5 Capítulo

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 Me sinto envergonhada, ele vira de costa para mim, e eu entendo o porquê

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 Me sinto envergonhada, ele vira de costa para mim, e eu entendo o porquê. Coloco a roupa rápido, e falo que ele já pode virar. Ele senta de novo na cama, e me entrega a bandeja com um monte de coisa , como tudo e coloco a bandeja na cabeceira ao lado da cama de novo.

   Ele fica me encarando e olhando minha roupa, depois ele foi chegando mais perto de mim. E quando ele ia me beijar, a porta se abre com força, e ele levanta da cama se afastando.

     - Tia Mi , você chegou. Eu fiquei preocupada com você , sabia ? - Para na minha frente. 

    - Oh , meu amor! Que fofo. Estou bem agora, e como você está ? - Passo a mão no seu cabelo. 

     - Estou bem, tia Mi. Agora eu vou para o meu quarto, tchau tia Mi. - Ele diz me dando um beijo e um abraço.

     - Tchau, meu amor. - Ele sai do quarto nos deixando a sós de novo. Logo meu celular começa a tocar em cima do sofá pequeno que tinha no quarto. Ele pega e me entrega, vejo na tela que é a Brenda , minha doida e melhor amiga.

  - Vaca , aonde você está ? Estou preocupada, você não me liga mais. Esqueceu da sua amiga aqui é ? - Quando ela quer ser dramática, ela consegue.

  - Oi meu amor , estou bem, e você ? Esqueci não, é que aconteceu umas coisas, aí não deu para te ligar.

  - Depois eu quero saber de tudo hein, tenho que desligar. Amanhã a gente pode se encontrar ? Ah, e eu estou bem. - Ela ri, estou falando que é doida. 

  - Podemos sim, amanhã eu falo melhor. Beijos! - Desligou o celular e olho para o meu chefe que ainda está aqui. - Acho que vou dormir.

     - Tudo bem. Boa noite. - Ele vem até a mim, e me dá um beijo no canto da boca. Dá uma risadinha, e sai do quarto me deixando boquiaberta. Cara doido!

Tipo, o que aconteceu aqui ?! Bom, sinceramente, eu não sei. Decido ir dormir que só assim esqueço.

   Estava passando por uma rua, já era quase meia noite, e passando por um beco, escuto uma discussão, mas resolvo ignorar. Assim que me afasto mais do beco, escuto um pedido de socorro, volto e chego mais perto do barulho.

- Me dá seu dinheiro, porra! - Uma voz masculina diz. 

- Eu não tenho nada, me deixe ir. - Assusto-me ao reconhecer que a voz é do meu pai.

- Eu não vou falar de novo, me dá a porra do dinheiro ou eu corto seu braço. - Começo a chorar. Quero ir lá, mas se eu o fizer, vou me machucar também e não vai dá para salvar ele. Olho ao redor, e não tem ninguém na rua. 

   Olho um pouco para dentro do beco e vejo um homem  grande segurando meu pai pelo pescoço. Ponho a mão na boca para abafar o soluço que ia sair. O homem fica gritando com meu pai, até que ele pega uma faca grande da cintura. Me desespero.

O Chefe e a Babá - CONCLUÍDA Onde histórias criam vida. Descubra agora