1 Capítulo

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 Aqui estou eu me arrumando para a entrevista, normalmente as pessoas ficam nervosas com isso, mas eu não estou

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 Aqui estou eu me arrumando para a entrevista, normalmente as pessoas ficam nervosas com isso, mas eu não estou. Coloco uma calcinha lilás e um sutiã da mesma cor, deixo meu cabelo solto, faço uma maquiagem leve e coloco a roupa:


  Desço e minha mãe já saiu para o trabalho dela, no começo ela não aceitou, mas logo cedeu

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  Desço e minha mãe já saiu para o trabalho dela, no começo ela não aceitou, mas logo cedeu. Como uma maçã, e subo para escovar os dentes, pego minha bolsa, desço e vou para o ponto de ônibus. Chego na mansão e estou 10 minutos, adiantada. Toco a campainha e uma mulher que aparenta ter uns 50 anos aparece com um sorriso gentil.

     — Oi! Meu nome é Michelle, vim fazer a entrevista. - Digo também sorrindo. 


     — Oi, sou a Clara governanta daqui, entre minha filha. Vou chamar o Sr.MacGyver.- Ela abre espaço para que eu passe, e assim eu faço. A sala é muito linda, toda na cor branca e cinza, com 3 sofás grandes, uma mesinha de centro, uma TV enorme, entre outras coisas. Nem reparei quando a Clara saiu, só quando ela já estava descendo as escadas e vindo até mim. — Ele lhe espera no seu escritório, é a última porta à sua direita. Com licença. -Dito isso, ela sai por uma porta, e eu subo as escadas parando na frente da porta que ela indicou. Dou duas batidas na porta e escutando um "entre".

     — Com licença - Digo, quando entro. 

     — Sente-se! - Escuto sua voz grossa e rouca. Sento e na hora que olho pra cima, dou de cara com um homem moreno, de olhos verdes, cabelo castanho escuro enrolado e com um terno preto que lhe caiu muito bem. Nossa, acho que vou morrer, ele é muito lindo. Foco Mi, você precisa desse emprego, não quer ser expulsa por olhar demais o chefe, né? — Boa tarde Srt.Reeves. Podemos começar? 

    — Ah, claro! Podemos sim. - Digo me ajeitando na cadeira.— Bem, não vou lhe fazer muitas perguntas, tudo bem? - Ele me olha sério.

    — Tudo bem. - Aceno com a cabeça. — Você gosta de sair a noite? -Balanço a cabeça em negação. — Tem namorado ou coisa do tipo? - Ele pergunta ainda sério. Isso faz parte da entrevista mesmo?

   — Não, nenhum dos dois. - Respondo séria também. 


   — Você está em que ano na escola e em qual turno? Mora com quem? Já cuidou de alguma criança antes? - Calma, moço! 

   — Terminando o último ano, de manhã, moro com minha mãe e não cuidei em trabalho, só primos.- Abaixo a cabeça lembrando do meu pai, mas não posso chorar, tenho que terminar. Respiro fundo e volto a encará-lo. 

  — Tudo bem. Vou te dar uma semana como teste, se você fizer as coisas direito, você fica. Depois a Clara te fala as outras coisas necessárias. Ah! Mais uma coisa, você pode dormir aqui?

  — Ah!? Não sei. Por quê? - Pergunto meio desconfiada.

  — Porque meu filho estuda de manhã, você tem que estar aqui para você arrumar ele, aí você já se arrumava aqui também, João, o motorista, levaria ele na escola e depois você. Na hora da saída a mesma coisa, ele ia te buscar, depois vocês buscavam o Henry. Pode ser?

  — Ok, tudo bem. - Acho que vai dar certo. 

  — Ótimo! João irá buscar suas coisas quando você for embora. Você começa hoje. E aqui está um adiantamento. Com licença. - Ele me entrega o envelope e saí. 

Olho no relógio que tem na parede ao meu lado e são 8:30. Nossa a hora passou rápido, nem vai dar tempo para eu no segundo tempo, já que seria agora. Guardo o envelope na bolsinha e saio do escritório, desço a escada e encontro Clara já a minha espera, ela me mostra a casa toda, e fala o que faltava me falar. Me mostra o quarto do Henrique e o meu, que era perto do seu, para caso ele precisar de mim. Guardo minha bolsa no meu quarto e desço pra cozinha. Lá estavam a Clara e a Eloy que era a cozinheira.

   — Oi gente, quer ajuda Eloy ? - Pergunto ao entrar na cozinha.

   — Oi! - Dizem com um sorriso no rosto.

   — Quero sim, menina. Corta esses tomates para mim, por favor.

   — Claro. -Lavo as mãos e começo a cortar. Terminamos de cortar todos, e ficamos conversando na cozinha mesmo. Escuto um barulho na porta, e depois o João aparece.

   — Mi, o Henry acabou de chegar, está lá na sala. — Ele sorri simpático, pelo visto o senhor Macgyver já avisou a ele.

   — Obrigada, senhor João, vou lá ver ele. -Saio da cozinha, e vou pra sala, dou de cara com a coisa mais fofa que já vi, ele estava mexendo na pequena mãozinha dele. É parecido com o pai, mas a cor dos olhos deve ter puxado da mãe.

 É parecido com o pai, mas a cor dos olhos deve ter puxado da mãe

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O Chefe e a Babá - CONCLUÍDA Onde histórias criam vida. Descubra agora