16 capítulo

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Acordei com uma ressaca do caralho.
O P2 ainda dormia ao meu lado.

P2 : Ressaca?
Falou abrindo os olhos.

Alicia : Nossa, muita, minha cabeça tá explodindo.

P2 : Vo tomar um banho e desço pra tomar café.

Alicia : Tá bom amor.
Ele me beijou e levantou da cama.

Fiquei deitada ali, pensando na minha vida, como ela tinha mudado da água pro vinho.

Uma hora eu tinha tudo, casa, dinheiro,  amiga fiel.
Agora eu estou morando em uma comunidade, namorando o bandido mais procurado do Brasil e estou desconfiada da minha amiga.

Mas não sinto falta da minha antiga vida, o Pedro me faz tão bem, me sinto segura quando estou perto dele.
Tantas pessoas me abandonaram, meu pai morreu, minha mãe quer que eu esqueça dela, tenho tanto medo de perder minhas amigas, os meninos que eu fiz amizade aqui e também o Pedro claro.

Sai do meus pensamentos, com o Pedro sentando na beirada da cama.

P2 : No que você está pensando?

Alicia : Na vida.

P2 : E oque exatamente?

Alicia : Em como a minha vida mudou, sobre você ter entrado na minha vida. Me promete Uma coisa?

P2 : Prometo. Oque?

Alicia : Que você não vai me abandonar também, e que não vai me enganar.

P2: Claro meu amor, nunca vo te abandonar, nem te enganar.

Alicia : Te amo

P2 : Eu também te amo.

Nos abraçamos e ficam, um bom tempo trocando carícias.

Alicia : Vo tomar um banho.

P2 : Vai lá, eu vo faze um café pra gente.

Alicia : Tá, depois eu desço.

Ele saiu, eu levantei eu fui para o banheiro, me despi e tomei meu banho, escovei os dentes em baixo do chuveiro mesmo.

Enrolei na toalha e sai do banheiro, fui até o closet, vesti um conjunto de lingeri amarelo, uma blusa preta, uma calda Jens da empório, calcei uma rasterinha preta com detalhes dourado, penteie meu cabelo, deixando ele solto mesmo e passei perfume.

Voltei para o quarto, peguei meu celular, que estava em cima da cama e desci para cozinha.
Lá estava o Diego, Pedro, Nat e a Gabi com um mini short, isso me deu um pouco de raiva.

Alicia : Bom dia.

Todos : Bom dia.

Alicia : Dormiu bem Gabi?

Gabriela : Como anjo.

Natália : Só se for como demônio. Ela surrou mais deu pra todos ouvir.

Gabriela : Falou alguma coisa Natália.

Natália : Oque você ouviu.

As duas ficou se encarando, mais logo tratei de me interferir.

Alicia : Paro as duas aí, eu tô com dor de cabeça e não quero saber de briga.

As duas pararão de se encarar. Eu fui até uma gaveta do armário, peguei um remédio para dor e tomei a seco mesmo.

Peguei uma xícara, coloquei café e tomei.

P2 : Ali eu vou lá pra boca tá, tenho que arrumar umas coisas lá, por que hoje é dia de baile.

A Patricinha e o FaveladoOnde histórias criam vida. Descubra agora