conseguir me bater.
Ela deu outro soco.

Bruna : Não, mas assim é mais divertido.
Chutou minhas pernas.

Alicia : EU VO TE MATAR.
Gritei o mais auto que pude.

Bruna : Acho que você não está em condições de ameaçar ninguém.
Distribui vários socos.
Eu não grite nem uma vez, não iria dar esse prazer a ela.

Gabriela : Nem me chamou para brincar Bruna.
Entrou no quarto.

Bruna : A brincadeira só tá começando.
As duas riram.

A Patricinha e o FaveladoOnde histórias criam vida. Descubra agora