- Steban! - chamei ao chegar no estacionamento, mas não obtive resposta - STEBAN! - gritei agora o assustando.- Ôh, me desculpe Senhorita... - ia dizendo, mas logo o cortei.
- Taylor, apenas Taylor já te disse isso. - o interrompi brava - Dá pra me tirar daqui ou vai ser difícil?
- Hayley não irá nos acompanhar Senho... Taylor? - perguntou corrigindo em seguida.
- Taylor! - a ouvi gritar enquanto vinha em minha direção correndo.
Respirei fundo e tentei contar até dez, mas no oito ela estava bem perto de mim.
- Taylor o que viu eu posso explicar. - disse com a voz cansada.
- Explica. - a encarei de baixo pra cima.
- Ele é um amigo da faculdade, nunca houve nada entre a gente, ele chegou do nada com uma conversa de que sempre me amou desde que me viu e não sabia como falar aquilo, que gostaria de ter me convidado para o baile... - explicava ela.
- Me poupe dos detalhes. - a interrompi.
- A questão aqui é que aquilo não significou nada, imagino o quanto esteja nervosa e... - tentou novamente.
- Sim eu estou muito nervosa, e a questão aqui é o que você fez para impedir aquilo? - disse a interrompendo novamente.
- Eu não correspondi, droga Taylor foi ele quem me beijou se viu sabe que a culpa não foi minha, é você que eu amo. - murmurou em tom de voz alto.
- Entra no carro. - pedi ainda irritada.
- O que? Pra que? - perguntou confusa.
- Entra na porcaria do carro! - exclamei.
- Não! Não fala assim comigo. - retrucou - Essa era pra ter sido uma noite perfeita e olha a merda que se tornou.
- Fala como se a culpa fosse minha, culpe seu querido amiguinho. - debati no mesmo tom.
- Quer saber cansei.. - ela disse quase num sussurro, virou as costas e saiu andando.
- Aonde você vai? - perguntei a olhando ir.
- Vou pro inferno, vê se consegue me encontrar lá. - respondeu grossa ainda andando.
Dei um soco na lataria do carro furiosa, Steban assustou-se ao ouvir o barulho, logo tratou de me ajudar a entrar no carro e me levou pra casa. Fui o caminho inteiro me culpando por ter estragado a noite dela, mas sabia que a culpa não era inteiramente minha, pedi para que ele demorasse quanto tempo quisesse para me deixar em casa precisava esfriar a cabeça. Minutos depois ao chegar em casa ele me ajudou a entrar e logo dei de cara com Victória que me olhava com uma cara nada amigável, pelo visto já sabia que algo havia acontecido, como ela sabia? Não fazia idéia.
- A noite foi ótima Taylor? - perguntou em tom irônico.
- Foi um fiasco. - resmunguei sem encara-la.
- Jura? Por que você não consegue se controlar? Devia ao menos tê-la deixado explicar. - indagou me olhando.
- Então já sabe o que houve e eu a deixei se explicar. - debati agora encarando seus olhos.
- Deixou mas continuou fazendo insinuações como se ela tivesse gostado de ter a noite destruída por vocês dois. - debateu.
- Nós dois? A culpa é toda dele. - repreendi.
- E do seu ciúmes. - corrigiu.
- Aé? Como reagiria se estivesse no meu lugar? Quer saber não vou discutir. - respirei fundo - Como soube?
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Que Sorte a Nossa (Romance Lésbico)
Любовные романыSe você for uma pessoa de sorte, um dia você ainda vai conhecer alguém que vai ser o divisor entre o antes e o depois desse dia. Taylor uma garota cheia de problemas quando se trata de família, no amor nunca teve tanta sorte de conhecer alguém que l...