A história de amor final (EM REVISÃO)

I found a boy

Por Simon

- Oi

- Simon – Adele se joga em meus braços assim que abre a porta. 

- Assim você irá quebrar meus ossos.

- Desculpa. – ela se afasta de mim com um sorriso no rosto. Adele está simplesmente radiante, seus olhos refletem um brilho que me deixa encantado, ela está usando um vestido solto acima dos joelhos, sua barriga está enorme. – Entra.

- Estou curioso pra saber o que você fez pra gente.

- Então... quem fez foi minha mãe – Adele se vira e me olho com uma cara desconfiada- mas eu ajudei.

- Eu sabia, esse seu jeito não me engana.

- Eu cozinharia pra você se minha mãe deixasse.

- Ela tem medo de que você coloque fogo na casa? Faz sentido – sento-me apoiando minhas mãos sobre a bancada.

- Não seu idiota – ela abre um sorriso – ela só acha que eu deveria descansar mais, ela tem medo que eu faça algum esforço e o bebê saia andando. – olho para Adele do outro lado da bancada e não consigo segurar o riso, nossas gargalhadas ecoam pela casa, a sua principalmente.

- Então, o que vamos jantar?

- Fish and Chips, Wellington Beef e pra sobremesa, pudim de frutas vermelhas.

- Uau, isso tudo pra mim?

- Sim, minha mãe deu uma pirada quando falei que você viria jantar comigo.

- Ela gosta mesmo de mim.

- É. - ela leva o olhar até suas mãos e fica encarando-as por longos segundos.

Adele tira as travessas de dentro do forno e as coloca em cima da mesa, assim que ele ergue seu olha para mim seu telefone toca. Ela olha assustada para a tela.

- Só um minuto. – ela faz o 1 com o dedo e sai em direção a sala.

Por Adele

Meu coração quase salta pela boca quando vejo o nome de Jonathan na tela do celular, Simon não pode ficar sabendo sobre meu trabalho.

- Só um minuto. – saio da cozinha indo em direção a sala, a ligação está prestes a cair quando eu finalmente atendo.

- Adele?

- Oi.

- Como você está?

- Bem, talvez mais vigiada que o necessário, mas bem.

- Você já sabe o motivo dessa ligação, não é mesmo?

- Sim sei – respiro fundo – eu ainda não tenho uma resposta, não sei se consigo.

- Se isso servir de conselho, se tem uma pessoa que consegue fazer isso é você, acredite, nunca vi ninguém tão competente quanto você.

- Obrigado Jonh, quanto tempo eu ainda tenho pra pensar?

- Até amanhã, preciso dar a resposta a ele.

- Então amanhã lhe darei a resposta.

- Pensa bem ta, até amanhã. – Desligo o telefone e ele desliza no suor das minhas mãos, passo a palma sobre minha testa e a sinto molhada.

- Deus, eu preciso resolver isso. – os pensamentos escapam da minha cabeça e sem nem ao menos perceber, começo a falar em voz alta.

- Você está bem? Parece um pouco pálida. – Simon está encostado sobre a porta da cozinha e caminha em minha direção segurando em meus braços.