Capítulo 12

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Algumas semanas depois...

Semanas se passaram e muita coisa mudou, agora comando todas as empresas multinacionais do meu pai ou pelo menos tento. Toda mídia se envolveu nesse assunto, espalhando por todo o mundo quem era a nova herdeira das empresas Smith, meu rosto ficou estampado por vários lugares, despertando assim aqueles que se diziam ser da minha família. Inclusive aquela que se dizia irmã do meu pai havia marcado um encontro comigo para uma conversa, eu de princípio hesitei em aceitar, mas logo arrumei um espaço na minha agenda para encontrá-la. Não vejo Hayley desde aquele mal entendido com a foto, Jhoe também sumiu, talvez já sabe a merda que vai dar quando encontrá-lo, pois ainda não me esqueci do que ele fez e estou na seca para pegá-lo. Coloquei um dos melhores detetives para rastreá-lo e trazê-lo até a mim, se caso ele se negar a isso eu mesma tratarei de cuidar disso pessoalmente.

Tenho tentado esquecer Hayley, mas meu interior afirma que talvez eu jamais consiga isso, me proíbo de esquecê-la. Por várias noites parei em frente à sua porta e fiquei horas observando sua casa na intenção de vê-la, mas eu não conseguia encontrá-la em casa, então fui também para sua faculdade a vi pouquíssimas vezes depois do ocorrido.

Por várias noites liguei para o celular dela apenas para ouvir sua voz, ela atendia, mas eu não dizia nada. Como conseguia que ela não soubesse que era eu? Comprei um celular novo e acabei perdendo o antigo número, mas mantive o número dela gravado no celular novo.

Como hoje não fui a empresa estava vestida como sempre gostei de me vestir, não gostava dessas roupas mais formais, fui ao encontro da minha suposta Tia em um Caffe na cidade, deixei o motorista apenas a disposição de Victória e Tracy, pois havia comprado um carro pra mim e gostava de sair pela cidade sozinha. Entrei no estacionamento do Caffe e em poucos minutos estava a caminho da porta, odiava esses lugares com sininhos, pois era o aviso de que havíamos chegado, aí todos olham pra você.

- Taylor? - perguntou em uma voz delicada ao me ver, apenas assenti com a cabeça - Sente-se. - ela apontou para a cadeira a sua frente - Você parece muito com sua mãe pelo que sei, mas tem a personalidade forte do seu pai.

- Conheceu minha mãe? - perguntei ao sentar-me.

- Não, vi apenas uma fotografia. Morei minha vida inteira na Itália, sai de casa muito cedo, não foi apenas seu pai que sofrera com a pressão familiar. - explicou.

- Ele nunca me falou de você. - indaguei a olhando.

- Não éramos tão próximos assim, desde pequeno seu pai acompanhava o nosso pai em negócios e esses assuntos demais, para quando crescesse pudesse assumir esses bens. Mas houve um grande conflito entre os dois quando ele se apaixonou por Elizabeth, fiquei sabendo de poucas coisas enquanto estive na Itália. Inclusive não sabia de sua existência, quando a morte de seu pai saiu em todos os noticiários me perguntei quem assumiria todo seu patrimônio. Foi quando você resolveu aparecer nas mídias e assumir todo esse papel, te vi pela primeira vez estampada na TV da minha sala. - explicou, seu sotaque italiano invadia as palavras, mas era gostoso conversar com ela, apesar de não conhecê-la muito bem.

- Demorei muito por não saber por onde começar, nunca acompanhei Papai em seus negócios, ele até que insistia, mas eu não gostava muito disso. - comprimi os lábios desviando o olhar.

- O que está achando disso tudo? - perguntou curiosa.

- O que está achando disso tudo? - perguntou curiosa

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Que Sorte a Nossa (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora