Cap.7

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- Namorado? - arregalei os olhos
- Sim - minha mãe respondeu meio apreensiva com a minha reação.
- Isso é ótimo - eu respondi.
Fiquei feliz por minha mãe, ela não namorava desde que se separou do meu pai, e ela parecia feliz com Roberto.
- Que bom que você gostou da notícia filho.
Ela me abraçou.
- Vou fazer sua mãe feliz Iago, pode ficar despreocupado.
Ele me abraçou apertado.
- Ah, então... não quero atrapalhar - disse Guilherme - eu já vou indo.
- Que isso, amigo do meu filho também é meu amigo - disse minha mãe animada - almoça com a gente!
- Isso Guilherme - completei - fica.
- Ah, ta bom! - ele respondeu.
- Então, vou pra cozinha preparar o almoço, e vocês podem ficar aqui se conhecendo - minha disse.
- Tudo bem - respondeu Roberto.
Nós três nos sentamos na sala e minha mãe foi pra cozinha.
Eu me sentei no sofá grande, Roberto se sentou do meu lado e Gui se sentou numa poltrona na nossa frente.
- E ai como você conheceu minha mãe?
- Ela trabalha pra mim - ele respondeu com meio sorriso - eu que faço ela ficar longe de casa esse tempo inteiro.

Então ele era o ricaço.

- Ah que bacana.
- E você tem namorada? - ele perguntou e senti os olhos de Guilherme se fixarem em mim.
Exitei um pouco antes de responder. Olhei pra Guilherme, ele continuava olhando pra mim e rindo disfarçadamente.
- Não, não sou muito de compromisso - ele pareceu confuso com os olhares entre mim e Guilherme e respondeu.
- Ah entendi, na sua idade eu também era assim, e vocês são amigos a muito tempo? - ele perguntou apontado pra mim e pra Guilherme.
- É...não muito tempo, nós estudamos juntos, começamos a conversar a algumas semanas.
Conversamos por mais uns trinta minutos, quando minha mãe nos chamou:
- Ta pronto gente!
Fomos até a sala de jantar, almoçamos e conversamos bastante.
Depois do almoço, subi pro meu quarto e Guilherme me acompanhou.

Sentamos na beirada da cama, conversamos sobre sermos discretos, meu Tio não poderia ver Guilherme na minha casa de jeito nenhum, então decidimos que ele não viria com muita frequência aqui em casa.
Ficamos mais um tempo conversando sobre Roberto e minha mãe.
Gui se levantou
- ta ficando tarde, melhor eu ir.
- ta bom.
- Me espera, que vou no banheiro rapidinho - falei.
- ta!

Entrei no banheiro, comecei a fazer xixi, e senti alguém me abraçando por trás.
Guilherme, beijando minha nuca.
- Não Guilherme agora não, minha mãe e o Roberto estão ali em baixo.
- Rapidinho, ninguém vai ouvir.
- Melhor não.
Guardei meu pau, e me virei de frente, dei um selinho rápido nele.
- Poxa Iago, eu não gozei ontem - ele ficou me olhando com olhar de pena - só uma chupadinha?
- Ta bom, bem rápido
Ele se apoiou na pia e eu me ajoelhei.
Abaixei a calça dele.
Comecei a mamar bem rápido, enquanto ele falava sacanagem sussurrando pra ninguém ouvir.
- Isso, mama seu macho vai, vou dar leite na sua boca.
Olhava fixamente pra ele enquanto chupava pois sabia que isso o deixava ainda mais excitado.
- Vou gozar, continua vai, bebe minha porra.
Atendi ao pedido de Guilherme e continuei mamando quando ele jorrou porra dentro da minha boca.
Saboreei cada gota de gozo de Gui.
Me levantei, lhe dei um beijo.
Ele levantou a calça e saímos do banheiro.

Roberto estava parado na porta.
Congelei.
Ele parecia meio confuso, tentando entender o que estávamos fazendo juntos no banheiro.
- Ah sua mãe, pediu pra eu vir me despedir...já estou indo - ele parou por um tempo e voltou a falar rindo - posso parecer enxerido mas, por que vocês estavam juntos no banheiro?
Pensei bem rápido precisava de uma desculpa, por mais idiota que fosse.
- É que nos estávamos na janela e estava bem suja de poeira, aí viemos lavar a mão - eu disse com naturalidade.
- Ah entendi - assentiu ele levantando as sombrancelhas.
Ele apontou para a escada para me lembrar que minha mãe estava me esperando.
- Ah sim, já estou descendo.
Não sabia se ele havia ouvido algo ou algo diferente, torcia para que não, e se tivesse notado, que ele ficasse de boca calada.
Descemos.
Me despedi de Guilherme e de Roberto.
Quando eles se foram, eu e minha mãe conversamos.
- E aí filho, gostou do Roberto.
- Gostei sim, se vocês se gostam isso é o importante.
- Ótimo - ela fez uma pausa - bom, eu e o Roberto já estamos juntos a alguns meses, e...
- e?
- estava pensando se ele poderia vi morar aqui.
Pensei um pouco.
- Mãe, o Roberto é muito rico, por que ele viria morar na nossa casa, ele deve estar acostumado com luxo.
- sim, ele queria que nos mudassemos para uma casa maior, mas eu não quis por que você tem seus amigos e sua escola aqui, então nós aumentariamos a casa. o que Você acha?
- Por mim tudo bem!
- Quem bom que gostou da ideia filho.

Passamos o domingo juntos, fazendo nada.

Mesmo namorando o próprio chefe minha mãe ainda tinha que trabalhar, então na segunda de manhã ela voltou ao trabalho.
Fui para o colégio, pensando muito, sobre Roberto, e se ele sacou o que rolou no banheiro? Ele contaria pra minha mãe ou deixaria pra lá?
Também estava preocupado com Guilherme, a minha ficha ainda não tinha caído - Guilherme trabalhando com meu Tio que queria bater nele.
Não quero nem pensar no que vai acontecer se meu Tio descobrir.

Tio Eduardo (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora