52 capítulo

10.3K 517 14
                                    

Alicia : Me fala que ele tá bem, POR FAVOR FALA ALGUMA COISA.
Eu tava gritando e socando seu peito.

Menor : Ele levou um tiro e tá no hospital. Ele está passando por um cirurgia de emergência neste momento.

Assim que ele falou eu desabei no chão e comecei a chorar como nunca, o aperto no meu peito estava aumentando, só de imaginar que ele está em estado grave  e que ele pode não sair dessa, mas eu não posso pensar assim, não posso.

Menor : Alicia, fica calma, ele vai ficar bem.
Ajoelhou ao meu lado, abracei ele é fiquei chorando.

Alicia : Eu quero ir lá, quero ver ele, conversar com algum médico, sei lá, onde ele tá?

Menor : Esta em uma clínica particular de confiança nossa, se os polícias ficar sabendo que ele tá lá, quando ele acordar vai direto pra trás das grades, então ninguém além de nós pode saber tá bom.

Alicia : Tá tá, já entendi, me leva lá, por favor menor.

Menor : Levo.
Levantei do chão imediatamente, peguei a Manu e o menor pegou a Sophia, fomos para sala e todos estavam lá, ficaram me olhando com um olhar de pena.

Alicia : Lu, fica com as meninas pra mim, liga pra Paula vir pra te ajudar fazendo favor.

Luiza : Claro amiga.
Fui até ela e entreguei a Manu.

Subi correndo para meu quarto e peguei minha bolsa com documentos e meu celular, desci novamente.

Alicia : Menor, vamos?

Menor : Vamos.

Natália : Eu também vou.

Diego : Então vamos.

Lipe : Depois eu apareço por lá, preciso resolver os problemas aqui, Diego assim que souberem mais notícia dele, me liga.

Diego : Tá bom.

Alicia : Anda gente, vamos. Lu qualquer coisa me liga.
Já fui saindo da casa e indo até o carro do menor, que esta estacionado do outro lado da rua.

Nós quatro entramos e ele começou a dirigir para fora do morro.

O caminho todo foi em silêncio eu só ficava pedindo para que ele estivesse bem e que a bala não tivesse atingido nem um órgão.

Paramos na frente da clínica e eu já desci e fui entrando, fui até a recepção onde tinha uma jovem mechendo em um computar.

Alicia: Com licença, preciso de uma informação.

Xxx : Sim, pode falar.

Alicia : Quero saber do estado de saúde do paciente Pedro Junior Mendes.

Xxx : No momento ele está passando por um cirurgia, só tenho essa informação, assim que puder o médico vem falar com vocês.

Alicia : Tá bom, obrigada.
Sai de lá e fomos sentar na sala de espera, sentamos nas cadeiras.
Eu coloco meus cotovelos apoiados na perna e minha cabeça nas minha mão.

Minhas lágrimas saia sem controle algum.
Parecia que um buraco tinha abrido debaixo dos meus pés.

Senti alguém sentar do meu lado e passar a mão pelos meus cabelos. Olhei para o lado e vi no menor.

Menor : Ele vai sair desça, ele é forte, uma bala não vai derrubar ele.
Sorriu de lado.

Alicia : Eu tô com tanto medo.

Menor : Eu sei, tenha fé.

Alicia : É oque eu mais tenho. Será que nunca nós dois vamos ter paz e conseguir viver feliz, cada hora acontece uma coisa diferente.
Ele não falou nada, apenas me deu um beijo na testa e saiu.

Queria que tudo nisso fosse apenas um pesadelo, que nada disso fosse real, que a qualquer hora eu iria acordar e estaria tudo bem.

A Patricinha e o FaveladoOnde histórias criam vida. Descubra agora