Michelle Reeves: Nunca soube o que é o amor, a não ser o dos seus pais.
Christopher MacGyver: Jurou não amar mais ninguém, depois que sua mulher morreu.
Será mesmo que ele não vai amar novamente ?
E ela, será que vai poder saber o que é o amor...
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Acordo e olho para o relógio, vejo que são 5:28 a.m. Levanto e vou para o meu quarto. Tomo um banho e visto qualquer roupa, vou ficar em casa mesmo.
Olho no relógio que tem na mesinha da cama e são 6:02 a.m. Vou para o quarto do Chris de novo, e chamo ele para se arrumar e ir ao trabalho.
Ele vai para o banheiro e vou para o quarto do Henry. Como já está acordado, falo para ele ir tomar banho também. Escolho uma roupa para ele, quero que ele fique em casa comigo hoje.
Depois de pronto, descemos para tomar café. Chris desce e senta na mesa com a gente, depois que terminamos, eu e Henry fomos para sala assistir televisão. Chris passa por nós e sobe as escadas, faz alguma coisa lá cima, depois ele desce, se despede do Henry e me surpreende com um selinho. Ok, eu não esperava por isso. O dia se passou com muita brincadeira, filmes, piscina e risadas.
Meses Depois...
O que tenho para falar sobre esses meses que se passaram... Eu e Chris estamos namorando têm 6 meses, estamos muito felizes. Ele me pediu em namoro quando saímos da minha formatura. Estávamos no carro, indo em direção ao restaurante que comeríamos. Ele disse para eu abrir o porta-luvas do carro e pegar um chiclete que tinha lá, mas, na verdade, só tinha uma caixinha com dois anéis de compromisso dentro. Olhei para ele surpresa e ele sorrindo, falou: aceita ser minha princesa?
E é claro que aceitei, Henry que estava no banco de trás, me deu um buquê de girassóis e disse que sou igual a ele, sempre procurando a luz. Chorei muito nesse dia, ainda bem que a maquiagem não borrou e continuei apresentável para o jantar com eles e com a Bre e o Matt.
Depois disso, quase todos os dias a Brenda vem aqui com a bicha do Matt.
O que estou fazendo agora? Pela terceira vez no dia vomitando! Se isso é normal? Claro que não! Mas tenho medo de ser uma doença, sou muito nova para morrer.
Ainda por cima, estou sozinha em casa. Levanto do chão, dou descarga no vaso, fecho a tampa dele e me sento nela. Depois de estar um pouco melhor do enjoo, levanto e escovo os dentes.
Volto para o e me deito. Pego meu celular e vejo que ainda são 09:24. Fico mexendo no celular, até que a Brenda me liga.
— Amiga, me ajuda. Acho que estou morrendo. -Fala com a voz fraca.
— Está sentindo o que amiga? — Pergunto, me sentando na cama preocupada.
— Enjoo, dor de cabeça e tontura. -Resmunga.
— Ixi, também estou assim. Vamos ao hospital ver o que é?
— Vamos sim! Em uns 40 minutos estou aí, beijos. - Se despede.
— Beijos.
Vou para o banheiro, tomo um banho rápido , e coloco uma blusa azul clara, cheia de flores, um short jeans branco e um tênis branco. Pego um bolsinha, coloco meus documentos, dinheiro e celular nela.
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Penteio meu longo cabelo e deixo solto. Passo rímel e um batom rosa claro.
Pego a bolça e desço pegando a chave do carro que o Chris deixou comigo - ele me ensinou a dirigir, tirei a carteira de motorista e agora posso dirigir tranquilamente -. Entro no mesmo saindo da garagem. Assim que sai da casa, vejo Brenda chegando. Buzino e ela entra no carro. Me dá um beijo e logo dispara.
— Aí amiga, eu não sei o que fazer. Será que estou... Aí meu Deus, e se... O que vou falar para o Matt? -Rio com seu desespero.
— Calma amiga, já vamos ver isso. E se estivermos mesmo, bom, cuidaremos com muito amor e carinho. - Falo mais para entrar na minha cabeça, do que para calma-lá.
Chegamos na maternidade, já entrando. Como a Bre já tinha marcado o doutor, ele nos esperava. Ainda bem que teve vaga rápido.
— Boa tarde, senhoritas. Pelo que vejo aqui querem fazer um ultrassom, certo? -Ele pergunta, olhando a prancheta em sua mão.
— Boa tarde. É isso sim. -Brenda fala.
— Bom, então vamos lá. Quem vai ser a primeira? -Diz, indo em direção a uma porta, pedindo para seguirmos ele.
— Vai lá amiga, depois vou. -Ela concorda e vai.
Deita na maca, e levanta a blusa que vestia.
Ele passa um gel em sua barriga, e começa a mexer com o aparelho. Olho para tela, e já dá para ver um pouco o bebê. Meus olhos enchem de lágrimas, e vejo que minha amiga já chora.
— É, realmente você está grávida. Pelas medidas dele está com 13 semanas. Já consigo identificar o sexo do bebê, quer saber?
— Sim, por favor. -Ela fala.
Ele voltou a mexer com o aparelho. Penso que para ter certeza.
— Será um menino. Está bem saudável e forte. -Bre sorri.
— Aí amiga, parabéns. Já sabe que vou ser a madrinha, né? -Digo rindo.
— Isso mesmo, quem mais seria? -Diz rindo igual boba. Ele limpa a barriga dela, e faz o mesmo procedimento em mim.
— Deixa eu ver... São gêmeos. Está com 16 semanas. -Ele diz e arregalo os olhos. — E também estão saudáveis e fortes. Quer saber o sexo também? -Concordo com a cabeça. — É um menino... E uma menina. Parabéns. -Disse limpando minha barriga. — Aqui, tomem essas vitaminas, e você Michelle, como são dois, tome cuidado, não se esforce e se alimente bem. A gravidez gemelar tem muitos riscos.
Meu Deus! Estou grávida de gêmeos! Não notei, porque minha menstruação é desregulada, só achei estranho quando os enjoos começaram, e depois de dias assim.
Despedimos dele e fomos em uma lanchonete. Lanchamos, depois fomos para casa do Chris.
Chegando lá, Chris e o Matt estavam andando de um lado para o outro. Quando nos viram entrar, deram um suspiro e vieram em nossa direção, nos abraçando.
