Capítulo 15

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Estava feliz, pois havia visto meu pai novamente e pude dizer o quanto o amo, junto com ele estava uma mulher linda, pude notar o quanto eu me parecia com ela, não pude conter a emoção ao ouví-la me chamar de filha. Era Elizabeth minha mãe, lembro-me do meu pai me dar algum sermão também, fiquei triste ao saber que estavam decepcionados comigo, então prometi a mim mesma que mudaria, se é que teria essa chance novamente.

Aquela forte luz branca me cercava a todo instante, mal podia enxergar alguma coisa a minha frente. Me deparei mais uma vez com ela vindo em minha direção, e antes que ela tentasse colidir contra mim tentei de todas as formas abrir a porta do carro mais não dava tempo. Era em vão, ela me pegava em cheio e eu podia sentir uma dor indescritível no meu corpo, junto com uma dor horrível de cabeça. Fui abrindo os olhos devagar e aos poucos aquela luz branca ia diminuindo se tornando mais escura.

"Vamos com calma"

"Meu Deus ela ainda está viva, ajudem aqui, vamos tirar ela das ferragens."

" Foi um milagre ela não ter morrido, pelo estrago que o carro ficou não era pra ela estar respirando."

Podia ouvir essas frases ecoarem na minha cabeça a todo instante, quando finalmente minha visão limpou pude me certificar que estava em um quarto de hospital. Aparelhos me rodeavam e um tubo mantinha-se preso a minha boca, era o que me ajudava a respirar. Sentia como se um trator tivesse passado sem dó por cima do meu corpo me deixando estraçalhada, parecia também que havia levado uma surra de uma multidão.

- Taylor? - uma voz suave me chamava.

Mantinha os meus olhos fixos no teto, não conseguia olhar para os lados e nem me mexer, ainda estava sonolenta, era como se não tivesse dormido tempo suficiente.

- Vai ficar tudo bem! - a voz tornava a falar tranquilamente.

- Ela acordou? - em instantes um rapaz todo de branco se pôs no meu campo de visão e colocou uma lanterninha em meus olhos.

Aquilo me fez gemer de dor de cabeça, já não bastava a luz branca forte que me perseguia - Pode se declarar um milagre Senhorita Smith, nunca tivemos um caso assim antes

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Aquilo me fez gemer de dor de cabeça, já não bastava a luz branca forte que me perseguia - Pode se declarar um milagre Senhorita Smith, nunca tivemos um caso assim antes.

- Vou avisar os demais. - a voz suave anunciou se retirando.

- Vamos fazer mais alguns exames tá? Isso pode levar alguns dias até que esteja pronta para sair dessa sala e ir para um quarto mais confortável. - ele sorriu.

Mais uma vez adormeci, ainda me encontrava muito cansada. Por um instante pude ver Hayley correndo em minha direção, ela sorria, aparentava estar feliz. Ao me surpreender com um abraço nós caímos juntas em um campo florido, em seguida ela levantou-se e me estendeu uma das mãos para me ajudar a levantar, mas eu não conseguia, mesmo fazendo forças não conseguia me levantar novamente.

Acordei com algumas pessoas a minha volta, estavam de branco, faziam anotações e conversavam a alguns centímetros de mim. Dessa vez não estava com tantos aparelhos como da última vez em que acordei, e no lugar do tubo agora havia uma máscara de oxigênio.

Que Sorte a Nossa (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora